Capítulo 11

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 O plano dos príncipes para ganhar o coração e a lealdade dos clãs menores era simples: iriam aproveitar que todos estavam usando máscaras para dançar entre os membros dos clãs e ouvir suas reclamações. Eles só não esperavam que fossem tantas reclamações, a noite não tinha chegado nem na metade e Taehyung já se sentia a pior pessoa de todos os reinos. Jeongguk viu o olhar triste do esposo e o impediu de dançar com a décima quinta pessoa da noite, entrando no lugar daquela ômega muito bem vestida.

 — Não se importe com que eles pensam. — sussurrou Jeongguk, segurando a mão de Taehyung e sua cintura, o guiando naquela confusão de casais rodopiando no centro do festival.

 — É tão ruim... Eles não me conhecem e ainda assim me veem como alguém arrogante, cruel, e egoísta. — sua consciência diz que as pessoas não estão totalmente erradas, ele é deveras egoísta.

 — Você não é assim, do mesmo modo que eu não sou um cruel alfa que está se aproveitando de um ômega que ficou a vida inteira em um templo. Eles não te conhecem. — falou Jeongguk, girando Taehyung e o trazendo para perto de volta, ambos dançaram por mais alguns minutos em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro.

 — Por quê agora você me beija, mas não fez isso durante o cio? — perguntou o príncipe Kim de uma vez, pegando Jeongguk de surpresa.

 Essa é uma pergunta que vivia em sua mente desde seu cio. O Jeon tocou todo seu corpo mas não beijou-lhe os lábios uma única vez, e agora que beijos são permitidos entre eles, foi o momento perfeito para questionar.

 — Porque sexo é algo cotidiano, um desejo natural. Beijos são diferentes, pode-se transar com qualquer um, principalmente durante o cio, porém só se beija pessoas que são realmente importantes. — respondeu Jeongguk com as bochechas levemente avermelhadas. — Podemos falar de outra coisa? Isso é um pouco constrangedor.

 O ômega riu pelo nariz, concordando. Os dois dançaram juntos por mais duas músicas. Jeongguk tem pés leves e sabe guiar Taehyung como ninguém, sem jamais deixar que alguém esbarrasse neles. Assim que a terceira música começou Namjoon e Seokjin apareceram, avisando que era hora de irem para o luxuoso palco em que os líderes do Oeste estão, sentados em tronos menores que os do palácio, mas ainda assim exuberantemente caros, ornamentados a ouro com as famosas videiras desse reino.

 — Nervoso? — murmurou Jeongguk andando ao lado de Taehyung, que seguia seus hyungs. Ele entende que o ômega pode estar ansioso já que é sua primeira vez falando diretamente com o povo de seu reino. Aquelas pessoas se importavam com o que Taehyung falava, não com Jeongguk, o que por si só já é um peso muito grande para alguém que a poucos meses atrás não precisava ter cuidado com as palavras que soltava.

 — Nervoso? O que é isso? Imagina... Estou muito bem, sou a definição da falta de nervosismo. — tagarelou Taehyung apertando suas mãos e as esfregando, estão trêmulas e suadas.

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