A vida pode ser muitas coisas: boa, ruim; chata, animada; feliz, triste; justa, injusta; uma completa maravilha ou uma completa desgraça. Acho que nunca é uma coisa só. É sempre uma mistura. Nunca "oito ou oitenta", mas sempre oito e oitenta. Todos...
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N/A: Me avisem caso esse capítulo seja um conteúdo sensível ou possa ser para alguém. Eu acho ele levinho, por isso não coloquei aviso de gatilho.
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Percebam que já se passaram 6 meses do prólogo até aqui.
Já são 5 anos desde a 4° guerra ninja; Ninguém casou ou tá grávida, pelo amor de deus, vamos desenvolver os relacionamentos (pelo menos nessa fic); Sasuke ainda em redenção (ou só viajando pelo mundo ninja mesmo em missão, não vou desenvolver ele muito); Pais da Sakura vivos (mesmo que não apareçam muito/quase nadica de nada); Basicamente o resto tá igual o Universo Naruto mesmo.
Betado em 02/04/2021 por
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I
Atualmente
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Centro Psicológico Integrado
Hospital de Konoha
Terça-Feira, 21 de Março, 10:45h
— As únicas lembranças boas da minha vida, digo, quando eu, realmente, era feliz sem muito esforço e sem muitas preocupações, são de quando eu tinha uns... — cerro os olhos, me concentrando em lembrar de memórias tão distantes — Não lembro quantos anos ao certo, mas eu era bem jovem. E levando em conta que, quanto mais crescemos, mais nos esquecemos da primeira infância, não sobrou muita coisa para guardar — paro por alguns minutos, digerindo o que eu mesmo acabei de falar. Autoconhecimento é: ser fácil de admitir em sua mente, mas perceber o peso quando fala em voz alta.
— Eu revivi aquela cena por muitos anos. Antes, era nítido, mas depois que reencontrei ele e... digo, reencontrei ele em uma "experiência pós-morte" — faço aspas com os dedos — E o perdoei, agora, só é um flash. Mas, quando era nítido, eu parecia sofrer menos. Não sei explicar. Nos primeiros anos era difícil, mas, como sempre estava na minha mente, a dor era constante. Agora, que os flashes aparecem quando bem entendem e se misturam com outros... traumas, é mais... mais assustador — solto o ar, lentamente — Aterrorizante, na verdade.
"Eu durmo poucas horas, não posso nem dizer por dia — rio fraco — Porque eu tenho a sensação que, caso eu durma, esse lapso de memória vai ocorrer e, nessas horas... — balanço a cabeça — Sinto que não merecia estar aqui."
— E o que você vê nesses lapsos?
Fico em silêncio por incontáveis minutos, olhando para um ponto fixo no chão, a cabeça baixa e os ombros curvados para frente.