la malédiction devient réelle {07}

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Enquanto isso, as três boas fadas caminhavam pela floresta junto a Jimin, guiando-o para seu novo lar, olhando ao redor a todo tempo para garantir que ninguém as visse. O menino tristemente as acompanhava, sendo cercado pelas mesmas em forma de proteção. Não tardaram a chegar ao palácio, entrando pelos fundos para serem mais discretas.

Começaram a subir os lances de escada, até finalmente adentrar no quarto destinado ao menino, já todo pronto e somente esperando seu mais novo residente.

— Muito bem, entre meu querido. — Flora guiou-o pela mão até que ele estivesse dentro do quarto. — Feche a porta, Primavera. Flora, feche as cortinas. — e assim elas fizeram.

— Agora, meu bem, se aqui você se sentar. —retirou a capa que cobria o pequeno corpo do menino, enquanto ele sentava de frente a uma penteadeira com um grande espelho. — Um último presente, querido, queremos lhe dar. — anunciou, com um sorriso fraco no rosto. — O símbolo de sua realeza. A coroa de tanta graça e beleza. — e assim uma ela surgiu. Flora a pegou, indo em direção a ele e pousando-a nos fios dourados de Jimin. — De seu direito e dignidade. — sorriu, enquanto o menino lançava um olhar triste ao espelho a sua frente, em seguida começando a chorar novamente, escondendo o rosto nas mãos gordinhas.

— Não chore. — Fauna tentou consolá-lo, sendo parada por Flora.

— Venham. Vamos deixá-lo por um momento a sós. — chamou-as, com um sorriso triste, sendo seguida pelas demais até que deixassem o estabelecimento.

— Foi o moço que conheceu. — Primavera afirmou, ao estarem do lado de fora.

— E agora, o que vamos fazer? — Fauna suspirou.

Dentro do quarto, na lareira acesa, o fogo subiu até apagar, e Malévola surgiu na escuridão, deixando visível somente a luz esverdeada de seu cajado. Em seguida sumiu novamente, e somente a luz ficou, chamando atenção do pequeno, que secou o rosto e endireitou as mangas do belo terno azul bebê, levando o olhar naquela direção. A luz parecia hipnotizá-lo, pois sem seu consentimento, as pernas seguiram na direção.

— Não sei porquê casar com um príncipe! — Primavera estava irritada.

— Isso não nos cabe decidir, querida. — Fauna respondeu.

Jimin continuava a seguir aquele ponto verde, já completamente fora de si. Os pezinhos pequenos atravessaram a antes lareira, que agora abriu-se, formando uma espécie de túnel.

— Melhor falar com o rei Chanyeol sobre o rapaz. — Fauna disse, enquanto Flora andava nervosa de um lado para o outro.

— Ora, por que não? — Primavera assentiu.

— Ouçam. — Flora grudou o ouvido na porta, assustada. — Malévola! — alertou-as. — Jimin! — adentraram no quarto, em busca do pequeno, e chegaram somente para vê-lo no final daquele túnel, que fechou-se, impedindo a entrada de mais alguém.

Jimin começou a subir lentamente um longo lance de escadas, ainda guiado pelo ponto esverdeado, a única luminosidade presente no ambiente. As vezes tentava tocar, mas a pequena chama se afastava de si, impulsionando-o mais para frente, cada vez mais perto de realizar o que Malévola tanto idealizou.

As fadas tentavam empurrar a parede da lareira e fazê-la ceder, completamente sem sucesso. Com ajuda de sua mágica, Flora novamente abriu a passagem, e as três se separaram para buscar o menino em meio a escuridão. Quando não o encontraram, correram para o último lugar que sobrou, o mesmo lance de escadas, ansiosas para encontrar o menino e o protegerem.

Jimin continuava a subir e subir, até que uma pequena porta foi avistada. Dentro do pequeno cômodo a qual entrou, a chama finalmente se desfez, dando lugar a uma roca de fiar, que continuava a brilhar do mesmo modo diabólico. O ômega guiou a mão pequena até estar diante do fuso, tentado a tocar naquilo.

a bela adormecida; ji.kook versionWhere stories live. Discover now