<><><> CHAPTER SIXTY-THREE <><><>

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Finalmente nossa casa estava decorada e mobilada

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Finalmente nossa casa estava decorada e mobilada. Foi cansativo, mas o resultado ficou incrível e agradou a nós dois, por mais impossível que possa parecer. Agora só faltava o toque final.

Naum sorriu para mim, colocando seu terço pendurado no lado esquerdo do espelho. Sorri de volta, pendurando meu pentagrama no lado direito. Naum colocou a Bíblia dele sob a cômoda, abaixo do terço, e eu fiz o mesmo com meu Livro Sombrio.

No fim, aceitamos as nossas diferenças, e que isso não mudava o que sentíamos um pelo o outro. Nosso amor era maior que qualquer birra religiosa. Eu tinha minha fé e ele a dele. E seremos felizes assim.

— Agora que está tudo pronto, vamos na casa da minha mãe. — Naum falou, já vestindo uma camisa básica na cor branca. Ele realmente desapegou dos ternos caríssimos que ele só faltava dormir com eles de tanto que usava. Agora ele optou por usar as roupas mais simples, mesmo que ainda seja de marcas caras. Mas diz ele que chama menos atenção do que um terno.

— O que vamos fazer lá? — Questiono, pegando minha jaqueta jeans. Juro que não foi combinado, mas até eu usava uma camisa branca, do mesmo jeito que a de Naum, mas coloquei a jaqueta por cima porque sempre me acho simples demais com bermuda e camisa.

— Parece que minha mãe levou o meu pai verdadeiro para lá. Não sei nem o que pensar. Além disso, ainda tem esse assunto da Máfia, na qual eu não quero mais fazer parte de nenhuma forma. — Sorri, assentindo.

— Espero que seu pai biológico seja bonzinho, se não, eu faço um último assassinato. — Naum riu, assentindo.

— Certo, senhor Justiceiro. Vamos logo. — Ditou, já saindo da casa. O sigo, trancando a casa e entrando no carro, seguindo para a casa de Amélia.

— Você está bem com tudo isso? — Questiono, vendo ele suspirar, mantendo o olhar na estrada.

— Eu não sei o que pensar, mas depois do que passei com Bernan, meio que perdi as esperanças. Se ele me tratar com preconceito por causa do nosso relacionamento, eu já vou está preparado psicologicamente. — Comentou, o que me fez suspirar, pousando minha mão em seu ombro, como uma forma de apoio.

— E o Natanael? — Questiono, chamando a atenção dele.

— O que tem ele?

— Ele vai também?

— Sim. Eu falei com ele por telefone. Foi deixar a filha na escola e já está a caminho. — Sorri, assentindo. Natanael finalmente havia assumido a filha, sem medo, especialmente depois da morte da mãe dela. A menina chorou muito, mas Natanael explicou tudo para ela, sobre sua paternidade, e que ele fez isso para protegê-la. Demorou um pouco, mas ela acabou indo morar com ele, já que não tinha outra opção.

Logo chegamos na casa de Amélia. E Natanael acabou chegando igual com a gente em sua moto. Descemos do veículo e Natanael logo veio em nossa direção.

MEU ETERNO OPOSTO - Romance Gay Onde as histórias ganham vida. Descobre agora