Capítulo II

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Louis olhou de relance para Harry no banco do passageiro.

– Qual foi, Harry? Vai ficar de remorso porque mentiu para a sua amiguinha?

Harry estava largado no banco do passageiro, respirando fundo e com o maxilar travado de raiva. Ele estava irritado por conta da mentira que seu amigo Louis o havia incluído. O planejado entre os amigos era uma festa na casa de Louis, algo pequeno e que rolasse apenas entre os amigos, algo mais calmo por conta da rotina corrida de Harry.Mas ali eles estavam, dentro do carro do Louis, seguindo em direção a qualquer festa porque tudo o que eles haviam combinado era uma grande mentira que não contaram para Harry. 

Harry estava olhando a paisagem pelo carro, e não desviou sequer os olhos da paisagem para responder mesmo sem ter prestado muita atenção na pergunta:

– Eu só estou cansado, Louis... – ele deu de ombros, olhando para Louis de modo entediado – Eu cheguei hoje de viagem. 

– Nada que uma bebida não ajude, não é? – Niall fala animado, dando um tapinha leve nos ombros de Harry que não esboçou nenhuma reação. 

– Cara, é sexta-feira! Nenhum de nós estuda ou trabalhar amanhã, não precisa se preocupar tanto assim... – Louis tentou animá-lo.

– Eu preciso dar uma geral na minha casa até segunda-feira. Meus pais vão chegar e eu não fiz porra nenhuma!

– O quê? Vai virar um bom rapaz agora? – Niall pergunta rindo.

– Olha, se está com medo do que a mamãe vai fazer, eu posso te levar de volta. Mas saiba que vai ficar a noite inteira pensando em como teria sido se você estivesse na festa curtindo com a gente. - Louis termina por fim, virando em uma rua a esquerda.

No lugar onde estavam, Harry já conseguia ouvir a música alta vinda de alguma casa ali. Louis diminuiu a velocidade do carro e se depararam com uma cena de filme. A rua estava tomada por papel higiênico em frente ao gramado onde a festa estava acontecendo. Algumas pessoas cambaleavam por conta do excesso de bebida, outros se beijavam, alguns conversavam e dançavam.

Louis estacionou o carro um pouco mais a frente e se apoiou no encosto do banco para olhar para Harry.

– E aí? Vai ficar?

Harry deu uma segunda olhada na casa. Pelas batidas da música que agora vibravam em seu peito e a quantidade de pessoas do lado de fora, a festa devia estar bombando lá dentro. Quem se junta com porcos, farelo come, pensou ele.

Então voltou o olhar para Louis e encolheu os ombros:

– Já estamos aqui...

Louis abriu um sorriso travesso, soltou uma risada e bagunçou os cabelos de Harry, que o empurrou para longe. Saíram do carro e andaram por alguns metros entre as pessoas que estavam pelo gramado. Definitivamente a casa de Paul Karvin, capitão do time de futebol da faculdade local, não era uma mansão para agrupar tanta pessoa por metro quadrado.

Tinha Que Ser VocêOnde as histórias ganham vida. Descobre agora