Capítulo 1

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Está se mudando para uma casa cheia de pessoas dividindo o aluguel, não é minha melhor opção, mas minha única, por ficar mais perto do trabalho e, principalmente, para ficar longe de confusão. Mas não sei como vai ser possível estar longe de confusão quando tenho que conviver com seres desconhecidos. Mas o que posso fazer quando é a única coisa que minha renda permite.

Ao descer do táxi, a casa me parece bem normal, um dúplex simples. Bato na porta, e não há sinal de alguém, nenhum som. Bato mais uma ,duas ,três e nada , então avisto a campainha e a aperto descontroladamente, só então ouço vozes vindo de dentro.

͢— Alguém dá pra atender a porcaria da porta? — ouço uma voz grossa falar, enquanto passos se aproximam.

— Que droga deve ser o novo morador! — fico escutando uma voz masculina resmungar atrás da porta — Eu atendo, tenho opção? — ele abre e automaticamente sei que estou encrencada.

Ele me olha da cabeça aos pés, me fazendo sentir um pouco desconfortável. Estou de chinelos, calça de moletom e uma blusa preta folgada com a seguinte palavra "aplicável?" e meu cabelos presos em um coque. Estou apenas confortável, me mudando para uma casa que vou passar todo meu tempo livre assim, à vontade, porque me arrumaria? Não há motivos para apresentações formais.

Também o olho de cima a baixo em resposta a sua reação. Ele está com a cara de sono, olhos apertados contra a claridade, cabelos bagunçados, e de camiseta e o que eu acho que é uma samba canção ridícula.

— Merda um pigmeu! — exclama! - em pensar que tinha esperanças de não ter idiotas.

Ele entra resmungando e me deixa na porta com as malas ainda sem acreditar no que acabei de ouvir. Meu senso de meu senso de moda é quase zero, mas ser confundida com um homem, não é legal. Entro atrás dele irritada, ele está sentado no sofá com o controle na mão, e com aquela coisa ridícula que ainda estou em dúvida se é uma cueca ou não.

— Eu não sou um homem, e muito menos uma anão seu idiota. — ele olha pra mim e volta sua atenção para a tevê, como não importasse nenhum pouco com minha existência .

— Tem certeza disso? — ele só deve está de brincadeira.

— Acho que saberia se fosse um — Não entendia o porquê de ainda questionar e perder tempo em uma discussão idiota. Um dos pontos em mim, eu tenho tendências a fazer coisas bem idiotas.

— Como vou saber? Preciso de provas — ele dá um sorrisinho cínico de lado, a típica cena onde o cara só quer ver peitos. Inevitável não revirar os olhos.

—Sei o que quer, e não vou mostrar meus seios. Isso funciona com as mulheres que você tenta? — ele me encara de forma cínica e diz.

— Geralmente funciona — e volta sua atenção pra tevê. Babaca! Se todos forem como ele, eu estou prestes a surtar. Só basta torcer.

Uma Garota nada PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora