( Livro 02) Me Descobrindo Aos Poucos ! - Concluído.

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AMÉLIA SULLIVAN.

Logo depois de ter deixado Kurt no hotel decidir que iria para a empresa trabalhar, estar ao lado do Will me faz bem e nesse momento eu não queria ter me afastado nem um segundo se quer.

Passei pelos seguranças e me dirigir até o seu escritório, não sei se me olhando seria um tanto maravilhoso como pra mim, pensei em bater porém não obdeci meu subconsciente, abrir a porta e Avery estava alí literalmente se esfregando ao meu namorado.

— Amélia. — Proferiu desapontado.

— Oi fofa, nos vemos em outra hora. — Sorriu para o Will e afastou-se.

— Amélia eu posso explicar, não foi nada disso que você estar pensando a Avery veio até aqui e..

— Estar tudo bem Will, confio em você!

— Sério?

— Sim, sei como Avery é.

— Que alívio! — Ele sorriu beijando meus lábios. Achei que não viria trabalhar hoje.

— Decidir vim!

— E quanto ao Kurt?

— Se hospedou em um hotel.

— Eu disse que não seria preciso, poderia ter ficado com a gente.

— Sim você falou, mas não iríamos ficar muito a vontade tendo o Kurt conosco.

— Pensando por esse lado, não mesmo! — Meus braços envolveram seu pescoço e então nos beijamos docemente.

— Desculpe atrapalhar esse casalzinho tão bonito mas Will, estar aqui oque me pediu.

— Ótimo Roman. — Peguei de sua mão.

— Não creio que acharão algo nessas gravações, estive pesquisando e nenhuma características como havia mencionado.

— De qualquer forma daremos outra verificada.

— Fiquem a vontade!

— Oque é isso? — Indaguei confusa.

— As filmagens do noivado, assim podemos tentar encontrar esse homem que você disse.

— Isso é perfeito Will. — Os vídeos rodavam naquele laptop e não tínhamos achado nada ainda.

— Espere, seria esse homem? — Will me tirou dos meus devaneios.

— Sim é ele. — Indaguei inquieta.

— Preciso fazer algumas ligações. — Ele pronunciou tirando a selfie e se afastando.

Me assentei ao sofá esperançosa, confusa e amendrotada, não sei que tipo de monstro estaremos enfrentando mas seja qual for, teríamos que estar preparados!

— Chegaram notícias mas não são nada boas.

— Me diz? — Proferi agoniada.

— Esse anormal é conhecido como Carson um dos mais perigosos e procurado por toda cidade, tem por fixa criminal de exploração sexual, escravidão e tráfico de drogas.

— Que lunático.

— O cara é demente, promete um trabalho numa terra onde os salários são altos, mas colocam suas vítimas numa rede de exploração sexual e escravidão. As vendem no preço de oitocentos á um milhão e meio, a polícia afirma que ainda não sabem quem são ou de onde são seus potenciais compradores.

— Temos que coloca-lo na prisão.

— Você não estar pensando em..

— Sim.

— Amélia, não!

— Eu irei encontra-lo e o impossibilitarei que machuquem mais pessoas.

— A outros meios de fazermos isso e não será te deixando encontrar com esse bárbaro.

— Os outros meios que existem os policiais não conseguiram, ágora é a minha vez de tentar.

— De maneira nenhuma! — Disse em um tom brusco.

— Eu não posso ficar de braços cruzados Willie, não depois de saber da verdade, esse cara tem que pagar! Só Deus sabe se eu não fui uma de suas vítimas.

— É perigoso Amélia, você não pode estar falando sério.

— Sim Will, eu estou.

— Isso é suicídio.

— Não se eu souber me cuidar.

— As vezes você é tão teimosa. — Will estava irritado, falo isso porque a suas mãos estavam bagunçando seus cabelos.

— Confie em mim e mantenha a calma.

— Droga Amélia. — Seu tom foi rude. Como posso me acalmar se eu só consigo imaginar minha namorada entrando na cova dos leões. Se os policiais não o pegaram até hoje é porque eles são inteligentes o bastante para não serem pegos, esses malucos são loucos, psicopatas não está raciocinando bem.

— Está decidido irei atrás desse carrasco e custe oque custar o encontrarei, colocarei na prisão ele e todo o seu bando de lunático.

— Então eu vou junto.

— Não, você não vai. Preciso fazer isso sozinha.

— Nunca te deixarei ir sozinha, se deseja tanto achar esses desgraçados então eu terei que ir junto e fim de papo.

— Está bem!

— E eu sei como encontra-lo.