Capítulo 7

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Daniel entra descaradamente enquanto estou caída no chão e nua

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Daniel entra descaradamente enquanto estou caída no chão e nua.

— SEU IDIOTA SAI - mas ele está congelado com o roupão na mão me olhando — TARADO SAI AGORA - grito.

— Eu...

Ele não consegue falar, ele joga o roupão em cima de mim cobrindo minha nudez e parece na dúvida se vai embora ou me ajudar a levantar, no fim tenta me ajudar mas grito para que não toque em mim.

— SAI SEU IDIOTA TARADO - ele está com a mão estendida, dou um tapa na sua mão — AGORA!

Esperneio como uma e meu pé acerta sua canela e o faz cair em cima de mim. DROGA, DROGA MIL VEZES DROGA. Ele está em cima de mim enquanto estou no chão do banheiro, e nua ele me dá um olhar carregado de algo que não sei decifrar. Desespero? Talvez? E eu não estou constrangida, estou mais que constrangida nesse exato momento quero evaporar, nunca fiquei nua na frente de homem nenhum a não ser do meu pai, e quando era bêbê e não tinha consciência disso.

Tenho aparentemente uma casca dura me escondo atrás do sarcasmo, mas na verdade sou mais mole que uma lesma. Me desespero, e começo a chorar apavorada com a situação, ele sai de cima de mim todo desengonçado seu olhar que era de confusão passou para desespero, me encolhi abraçando meus joelhos fazendo o máximo para esconder meu corpo nu. Eu não sei reagir de outra forma, e sei que uma pessoa não agiria dessa maneira, mas sim Carol, a Carol insegura voltou.

Meu psicólogo pode dizer milhões de vezes que é difícil de interação com as pessoas o meu problema de assimilar normalmente o que se passa ao redor mas eu mas qualquer outro chama de trauma. Meu terceiro padrasto tentou me assediar sexualmente aos 16, tentei avisar a minha mãe que ele me olhava diferente, e pior ela não acreditou e disse que seria impressão minha, mas só acreditou quando o flagrou quando ele me prensava contra parede para que ficasse imovel tapando minha boca com sua mão para que não pudesse gritar, com sua cabeça afundada em meu pescoço enquanto dizia as piores sujeiras, e só de lembrar me sinto suja. Daniel já não estava no banheiro ele me parecia chocado, ele não esperava essa reação na verdade nem eu. Mas porque ele tinha que entrar no banheiro?

Estou em meu quarto pensando em tudo que aconteceu, penso no quanto agir como idiota, sei que não faria nada de mal não faria nada que não quizesse, mas ele também não devia ter entrado daquela forma droga que confusão. Decido ligar para minha irmã assim que pego o celular, mas já são 2:00 da manhã, então deixarei para o dia seguinte.

Estou muito distraída e não consigo me concentrar no trabalho. Carlos meu colega de trabalho vem em minha direção com uma pilha de papéis, provavelmente relatórios para digitar eventos para marcar, e hoje é daqueles dias que você quer que voe mas se arrasta como uma lesma.

Finalmente chegando em casa vou para o quarto e me jogou na cama procuro meu celular dentro da bolsa, encontro e logo ligo para minha irmã, na verdade ela não é minha irmã de sangue fomos criadas juntas, quando minha mãe se casou com o padrasto número dois foi aí que comecei a enumerar seus relacionamentos e esse foi o mais duradouro, mas como sempre ela tem estragar tudo por ser ambiciosa, mas deixando isso de lado amo Letícia ela é minha confidente. Quando ela finalmente atende.

Uma Garota nada PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora