ANGEL// JIMIN

25

Já tinham se passado três dias desde o acontecimento, hoje de manhã fui chamada para dar um depoimento para a polícia. E minha mãe, ela acabou descobrindo e veio falar comigo. Ela entendeu a situação, ela só não sabe da parte em que eu pego uma arma, eu disse que era uma faca.

Voltei para a faculdade um dia depois de ter saído do hospital só não posso fazer muito esforço dançando nem nada, por recomendação médica, e ainda sobre a faculdade estava indo pra' lá.

— por que não para de sorrir desde quando saímos de casa?

— hoje vai ser um dia especial, sabe?

— E eu posso saber por que?

— você vai saber, mais tarde, mas vai.

— tu te orienta Park Jimin, olhe lá hein, cuidado pra não dar merda depois. To' de olho. — disse apontando para meus olhos e depois para o moreno que ria da minha atitude.

— para de bobeira. Não vai dar merda. Eu tenho certeza. — ele disse ainda rindo.

— vou confiar em você. Mas eu estou de olho. — ergui minha sobrancelha tentando fazer uma cara intimidadora.

— aham. — ele riu

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Já se passavam de meio dia e a última aula estava acabando, para finalmente ir para casa.
O sinal tocou e a turma inteira começou a sair e arrumar a mochila.

— vamos? — peguei minha mochila e perguntei.

— pra onde?

— pra casa né Jimin.

— nada disso. Nós vamos almoçar juntos no seu restaurante preferido. E depois quero te levar num lugar especial.

— ok. — concordei suspeitando do que o garoto estava planejando. — posso saber qual é esse tal lugar especial?— perguntei entrelaçando nossas mãos e andando pelo vasto corredor cheio de alunos saindo e professores entrando.

— você vai ver, confia em mim. — o moreno me olhou sorrindo.

— ok. — sorri de volta.

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Chegamos no meu restaurante preferido. O cheiro delicioso de comida caseira rodava por todo o lugar. Nos sentamos e pedi meu prato preferido, eu só gostava dele pos me fazia lembrar da minha avó e dos dias em que eu ficava esperando ansiosamente na bancada da cozinha ela colocar a comida no prato, e eu devorava toda a panela como se só aquela fosse a última comida do planeta e eu precisava comer para sobreviver à um apocalipse zumbi.

— porque me trouxe aqui? — perguntei levando uma porção de macarrão para minha boca vendo o garoto na minha frente rir de mim. — o que foi?

— você tá' toda suja. — ele disse rindo e pegando um guardanapo e limpando o canto da minha boca.

— foi mal, eu não tinha visto. — disse rindo de leve também.

— tudo bem.— sorriu.

— mas enfim, vai responder minha pergunta?