Nicole – Ok. – Respirou fundo e sentou na cama.
Anahí – Está me assustando Ni! O que foi que houve?
Nicole – Eu queria... Perguntar umas coisas, eu... – Coçou a nuca incomodada.
Anahí – Que coisas? Sobre?
Nicole – Ai mamãe. – Ficou vermelha.
Anahí arregalou os olhos – O que você fez?
Nicole – Nada.
Anahí respirou aliviada – Que susto.
Nicole – Ainda. – Mordeu o lábio e a mãe ficou pálida. – Ai mãe! Me ajuda!
Anahí – Você quer... Fazer? Quero dizer... Com o Rafael?
Nicole – Sim. Eu acho que... Sim.
Anahí – Ah... Eu... Você tem certeza?
Nicole – É que... Eu tenho! É porque eu não sei mamãe, me ajuda porque eu sinto tantas coisas quando estou com ele. – Deitou a cabeça no colo de Anahí que sorriu de canto e passou a acariciar seus cabelos. – É tão... Diferente de tudo.
Anahí – Eu sei. Me dê um minuto ok? – Pediu e a filha assentiu.
É... Era sua bebê. Sua bebê dizendo que queria perder a virgindade. Sua bebê provando, mais uma vez, que já estava crescida.
Anahí – Já está decidida?
Nicole – Sim, mas eu queria falar antes com você.
Anahí – Posso falar o quanto estou feliz de me procurar antes?
Nicole – Eu tenho medo, mamãe.
Anahí – Medo?
Nicole – Eu não sei nada disso e eu sei que ele já teve outras! Não quero que ele se decepcione comigo!
Anahí soltou um sorriso – Olha aqui pra mim. – Nicole sentou e encarou a mãe. – Ele te ama. Eu sei que sim.
Nicole – Eu sei. Por isso quero que seja com ele. Porque eu amo muito ele, mamãe! Mas e se eu desapontá-lo e ele não me quiser mais?
Anahí – Posso contar uma coisa? – A filha assentiu. – Eu tinha medo da minha primeira vez.
Nicole – Por quê?
Anahí – Primeiro porque minhas amigas falaram que doía para algumas pessoas e depois o mesmo medo que você.
Nicole – Foi com o tal do Aaron?
Anahí – Foi. – Ela não gostava de falar naquilo, mas agora a filha estava procurando ajuda e ela não negaria. – Eu não estava totalmente confortável e me machucou, meu amor. Precisa ter certeza.
ESTÁ A LER
Especial Never Gonna Be Alone
FanfictionDizem que os pais querem sempre manter os filhos perto, no alcance de seus olhos, onde seus braços possam protegê-los e impeçam que a vida lhe deem rasteiras inesperadas. O que fazer, então, quando esses filhos crescem e começam a ter seus próprios...