<><><> CHAPTER FIFTY-FIVE <><><>

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— Como sabia onde eu estava? — Questiono, olhando tediosamente para um filme antigo que passava na televisão, enquanto estava deitado na cama, nos braços de Naum

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— Como sabia onde eu estava? — Questiono, olhando tediosamente para um filme antigo que passava na televisão, enquanto estava deitado na cama, nos braços de Naum.

— Existe uma coisa chamada localização no seu celular e no meu. Estranhei o fato de que tanto você quanto a minha mãe tenha sumido juntos e nem dado notícia. Apesar de que vindo de você, eu não iria me admirar se fizesse algo do tipo. — Explicou, o que me fez ri.

— Que bom que apareceu... — Murmuro, me ajeitando na cama e o olhando. — Eu... fiquei com medo de não te ver mais. — Naum sorriu levemente, se levantando o suficiente para me beijar.

— Eu quero que esse casamento seja verdadeiro... Não quero mais fingir que é só um acordo, porque para mim não é já faz muito tempo. — Declarou, com a mão em meu rosto e fitando meus olhos. Seus lábios roçavam propositadamente nos meus, me deixando na vontade provar seu beijo, sua língua invadindo minha boca, e seus lábios massacrando os meus.

— Já é um casamento de verdade. — Rebato, em um sussurro, sorrindo e o beijando delicadamente. Naum sorriu, me puxando pela cintura, juntando nossos corpos e já na intenção de tirar minha roupa. Eu ri, me afastando. — Espera aí, seu apressado! Mal nos declaramos e você já quer transar?! — Naum riu, deixando seu corpo cair na cama.

— Essa é a forma de fechar o acordo do casamento verdadeiro. E só será válido se assinar. — Brincou. Eu sorri, revirando os olhos.

— Claro que vou assinar esse acordo, mas não aqui. Vem, pega as chaves do carro. — Falo, me levantando e pegando o casaco. Ele me encarou completamente confuso, se levantando.

— O que está planejando? — O encaro maliciosamente.

— Não acha que aqui está muito... vazio? Sem plateia...? — Naum refletiu, é então riu, negando com a cabeça.

— Eu não acredito que você está pensando em... — Fiz sinal de silêncio com as mãos, negando e o puxando pela gravata, ficando na ponta dos pés para beijá-lo.

— Não estraga a surpresa, amor. Só vamos sair daqui. — Chamo, de uma forma sensual. Ele suspirou, pegando as chaves do carro rapidamente e saindo dali junto comigo.

Tínhamos muita coisa para resolver com a família de Naum principalmente, mas hoje eu queria relaxar e comemorar de um jeito bem diferente a minha nova relação que se iniciava com Naum.

Estava gostoso ter ele ao meu lado, sem brigas, mas muita cumplicidade. Depois da briga feia que tivemos, nossa relação melhorou muito, e finalmente cheguei ao ponto de que é fácil amar Naum. É gostoso até mesmo quando brigamos, pois eu sei que virá a reconciliação logo em seguida. Por mais que discutimos, brigamos e discordamos de muitas coisas, nada nos separa. É inevitável a nossa união.

Depois de minutos dirigindo, Naum estacionou assim que eu pedi, parando de frente à uma famosa Casa de Swing. Continuamos dentro do carro, observando casais entrando e saindo toda hora.

— Eu só vou se você tiver certeza que também quer. — Falo, agora olhando para Naum.

— Você sabe o que rola dentro desse tipo de casa? — Questionou, me olhando com um sorriso de canto. Dou de ombros.

— Posso imaginar. Nunca fui em uma, e nunca tive vontade até... Até acontecer nosso sexo na cozinha, com seus seguranças nos olhando ou... no jatinho particular, com as aeromoças de plateia. Pesquisei muito sobre isso. Voyerismo. É um tipo de fetiche e que descobri ter assim que me envolvi com você. Pode parecer estranho para as outras pessoas, mas... é um desejo também. E se não for bom, tudo bem. Ao menos visitamos o lugar, não acha? — Naum assentiu, sorrindo.

— Tudo bem. Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo. Eu só quero te explicar algumas coisas antes de décimos entrar ou não. — Falou, e eu apenas assenti, o olhando com atenção.

— Tudo bem. O que é?

— Lá dentro acontece muitas coisas. E uma delas é a troca de casais, caso você resolva fazer sexo com pessoas olhando. Caso contrário, tem um quartinho para os que desejam ser discretos e curtir um momento a dois. Eu quero muito ter seu corpo no meu. Mas o que aconteceria se outro casal se aproximasse de nós? Você iria se chatear? — Eu ri, negando.

— O mente fechada aqui é você, não eu! Aliás, me parece muito que você sabe bem como funciona esse lugar. Acabou de me dá uma aula. Já visitou alguma vez antes? — Ele sorriu, dando de ombros.

— Meu pai tinha fundado uma. Depois que me tornei Capo, fiquei responsável por tocar o lugar e colocar para frente. Mas eu tinha tanta coisa para fazer no começo, que acabei fechando. — Me viro no banco, o encarando em total indignação.

— Você tinha uma casa de swing e fechou?! Qual é o seu problema?! Não pensou em mim? Mesmo não sabendo que se casaria comigo?! — Brinco, mas com um fundo de verdade. Ele riu, jogando a cabeça para trás.

— Depois de casar com você... estou pensando em reabrir. — Murmurou, pousando a mão em meu rosto e me beijando docemente.

— Vai ser um presente incrível de casamento. — Ele sorriu, olhando para a casa.

— E então? Quer explorar comigo esse nosso fetiche? — Questionou, sorrindo maliciosamente. Eu me animei, assentindo e abandonando rapidamente o carro, pegando na mão de Naum e o puxando com certa pressa em direção à casa.

Certamente seria uma noite daquelas impossíveis de esquecer...

MEU ETERNO OPOSTO - Romance Gay Onde as histórias ganham vida. Descobre agora