Morte

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S/N

Morte

Pensar, competir e conquistar! Penso em como essa frase continua em minha mente, enquanto estalava meus dedos inquietantes e sem perceber discretamente sugava o ar junto a saliva fazendo um som estranho.

- Para com isso! - O chefe de polícia ordena enquanto adoça seu café aguado, se sentando na fileira de cadeiras paralelo a mim. - Você não está armando peçonha ou bufando como um gato. - Eu o ignoro.

Estou nervosa, não consigo evitar. Eu tento me concentrar e forçar, mas era em vão. Nenhuma lágrima pairava em meus olhos e eu só me preocupo com o que mamãe iria pensar.

- Vou a lojinha, quer algo querida? - Meu avô questiona com um toque em meu ombro, mas antecipadamente nego com a cabeça.

- Espere vovô! - Exclamo, levantando depressa. - Eu vou junto!

Perda de tempo! Uma vendinha inútil, com uma atendente de caixa antipática e inútil.

- É só isso? - Pergunta escrachada, lixando as unhas e mascando um chiclete nojento.

- S-só... espere! Também quero um daquele! - Aponto para o biscoito Oreo sabor wasabi.

Sentada em uma mesa velha da conveniência, enquanto vovô comia seu sanduiche sabor "colesterol" eu junto todos os recheios os raspando em um guardanapo.

- Querida, isso não me parece muito saudável. - Afirma.

- Olha quem fala! - Dito os engolindo com ânsia. - E aí? Eu estou chorando?

- Não, mas está bem vermelha e seu nariz está escorrendo. É nojento garota... por que fez isso?

Antes de conseguir responder em um supetão regorjeie-o o recheio verde sobre o chão.

- Puta merda garota! - Dita a caixa saindo da loja.

- Eu avisei. - Diz vovô se sentindo o dono da razão.

- Fica quieto vovô! - Anseio com decepção.

- Pelo menos agora seus olhos estão lacrimejando, sua má educada. - Retruca.

- Eu disse que iria dar certo! - Tento finalizar como vitoriosa.

Voltando para sala de espera avistamos minha mãe junto de Frei, em uma breve discussão sobre o mesmo ter ligado para nossa tia Li, avisando sobre o ocorrido. Minha mãe parece incomodada ao saber da vinda da mesma para Coréia, mas logo se rende a aceitar. Afinal a vinda de sua irmã era inevitável.

N2O DNAWhere stories live. Discover now