Eleanor é uma caçadora que vive em uma terrível guerra interna desde que perdeu seu parceiro em uma caçada.
A terrível culpa que a consumia gerou um grande trauma de se afeiçoar a novas pessoas.
E mesmo que Els esteja convicta de que seguir seu ca...
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Narrador P.O.V
Os três caçados saíram às pressas da casa mas nenhum deles tinham ideia de como chegariam tão rápido ao local para conseguir salvar todas as vítimas.
- Se a gente correr, talvez dê tempo de salvar todos -Dean disse esperançoso, mas a verdade é que ele mesmo tentava se convencer que aquilo era possível-
- Dean, você sabe que não é impossível -o mais novo diz deixando seu irmão frustrado-
- Então você quer que eu faça o que? Vou voando até lá?! Não sou o Castiel não meu filho -Dean diz com a voz mais grave que o normal, ele estava irritado-
Salvar pessoas era o negócio da família e a impotência naquele caso o deixava louco.
Do outro lado da rua um rapaz saia da garagem de uma casa montado em uma moto. Els sabia que seria arriscado fazer oque ela estava pensando, mas situações desesperadas pedem medidas desesperada.
- Ei -a morena gritou já atravessando a rua em direção ao rapaz- FBI -ela diz retirando seu falso distintivo do bolso- preciso da sua moto.
O rapaz desceu da moto confuso. Ele pensou em questionar a atitude da garota, mas ela parecia nervosa e agitada então ele só fez entregar o capacete.
- Não está pensando em ir sozinha, está? -Sam pergunta para Els, mas mesmo pelo pouco tempo que conhecia a morena, ele já sabia a resposta-
- Preciso ir, chegar pelo menos para atrasá-lo. Leva o meu carro -Els joga a chave pelo ar na direção de Sam que agarra a mesma- me encontrem lá.
Os irmãos nem tiveram tempo de responder, a caçadora acelerou a moto e em questão de segundos, sumiu da visão de ambos.
Era arriscado ir sozinha. Metamorfos são rápidos, fortes e impiedosos. Mas se eles tinham uma chance de tirarem todos vivos, a chance era aquela.
Eleanor P.O.V
Nem eu sei como cheguei tão rápido.
Talvez a alta velocidade, os sinais que furei, as leis de trânsito que eu infringi...
O lugar era um perfeito cenário de filme de terror. O mato ao redor do lugar estava na altura dos meus joelhos, na fachada do imenso galpão, que deveria ter dois andares, os sinais de vandalismo já denunciava que a muito tempo algo não funcionava ali.
Paredes pichadas e não haviam uma janela inteira.
Do lado esquerdo ao galpão, havia um estábulo ou ao menos parecia um estábulo, provavelmente era ali que os animais ficavam antes de serem abatidos quando o frigorífico ainda funcionava.
Minha intuição de caçadora me levou aquele lugar.
Quando me aproximo do lugar, constatei que as vítimas só poderiam estar ali. A porta era de madeira rústica e grossa, uma corrente e um cadeado a trancava.
