Capítulo 59

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— Você pode tentar mata-lo sem ele estar vulnerável! — Seline soltou quando voltei para a cela

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— Você pode tentar mata-lo sem ele estar vulnerável! — Seline soltou quando voltei para a cela.

— Qual a porcentagem de chance de isso dar certo? — Já me sentia descrente.

— Talvez vinte por cento já que quando você morde alguém, a pessoa não se cura rápido, mas ele é esperto demais... lutar com ele seria burrice.

— Quantos vampiros você acredita que estarão lá? — Perguntei.

— Pelo menos unas cinquenta pessoas, Patrick ama ter atenção para ele e aquilo é um casamento!

— Como? — Não entendi — Casamento?

— Sim!

— Já estava me sentindo mal antes disso Seline!

— Me desculpa!

Os dias se arrastaram lentamente e cada noite parecia durar meses, só ali consegui perceber o quanto Troy, Dinah, Camila, Sett e principalmente Ally tinha sido importante nos meus dias na cela da reserva, minha sanidade mental era devido a eles, não que Seline não me ajudasse, mas ela estava imergida em seus livros e feitiços e não era justo tomar seu tempo além do que ela já me dava me explicando a deixa que daria para eu saber que o feitiço de vulnerabilidade tinha funcionado, as vezes puxava assunto querendo saber mais sobre vampiros e o que nas lendas humanas estava certo ou errado sobre eles, porque percebi que em tanto tempo na reserva eu sabia muito mais sobre lobisomens do que sobre vampiros.

— Morrem com estacas?

— Sim, mas tem que ser outra pessoa enfiando neles, tentativa de se matar não dá certo! — Respondeu parecendo distraída.

— Alho?

— Mito!

— Sal grosso?

— Outro mito!

— Precisam de convite para entrar na casa das pessoas?

— Não!

— Queimam no sol?

— Sim, alguns deles tem objetos mágicos que permitem que eles andem normalmente pelo sol, mas estão cada vez mais raros de achar já que as bruxas, que era quem enfeitiçavam os objetos sumiram.

— Eu queimo no sol? — Fiquei intrigada.

— Não sei! — Disse sincera.

Depois de milhares de perguntas eu já estava entediada, o fato de eu conseguir ver Ally entre as celas era bom também, aquelas celas frias com apenas uma janela minúscula parecia as solitárias dos filmes de presídios e então eu sabia o quão ruim era, o melhor dos meus dias era Chris que me disse ter sido bem tratado por Katie ultimamente, agradeci mentalmente a loira e aproveitei o tempo que tinha com ele para contar tudo o que aconteceu, falei dos lobos, da reserva, de Camila, Ally e de como salvei Camila de vampiros e ela pediu para Ally me transformar em vampira e em como descobri mais tarde que éramos descendentes de híbridos, Chris pareceu gostar muito de tudo aquilo.

Lua Negra(CAMREN)Where stories live. Discover now