Eleanor Collins

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Eleanor P.O.V

- Nick -minha voz ecoa pela casa vazia-

Com a arma em punho checo todos os cômodos do longo corredor.

- Els... -o chamado vinha mais como um gemido do último cômodo no final corredor-

Ao entrar no cômodo me deparo com a cena do meu parceiro jogado no chão todo ensanguentado com o rosto deformados pelos hematomas.

- Você não chegou a tempo, Els... não me salvou.

- Eu sinto muito Nick -falo em prantos- eu não queria...

Abri meus olhos e me sentei na cama.
Outro pesadelo com aquela noite. Eu estava suada e com o corpo trêmulo, olhei para os lados observando o quarto de hotel no qual eu havia me hospedado na madrugada passada.

Olhei para o relógio que estava sobre o criado bem ao lado da cama, marcavam 7:30 A.M. Três horas de descanso depois de uma difícil caçada e algumas horas de estrada.

Eu estava em Chicago para resolver um caso... nem sabia se era o meu tipo de caso mas resolvi conferir. Nove pessoas desaparecidas em menos de um mês, aparentemente nenhuma ligação entre elas, nenhum corpo encontrado, nenhuma câmera de segurança, nenhuma testemunha. Nada. Absolutamente nada. Elas simplesmente tinham desaparecidos.

Eu estava perdida como cega em tiroteio mas iria até a casa da família dos desaparecidos pra ver se encontrava alguma coisa.

Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal antes de tomar um banho para despertar melhor o corpo.
Me enrolei na toalha e saí as presas do banho ao ouvir me telefone tocar.

Chamada;
- Oi Rufus
- Oi Eleanor, como você está?
- Vou indo. Pegou o lobisomem?
- O velho Rufus ainda sabe como se faz -ele ri- e o que você está caçando?
- Eu ainda não sei -ponho o celular no viva-voz e começo me vestir- nem sei se é nosso tipo de caso. Mas pessoas estão desaparecendo em Chicago e eu estava caçando uma bruxa em Rockford, então depois que matei a vadia resolvi passar aqui para dar uma olhada... era só alguns km's.
- E quando pretende voltar para casa?
- Rufus -suspiro pesado- estou trabalhando.
- Sim, quase um ano sem parar! Oque aconteceu com Nick não foi sua culpa... não tem que passar esse tempo todo sozinha.
- Eu não quero tocar nesse assunto. Prometo que depois desse caso eu vou te fazer uma visita. Preciso ir agora, tenho coisas para fazer. Foi bom falar com você.
- Igualmente. Até mais, Els. Dê notícias.
- Pode deixar.
Fim da chamada.

Após vestir meu terno feminino preto, fui em frente ao espero e prendi meu cabelo em uma rabo de cavalo alto. Usei um pouco de maquiagem para esconder a cara de péssimas noites de sono, afinal, uma "agente federal" deveria estar bem apresentável.

Coloquei a arma na minha cintura e conferi meu distintivo falso no bolso interno do terno, saí do meu quarto trancando a porta em seguida. Abri o porta malas do meu carro, ergui  o fundo falso que havia ali e chequei o armamento, provavelmente mataria qualquer monstro que pudesse ter naquela cidade.

Depois de pegar um café puro na cafeteria em frente ao hotel sigo viagem até a casa da primeira vítima.

Cerca de vinte minutos depois eu chego ao meu destino. Em frente à residência está um belo Impala 67, observo o carro por alguns segundos mas logo vou até a frente da porta e toco a campainha. Uma mulher loira de meia idade abre a porta.

- Sra. Carter? -ela afirma com a cabeça e eu mostro meu distintivo- sou a agente Campbell do FBI, vim para falar sobre o desaparecimento do seu marido.

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