Capítulo 123

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Os próximos 4 dias foram angustiantes para Anahí. Ela se enchia de esperanças quando o corpo dele respondia a algum comendo dela, mas nada dele acordar. As vezes ela chorava, mas se lembrava que tinha que se manter forte por ele. Tinha colocado algumas coisas no quarto para que quando ele acordasse se sentisse familiarizado, como livros, um objetivo de cada filho e também um difusor com o mesmo cheiro da sala deles.

Nesse momento uma enfermeira entrou, deu um oi e um sorriso simpático e confortante para Anahí, como sempre, e explicou que tiraria sua temperatura, daria o remédio necessário e passaria o creme nos hematomas e nesse momento Anahí interrompeu.

Anahí- Eu... posso? - Esticou a mão para ela. - Não quero interferir no seu trabalho, mas... É uma forma de eu ajudar e cuidar dele.

Enfermeira sorriu- Claro, senhora Herrera. Apenas higienize as mãos como já sabe e você pode fazer isso.

Anahí contente- Muito obrigada! - Correu para pia do quarto e lavou as mãos como os enfermeiros a ensinaram. - Correu de volta e a profissional já havia deixado tudo pronto para ela.

Enfermeira- Prefere com ou sem luva?

Anahí- Sem. - Óbvio que preferia sentir a pele dele.

Enfermeira- Tudo bem, a senhora já sabe como funciona e a quantidade pelo que tem observado, né?

Anahí sorriu- Poderia ser médica depois de tudo que já vi nesse quase 1 mês. - Conseguiu brincar. A enfermeira sorriu e se despediu, deixando um "estou à disposição".

Ela pegou a quantidade necessária do creme e passou ao redor dos olhos dele, bem em cima das leves manchinhas que ainda estavam lá, segundo Alejandro deveriam sumir em 1 semana, aplicando corretamente o creme do hospital.

Anahí- Prontinho, mi amor. Agora nos braços e nas mãos. - Continuou concentrada, sempre em movimento circular e delicado, fazendo um carinho e vez que outra dando um beijo em sua bochecha. - E agora no peito. - Ditava as partes do corpo que passaria. - Sabes mi amor, você continua tão lindo e ainda me apaixono a cada dia por você. Quando acordar eu vou negar para que não fique convencido. - Deu um selinho. - Mentira. Vou te dizer todos os dias, você sabe. - Riu.

Ela passou para o abdômen, quantidades generoas, circulando até quase secar. Por ali tinha um pouco mais de marcas e ficou atenta para não perder nenhuma. E estava na última delas quando sentiu um leve suspiro vindo dele, que até a fez dar um puxão na mão achando que havia o machucado. Mas logo abriu a boca surpresa quando ouviu mais um som.

Especial Never Gonna Be AloneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora