Capítulo 3

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 Domingo acordei às dez da manhã, e vou direto para o banheiro para tomar um bom banho

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Domingo acordei às dez da manhã, e vou direto para o banheiro para tomar um bom banho. Saio de roupão vou direto pra cozinha já que estou faminta, faço meu café que não passa de um delicioso cereal. Thiago entra na cozinha.

— Posso te fazer uma pergunta? — Ele fala e senta-se de frente para mim.

— Acabou de fazer — sorrio, mas ele continua sério, acho que não achou nem um pouco engraçado — Pode — dou de ombros.

— O que foi aquilo ontem?

— Nada — ele ergue uma sobrancelha.

— Nada? Você parecia uma serial killer, confesso que ficaria com medo se não fosse a arma falsa.

— Que bom saber que nem todos são idiotas — Nós dois sorrimos.

— Você é sempre assim? — o encaro confusa — Sabe...Expulsar as pessoas ou agir como uma louca — sei que deveria me ofender com essa pergunta, mas só o que consigo fazer é sorrir, gosto que eles pensem que sou louca isso os manterá afastados.

— Na verdade só quando me incomodam, eu odeio quando não me deixam desfrutar da paz da minha casa. Apenas os quero manter afastados.

— Pois qualquer coisa que te icomodar conta comigo para que possa te ajudar, certo? E se quiser conversar sou seu vizinho da frente — ele me dá um sorriso charmoso.

— Valeu — será que só fui eu que achei essa conversa estranha?

E o convite de ir ao seu quarto me deixa um pouco envergonhada, me fazendo lembrar que ainda estou de roupão despreocupada demais para estar em sua frente assim. Me apresso para sair da cozinha e subir para meu quarto.

Passo o resto do dia no quarto comendo guloseimas, lendo ou assistindo em meu notebook. Pego no sono e acordo e está tudo escuro, o relógio marcava onze horas, meu estômago protesta por ter passado tanto tempo sem comer. Desço as escadas a casa está quieta e parece que todos estão dormindo estão todos dormindo. Está tudo tão escuro e uso meu celular para iluminar o caminho, quando chego na cozinha acendo a luz, abro a geladeira, pego um pote de sorvete de chocolate e começo a me deliciar.

— Nossa, isso é muito bom — solto um gemido desatisfação degustando a cada colherada.

— Realmente deve está ótimo — me assusto com a voz, que me faz quase cair do banco.

Thiago está parado na porta com os braços cruzados encostado na parede, com suas calças jeans e camiseta preta mostrando seus musculos que não fica atrás em relação aos outros e seu cabelos bagunçados trazendo seus olhos à mostra.

— Nossa você me assustou! — Levo minha mão ao peito em resposta ao susto.

— O que você está fazendo acordada?

Uma Garota nada PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora