2° Capítulo

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Sophia Brown

Pego a minha bebida e me sinto um pouco desanimada, a boate encheu ainda mais quase tornando impossível movimentar. Fomos para a pista de dança por um momento e dançamos cinco músicas seguidas quando um homem alto passou dos limites pegando em nossa cintura sem a nossa permissão. Quase que minha queridíssima amiga gastava toda a sua energia arruinando o rosto do canalha que tentou tirar proveito de nós duas, mas os seguranca agiram rápido e retirou o engraçadinho deixando o ambiente mais seguro o que não durou muito pois gritos e barulho de copos se quebrando fez o dj para a música para ver o que estava acontecendo, conseguimos entrar no meio daquela multidão toda que se formou no meio da pista, a cena que eu vi na minha frente me deixou totalmente em choque.

A mesma garota do banheiro estava no chão toda machucada com suas roupas rasgadas deixando a parte de cima de sua lingerie à mostra. Boquiaberta congelo-me abismada com toda a situação quando sinto um puxão em minha roupa fazendo-me piscar várias vezes para que até nota a situação bem a minha frente precisava de ajuda.

Júlia, que foi a primeira a entrar no meio daquela multidão toda, mas não para ajuda a garota que estava deitada no chão aos prantos a sua atenção foi para a mesma loira do banheiro de alguns minutos atrás que estava recolhendo algo ao lado da menina enquanto dizia alguma coisa para apenas ela pudesse escutar. A sua mão foi com tudo para o cabelo curto dela exatamente na nuca puxando tirando-a de perto com um único puxão.

— Me solta sua louca! — Júlia estava em cima de umas das duas meninas e estava segurando a outra pelos cabelos.

Admirei toda situação gostando do que vejo, longe de mim gostar desse tipo de situação mas depois da forma como ela me tratou ela merecia muito mais do que a surra que está levando agora, o sorriso que eu ostentava no rosto sumiu no exato momento que uma das amigas dela aproximou para retirar a júlia de cima me aproximei puxando antes que sequer pensasse em tocar em um fio de cabelo sequer da minha amiga.

— Qual o seu problema, garota? me solta, não estava vendo que a louca da sua amiga está sendo injusta com... — Mandou cheio de petulância, mas antes que terminasse aquela frase patética a impedir aumentado ainda mais o aperto da minha mão no cabelo dela que soltou um gemido de dor.

— Palavras tão injustas vindo de sua boca? logo a senhorita que não perdeu a oportunidade de fazer maldade com quem vocês titulam como inferior — Pergunte, com meu rosto bem próximo ao dela, mesmo que a música houvesse parado sussurrei tão próxima com o tom de voz ameaçador e segurando umas das minhas mãos em seu cabelo e o outro em seu rosto, mas mesmo assim continuei batendo nele, descontei nela a raiva e os seus comentários maldosos sobre a Anne sobre mim, não dei nem tempo dela responder continue batendo nela.

— Que se dane! Agora largue o meu cabelo com essa mão suja.

Ri amarga segurando a vontade de apertar ainda mais para que cause mais dor do que ela merece. Assim que cogitei a respondê-la mãos firme e grandes foram exatamente em meu ponto fraco segurando pela minha cintura me puxando para que me afastasse, toda a adrenalina que aquela situação causou fizeram agarrem no couro cabeludo dela que não durou por muito tempo fazendo por fim soltarem dela.

— Quem é você? — Perguntei, soltando uma lufada de ar tentando enxergar quem era o felizardo que estava me segurando — Me solta, ainda não terminei com ela! — Falei com muita raiva.

— Já chega! Fez o suficiente para uma noite só — Disse com a voz rouca.

Italiano filho da mãe.

— Que diabos seria você?

— O dono da boate — Engulo saliva como se estivesse um caroço no meio da minha garganta  — Se eu te soltar, você vai continuar batendo naquela garota? — Ele questionou afrouxando seus braços ao redor da minha cintura.

Não é uma ideia tão ruim como ele faça parece.

— Certo. Não farei mais nada com aquela garota, apenas vou ajudar a menina que está no chão machucada — Mostrei para ele em um balançar de cabeça sutil.

Ele demorou muito para responder e me deixou apreensiva, parece estar em dúvida de qual decisão ele deveria tomar.

— Você promete não fazer nada mesmo? — Ele pergunta depois de alguns segundos de puro silêncio ainda mostrando estar meio indeciso.

— Sim, eu prometo — Falei finalmente.

Ele me soltou aos poucos meio indeciso se fez uma escolha certa de me soltar ou não por fim se afastando um pouco, mas não tão longe para que caso fizesse qualquer movimento brusco ele tomaria partido no exato momento. Olho de esguelha para ela que me observava com raiva e dou um sorriso de puro divertimento com a situação e caminho em direção a mesma menina que alguns minutos antes no banheiro, sua aparência não estava tão decadente como fez parece parece ela estava deitada com vários vermelhos pelo rosto e braço um grande roxo aparecerá nela quando o sangue esfriar, sua blusa rasgada e mostrando a parte do seu sutiã, e eu não tinha nada para cobrir o seu corpo até que ela levantou puxando um casaco que até então não tinha percebido.

— Consegue ficar em pé? — Seguro na mão dela equilibrando para que ela consiga se ajustar.

— Consigo sim, obrigada pela ajuda.

Apenas assenti soltando a mão aos poucos, ela por outro lado se encolhia olhando para o chão, enrugou a testa sem entender sua mudança de humor do nada, mas percebi alguém se aproximando da gente exatamente na direção dela. Quando estiquei minha mão encostar nela recebi um tapa na mão e quase um pisão no pé por pouco não tinha meus dedos todos esmagados por uma enorme bota masculina

— Que merda aconteceu aqui? — O tom de sua voz não era nada amigável.

Ele voltou a gritar com ela sacudindo o seu corpo sem o menor cuidado ocasionado uma careta instantânea nela que nem sequer teve tempo de esconder.

Ela abre os olhos lentamente apertando os lábios firmemente.

— Vamos para casa — Brandou nervoso bagunçado os próprios cabelos.

Antes dele pensar em se afastar segurei em seu braço em uma atitude súbita sem ao menos pensar. O olhar macabro que ele olhou em minha direção revelou que ele não ficou nada contente com a minha intromissão descabida.

— Pois não? — Mesmo sendo um jeito educado em sua voz, saiu como uma afronta.

— O que pretende fazer com ela? — Pergunto tendo a atenção dele em mim.

— E quem seria você? — Respondeu prontamente jogando outra pergunta em cima da minha, sabendo que a noite não acabou de um jeito bom mordo o canto da minha me contendo.

— A pessoa que socorreu ela — Empinei o nariz afrodita.

— Se está esperando um obrigado tenha certeza que não terá.

Arregalo os olhos abismada.

— Que canalha da sua parte! Não quero nada de você, apenas estou preocupada com ela — Aceno na direção dela que ainda permanece encolhida.

— Pouco me importo é o dever de voces mulheres agierem em preocupacao, não é isso que voces feminista pregam.

Reprimo meus lábios com tanta baboseira que acabei de escutar. Sem me responder ele arrasta ela em meio aquela multidão sumindo do meu campo de visão e nesse exato momento o dono da boate acena para que a música retorne. Tento achar eles, mas sou impedida por Julia que nega em descrença em uma resposta que eu não queria aceitar naquele momento. A irritação retornou como uma avalanche deu um olhar sutil que ela percebeu rapidamente que era a nossa deixa para irmos embora, sinto minha pele fumiga sentido um olhar penetrante em minhas costas olho para todos os lados e encontro pares de olhos que eu acredito que seja verde pois pela que nós nos conhecemos não deu para que gravasse esse detalhe, desvio meus olhos dele e saio apressada no meio dos corpos dançante...Depois de uns minutinhos do lado de fora da boate finalmente o cara entrega minhas chave, bebendo apenas coquetéis de fruta sem álcool serviu para que voltássemos para o apartamento em segurança.

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Conquistando um Babaca - Livro 1 Da Série : Cafajeste Irresistível (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora