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AMÉLIA SULLIVAN.

Havia inúmeras pessoas para o leilão e isso muito me alegrou, por perceber que no final traria um ótimo recursos ás crianças órfãs.

— Willie Ford. — Sons de passos se aproximaram do local e ao me virar deparei com uma mulher alta, magra, cabelo curto e loiro. Avistei de relance e captei de que era bastante bonita.

— Fico feliz que tenha vindo e acompanhado. — Pronunciou revirando o seus olhos.

— Oi Avery. — Eles se abraçaram.

— Eu estive cogitando em dar uma passada rápida no seu escritório para lembra-lo do evento e dizer um oi,  Mas com a organização do leilão fiquei sem tempo.

Que bela desculpa, não era mais fácil dizer que queria ir ve-lo?!

Sinto uma de suas mãos grandes e firmes segurarem meu quadril me fazendo tremer, frenético me precionou contra o seu corpo.

— Gostaria de lhe apresentar uma pessoa, Amélia Sullivan. — Willie me lançou um olhar cheio de expectativa e curiosidade.

— É um prazer conhece-lá querida! — Seu sorriso era farsante e cheia de ciúmes.

— Tem algumas pessoa que eu quero lhe apresentar Amélia, vamos? — Assentir com a cabeça e ele fitou seus olhos a Avery.

— Se nos dêem licença, nos vemos no final do evento.

— Fiquem a vontade.

— Quem é ela? — Entusiasta perguntei.

— Avery Bittencourt, a filha mais nova do Emanuel Bittencourt o tal responsável pela a realização do leilão e pelo oferecimento dos bens e produtos.

— É um trabalho surpreendente.

— Vamos? Já vai começar. — Nos dirigimos até o salão. Willie saudou algumas pessoas e logo depois fomos nos assentar.

— Boa noite. — O homem de meia idade, cabelos grisalhos pronunciou ao microfone. Agradeço a todos por terem vindo não sabem como esse trabalho tem sido valioso para as nossas crianças. — Lançou um sorriso jovial. Para os que estão vindo pela primeira vez sejam muito bem vindos e sintam-se-se a vontade para dar o seus lances, sem mais delongas vamos ao que interessa. Temos aqui o nosso primeiro ítem, um lindo anel luxuoso com pedra natural rosa e zircônias pretas folheado em ouro 18k. — Ele apresentou o produto e era realmente muito lindo. Começaremos dando um lance de um milhão e quatrocentos alguém dá mais?

— Dois milhões. — Ouço uma voz atrás de mim.

— Dois milhão e meio. — Uma senhora que estava ao meu lado levantou a mão e acenou.

— Dou-lhe uma, dou-lhe duas e dou-lhe três, vendido! — E as palmas foram abafadas.

O leilão estava durando por mais de uma hora e eu pra falar a verdade já estava ficando exausta em ter a minha bunda pregada na cadeira.

— Oque você achou daquele colar? — Will tirou a minha atenção me fazendo olha-lo.

— Bonito. — Respondi simplesmente, mesmo que quisesse mostrar o quanto aquilo era maravilhoso.

— Duzentos e oitenta e nove mil. — Ouço a voz do Will dizer, olhei em sua direção e ele sorriu.

— Um milhão, duzentos e noventa quatro mil. — Alguém gritou ao fundo.

— Um milhão, duzentos e noventa quatro mil? — Perguntou o loiloeiro um tanto inusitado. Eu estou supreso, creio que ninguém dará um lance maior do que isso então vendi.. — E antes que ele pudesse terminar a sua fala, o Will respondeu.

— Seis milhões, setecentos e oitenta mil. — As pessoas observavam o Willie espantados.

— Dou-lhe uma, dou-lhe duas..

— Nove milhões, oitocentos e noventa mil. — Ele anunciou com um sorriso malicioso nos lábios.

— Esqueci isso o Will é só um colar. — Pedi calmamente mais ele nem se quer deu ouvidos.

— Doze milhões, quatrocentos e quarenta e sete mil.

— Vendido ao senhor Willie Ford. — E as palmas se duplicaram.

— Não devia ter feito isso, aquele homem estava lhe desafiando. — Falei-me apreensiva.

— Acontece é que eu não gosto de desafios e muito menos de perder. — Will se vangloriou enquanto o homem o fuzilava pelos olhos.

— Se conhecem? — Perguntei com a voz pávido.

— Acabei de conhecer.

O leilão havia encerrado mas o evento contínuo, estávamos conversando e tomando whisky quando o senhor Bitencourt se aproximou.

— Ainda não tive a oportunidade para sauda-los, feliz por terem vindo.

— É sempre uma honra. — Will respondeu.

— E essa bela moça, sua namorada? — Seus olhos examinou toda parte do meu corpo.

— Uma amiga!

— É um prazer conhece-lá, Emanuel Bittencourt.

— Amélia Sullivan, o prazer é todo meu. — Beijou suavemente a palma da minha mão.  

— Encantado. — Seus olhos me fitaram com desejo e eu corei.

— O senhor tem feito um trabalho surpreendente e notável, parabéns!

— Sem vocês, este trabalho simplesmente não existiria então parabéns a nós! — Rompeu em riso. E acho que isso lhes pertencem. — Emanuel lhe entregou o colar ao Will que o mesmo pegou severamente.

— Obrigada. — Falei-me com um sorriso singelo.

— Desponha, vou deixa-los a sós mas aproveitem a noite.

— Faltava pouco pra quebrar a cara daquele presunçoso. — Willie disse enfurecido. 

— Porque? Ele foi tão gentil. — Falei-me invasiva.

— Gentil? — Elevou a voz irrado. A por favor Amélia, o cara só faltava se masturbar em nossa frente.

— Não estraga o momento.

— Comprei pra você, posso? — Assentir com a cabeça quando percebo suas mãos empurrarem meus cabelos para frente, logo após sentir o toque do seus dedos no meu pescoço e me congelei.

— É lindo.

— E em você ficou deslumbrante.

— Obrigada Will, eu amei.

( Livro 02) Me Descobrindo Aos Poucos ! - Concluído.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora