<><><> CHAPTER NINE <><><>

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✖ — THE WORLD EMPIRE — ✖

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✖ — THE WORLD EMPIRE — ✖

— O que eu tenho haver com a máfia? Isso é assunto seu, não? — Falo, um tanto quanto nervoso. Naum molhou os lábios com a língua, ficando em silêncio enquanto a garçonete trazia nossos pedidos.

— Totalmente. É o que eu mais anseio durante toda a minha vida, assumir o posto de Rei da máfia. E esse casamento irá me trazer isso.

— Certo. Mas até o momento, você não me explicou o que eu tenho haver com tudo isso. — Naum respirou fundo, se ajeitando na cadeira.

— Eu iria me casar com uma mulher, e realmente preferia que fosse assim. Mas já que iremos nos casar, o fato de você ser homem muda tudo. — Disse, o que me deixou mais nervoso do que antes.

— Seja direto e diga de uma vez o que você pensa que irei fazer. — Friso, abusando de um tom seco e frívolo. Eu sabia ser um cubo de gelo quando necessário.

— Khnun, você será meu... — Naum respirou fundo antes de continuar. — que Deus me perdoe, mas você futuramente será meu esposo, se tornará Rei da Grécia. Naturalmente terá tanto poder quanto eu.

— Você sempre enrola nas conversas assim? — Rebato, vendo-o soltar um riso nasal.

— Vejo que é impaciente. Certo. Vou ser direto. Quero poder sobre a Grécia e expandir a máfia por lá. — Saboreio um pouco do meu refrigerante o encarando com desconfiança.

— Eu não sou idiota, Naum. Você tem uma família... preconceituosa e... cristã. — Friso, com certo nojo. — Portanto, não vai impregnar o meu país com seus dogmas criados pelos homens. — Naum suspirou, me olhando seriamente, como se pudesse me cortar somente com o olhar.

— A máfia não se baseia na religião, e eu assumo ser pecador e que não cumpro todos os mandamentos das Leis de Deus. Mas você tem razão. O cristianismo é importante para minha família, e para mim. Naturalmente, minha mãe adoraria expor os bens da sua religião para as pessoas do seu país. Mas em maior peso, minha cabeça está na máfia, Khnun. — Naum suspirou, me olhando. Talvez esperando alguma resposta. Molho os lábios lentamente, pousando o copo sobre a mesa, o encarando, inabalável.

— Ninguém é capaz de seguir sua religião 100%. Sempre você vai pisar em algo. Naum... — Respiro fundo, buscando as palavras certas para continuar. — Eu sou o único a saber de um segredo que minha irmã confessou antes de... — paro de falar um tempo, tentando não decair ao lembrar daquela cena que presenciei em seu quarto. — enfim, você sabe. — ele assentiu, atento. — Naum, ela fez o que fez porque... não queria que outro homem a tocasse. Ela foi violentada ainda criança por um desgraçado que... que eu quero descobrir quem foi e fazer justiça com minhas próprias mãos.

— Violentada? E você sabe quem foi?

— Não. É isso que quero descobrir. Esse casamento vai te tornar dono da Máfia e eu o Rei da Grécia. Eu não queria que fosse assim, mas já que estamos aqui, eu quero sua ajuda para descobrir quem foi esse desgraçado que... destruiu a vida da minha irmã. — Peço, prendendo as lágrimas.

— E como vou fazer isso, Khnun? Não temos pistas, e você disse que isso aconteceu quando ela ainda era uma criança. Será quase impossível descobrir quem foi. E também... o que importa? Quem devia ter denunciado era a sua irmã. Só ela poderia ter dito quem foi.

— Isso é um não? — Questiono, indiferente. Ele suspirou profundamente.

— Não, Khnun. Não é isso. Eu posso até tentar te ajudar, mas a máfia é muito maior que isso. Pelo amor de Deus, não sou o bom samaritano que sai por aí desvendando mistérios e ajudando pessoas. Pelo contrário! Eu caço pessoas. Entende?

— Eu sei. Mas se eu vou ser obrigado a ter a droga de um marido, eu espero que no mínimo ele me seja útil! — Rebato, impaciente.

— Um acordo. — Ele disse, e eu já bem sabia o que ele queria.

— Você me ajuda a descobrir quem foi o desgraçado, trás ele vivo até mim, e eu dou todo o poder que você quer sobre o Oeste Europeu. Não somente a Grécia, mas todos os países que ocupa a Europa Ocidental. O que me diz? — Vejo um sorriso se formar no canto dos seus lábios.

— Acha que tem tanto poder assim, baixinho? — Provocou, mas ele bem sabia que sim.

— Mais do que você imagina. — Rebato rapidamente.

— Ok. Vamos supor que eu concorde com isso. Como acha que vou descobrir quem foi o ator que violentou sua irmã? Não tenho nenhuma pista, nem mesmo sua irmã pode ajudar mais.

— Eu vou ajudar. Eu vou procurar qualquer coisa que nos ajude, assim que voltarmos à Grécia para que eu assuma o trono de meu pai.

— Certo. Então, acordo fechado. — Confirmou, estendendo a mão. Sorri, apertando-a.

Acordo fechado.

MEU ETERNO OPOSTO - Romance Gay Onde as histórias ganham vida. Descobre agora