Cinco anos se passaram desde a partida de Wonwoo. Ninguém acreditaria que depois de tanto tempo iriam encontrar quem achavam estar morto andando pelas ruas totalmente diferente do que um dia já foi, repleto de tatuagens, piercings, com dois filhos e...
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03/01/23 Mansão Jung
Wonwoo saiu bem cedo de casa, as crianças ainda dormiam tranquilamente em seus quartos quando o Jung se foi. Mingyu era o único acordado quando Taeyong chegou quase desmaiando de sono.
— Oi Gyu. — diz Chanyeol.
— Oi Chan.
— O Taeyong não dormiu muito então você pode deixá-lo descansar um pouco. — e sinalizou a criança que estava escorada no pai para não cair.
A verdade era que Taeyong não tinha conseguido pregar os olhos durante a noite. O pequeno Jung Byun queria muito saber o que estava acontecendo com seu tio Lele, mas seu pai não o contaria, e ele sabia disso.
— Claro, vou levá-lo até o quarto do Jae para que durma mais um pouco. Pode ir agora Channie. — e pega a mochila que o mais velho carregava.
— Até mais tarde filho. — diz o Jung ao beijar a testa da criança.
— Tchau papai.
Tae andou meio cambaleando até o Kim, que o apoiou rapidamente. Taeyong precisava dormir, como precisava.
Mingyu levou a criança até o último andar, precisamente até o quarto de Jaehyun, e deixou que ele continuasse sozinho a partir dali. Tae abriu a porta do quarto com calma, não queria acordar o amigo, sabia que o Jung tinha sono leve e a última coisa que queria era interromper o único momento de descanso que a mente de Jaehyun tinha.
Com delicadeza Taeyong deixou sua mochila no sofá que havia ali, e caminhou a passos lentos até a cama elevada, subindo os degraus com cuidado para que a madeira não fizesse barulho. Jaehyun estava encolhido como uma bolinha, virado na direção do Byun, e para Taeyong foi adorável ver biquinho que o amigo exibia.
Taeyong tentou fazer todos os próximos movimentos com calma, mas assim que colocou o braço na cama os lindos olhinhos de Jung Jaehyun se abriram e um sorriso brilhante surgiu em seus lábios.
