a bela adormecida; ji.kook version

prison du prince {08}

Jungkook assobiava, animado, enquanto galopava em direção ao chalé do lenhador. Não podia esperar para ter o corpo pequeno e curvo do ômega em seus  braços, totalmente a sua disposição e vontades. Para que somente ele fosse capaz se sentir seu aroma estonteante, e que assim pudesse tomá-lo com um beijo e marcá-lo como seu.

Ao chegar, estranhou um pouco a escuridão, mas ainda assim, pôs no rosto seu melhor sorriso e endireitou a roupa e os cabelos, dando batidas na porta.

— Entre. — alguém o convidou do lado de dentro, mas ele estava tão ansioso que nem mesmo reparou não ser a voz melodiosa do ômega. Obedeceu, empurrando a porta de madeira e encontrando somente aquela escuridão cegante. A porta bateu sozinha, alertando-o, e assim foi atacado e preso por diversas cordas. Tentava lutar para libertar-se, mas haviam muitos homens ali. Teve a boca tapada por um pano, finalmente domado pelos intrusos.

Malévola se aproximou de si, e ergueu a vela que segurava em direção ao rosto do alfa, que carregava uma expressão assustadora, os olhos antes negros como a noite brilhando em vermelho-fogo.

— Mas que agradável surpresa. — o analisou por completo, enquanto o peito dele subia e descia descontrolado, entregando sua irritação. — Eu armo uma rede para um camponês e veja só, agarro um príncipe! — curvou-se até encontrar seu rosto, enquanto Jungkook se afastava, enojado e irritado. Ao ouvir sobre seu pequeno ômega, tentou avançar, grunhindo em direção à mulher, sendo segurado com mais força e afastado dela. — Levem-no daqui. Mas gentilmente, eu tenho planos para o nosso real hóspede. — ordenou, sorrindo diabolicamente, e assim os servos fizeram. Jungkook ainda relutava em seguir, mas era forçado pela quantidade de homens ali.

As fadinhas finalmente chegaram, mas o chalé já estava vazio. Encontraram o chapéu do príncipe no chão, soltando uma exclamação de espanto.

— Malévola! — exclamaram juntas.

— Pegou o príncipe. — Primavera as olhou, assustada.

— E na montanha proibida...

— Mas nós não vamos, não podemos! — Fauna lembrou-as.

— Podemos e vamos! — Flora disse confiante, incentivando-as.