Desmoronando

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    Depois de seguir as instruções de Eric chegar ao seu apartamento, chego e subo para o apartamento, assim que bato ele atende e me recebe com uma expressão preocupada.

__ ele fez o que?

__ exatamente o que te disse. Não sei muito,não conseguir ouvir nenhuma explicação. Sabe como sou.

__ sei...mas deve ter uma explicação para isso - ele fala fazendo careta.

__ você acha? Explicação para que ele tenha mentido para mim durante um ano todo,por que ele estar trabalhando pra minha "querida mãe"? Eu tenho uma, ele so estava fazendo seu trabalho, e pelo jeito fez muito bem - so de pensar em tudo que passamos e pensar que foi mentira meu coração aperta, que penso que pode parar a qualquer momento.

__ mas Daniel não é assim, o conheço a anos deve haver algo plausivel - ele balança a cabeça como se tudo aquilo fosse loucura, demais e é dificil de acreditar.

__ sei que é dificil acreditar mas é verdade. Principalmente você que é seu amigo - assim que essas palavras saem da minha boca, como me acertassem __ isso mesmo você é seu amigo, o que estou fazendo? Desculpe não deveria estar aqui - falo levantando.

__ Carol não vejo nada demais nisso.

__ sim tem, você é amigo de Daniel, não deveria estar me queixando dele, pra você, o que me deu, devo estar louca - falo  com a mão  na maçaneta.

__ deve estar mesmo - o que? Olho para ele __ Estar louca sim, mas realmente seria uma louca se não, buscasse a ajuda de alguém nesse momento, não se preoculpe com o fato de ser amigo de Daniel. Também sou o seu, e como um verdadeiro amigo quero te ajudar - abro a porta e saio para o corredor __ para onde vai além daqui? - agora ele me pegou, olho pra ele.

__ eu não sei eu...realmente não sei. Me sinto totalmente perdida. Não posso ir pra casa de Guilherme, porque é o primeiro local onde Daniel pode me achar, e de qualquer forma  não posso seria muito estranho depois de beijar Paulo - ele arregala os olhos.

__ você fez o que?

__ uma longa historia - ando mais um pouco para chegar ao elevador, sinto a alça da minha bolsa escorregar do meu ombro. Eric a pega e a coloca no seu ombro.

__ não posso te deixar sair assim. Se não quer ficar aqui, fique essa noite, para esfriar um pouco a cabeça ,você estar abalada. Fique essa noite e você decide o que fazer pela manhã certo? - ele estende a mão para mim. Suspiro e a pego um pouco hesitante. Ele me guia para dentro do seu apartamento __ fique avontade, a casa é sua,fique o tempo que precisar.

__ não diz isso que acredito - brinco tentando tirar a tensão no ar. Ele me leva a um quarto de hospedes. O quarto é grande o suficiente para quatro pessoas. Que exagero __ obrigada, e desculpe o icomodo.

__ imagina sempre que precisar. Descansa esta precisando, foi um longo dia. Boa noite - ele sai fechando a porta.

    Olho para o grande quarto, e então vou ao banheiro,o analiso, muito grande, o que estou fazendo aqui? Tento não pensar muito nisso, tomo um bom banho deixando a agua escorrer por um bom tempo pelo meu corpo, pensei que ela podesse tirar a dor e frustração e a mandar pelo ralo. Mas não, ainda continuo sentindo essa dor dilascerante no peito, me sinto como não conseguisse respirar. Saio do banho, ao procurar a roupa para vestir encontro uma camisa de Daniel em meio as minhas, não consigo conter o impulso de vesti-la e sentir seu cheiro, mesmo que seja dolorido.

Deito me enrolando, da cabeça ao pes como o lençol fosse me proteger de meu medo, e minha dor. Depois de algumas minutos Eric bate na porta perguntando, se estou bem ou se quero algo para comer, rejeito e o digo que so preciso ficar só. Meu celular toca inumeras vezes, o deixo tocar. Me embalando na musica de michael buble I'm your man toda vez que toca, meu coração aperta cada vez que toca, me recusando a verificar quem é. Devo ser masoquista, no final das contas, por que me torturo tanto? Desisto de tentar dormir, levanto e pego meu celular, verificando as chamadas perdidas, onde tem cinco de Guilherme tres de Paulo e uma de Daniel otimo não importo tanto para ele. Quer saber, não vou ficar me lamentando, jogo o celular na cama e saio, finalmente meu estomago ronca. Não sei onde é os comodos, mas ando pela casa procurando, a cozinha e a encontro pois é o unico comodo da casa iluminado, assim que entro encontro Eric, não parece nada feliz e fala susurrando ao telefone com a cabeça baixa e a mão apoiada na testa, paro a porta, não querendo atrapalha-lo.

Uma Garota nada PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora