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WLLIE FORD.

Durante toda trajetória Amélia não me dirigiu nenhuma palavra, apenas parecia estar bem longe com o seus pensamentos e por mais que eu estivesse magoado tentei fazer a coisa certa.

— Você está bem? — Ela me fitou com o seus olhos melancólico e lacrimejando.

— Eu não entendo Will, porque os meus pais por todo esse tempo não me procuraram? Estou farta disso, esses pensamentos só estão servindo para me trazer ainda mais dor e cada dia estar sendo mais difícil supera-las. — Indagou confusa. Os meus pais que já não são mais os meus pais, estão mortos! Me tornei uma prissioneira onde vivi os meus piores pesadelos, logo mais fui salva pelos meus pais biológicos que me levaram à um lugar e me fez aprender á subordinar pessoas, manipular, cometer assassinatos, lutar artes marciais e outros fatores que eu jamais pensei que fosse cometer algum dia, minha vida era normal até um certo ponto e ágora eu já nem sei mais quem eu sou, talvez fosse uma pessoa horrível que cometeu coisas horríveis. — Acariciei o seu rosto. Pensei que as minhas memórias iriam me trazer coisas boas mais só oque tem me trago é repulsa e escuridão.

— As vezes, se permitir lembrar das memórias do passado é o melhor jeito de encerrar a questão. — Meus olhos caminharam profundamente ao seus. Amélia tem que descobrir o jeito certo de conseguir o controle da sua vida. — Ela se reencostou sua cabeça no meu ombro e chorou em prantos.

— Eu só quero que isso acabe Will. — Susurrou.

— Vamos embora.

— Oque? — Murmurou baixo.

— Podemos reconstruir nossas vidas em outro país.

— Will mas tudo que você conquistou seu trabalho, não é tão simples.

— Tenho outras empresas espalhadas pelo mundo ou se esqueceu? — Ela Sorriu.

— Você faria isso?

— Sem nem pensar duas vezes.

— Mas pra onde iremos?

— Podemos escolher isso juntos, feche os olhos e me dê seu dedo.

— Oque estar fazendo?

— Confie em mim! — Segurei o pingente mapa mundi e girei o globo. Pode abrir. — Avisei enquanto nossos dedos estavam apontados para algum lugar desse mundo, Amélia encarou por alguns segundos e sorriu.

— França.

— É justo não?! — Sinto seus abraços me apertar fortemente.

— Eu sempre quis ir a França.

— Podemos partir amanhã. — Ela assentiu com a cabeça.

( Livro 02) Me Descobrindo Aos Poucos ! - Concluído.Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon