Capitulo XIII - Olhos Turquesa

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Suspirei ao pôr novamente meus pés em solo americano. Eu havia acabado de chegar da Austrália, após passar três semanas longe de Seattle. Meu tratamento estava completo e o tumor que eu tinha foi removido, agora era esperar mais um mês para ver se ele retornaria, mas Waldolf, o meu médico exclusivo disse que as chances dele voltar eram de 1%, ou seja, eu não precisava me preocupar. 

Ouvir e passar por coisas boas havia se tornado rotina para mim e Robert, porque uma semana antes de voltarmos, Rob recebeu uma ligação ótima, dizendo que seu protótipo de robô havia se tornado um sucesso nas fábricas que o compraram. E as indústrias R.P Travell mal havia lançado um projeto e já estavam iniciando outro, sob supervisão e acompanhamento de John Travell, pai de Robert. E ele estava tão feliz que eu podia sentir em mim sua onda de alegria, e só isso já me deixa muitíssimo contente. Mas não era por esse motivo que meu sorriso ia de orelha a orelha. A razão de minha felicidade era a grossa aliança dourada em meu dedo anelar da mão esquerda. Sim, eu havia me casado com Robert na Austrália, apenas contando com a presença de minha mãe, Bob e meu pai. Nos casamos apenas no civil, mas também nos casaríamos no religioso, só faltava marcar a data e o local, já que essa festa Robert fazia questão de comemorá-la, porque ele pretendia apresentar-me à mídia e a seus amigos. Eu não queria nada grande, mas eu não iria privá-lo de um desejo, já que ele realizou todos os meus pedidos. Aceitar sua proposta para o nosso casamento era o mínimo que eu podia fazer para agradecê-lo.

Agora eu tinha certeza sobre meus sentimentos por Robert, já não havia mais volta, eu realmente estava apaixonadíssima por ele, e em meu corpo, não havia uma parte sequer que não o desejasse mais perto. Ele se tornou para mim um vício, ele era como uma droga, que quanto mais eu provava, mais eu queria, e quanto mais eu queria, mais eu me sentia necessitada dele, por mais que ele me desse tudo, por mais que ele estivesse presente 24 horas por dia ao meu lado, eu sempre desejaria mais dele, algo mais do que o toque, algo a mais do que o cheiro, eu necessitava de tudo dele, tudo mesmo, e se ele não estivesse perto, algo dentro de mim me sufocava por dentro, causando uma asfixia que praticamente me matava. Estava claro, eu precisava de Robert para viver. 

Passar quase um mês com meu homem me fez perceber o quanto é bom termos alguém especial ao nosso lado. Agora entendo minha mãe, já que ela será uma eterna apaixonada. Todo dia, depois das sessões de quimioterapia, Robert e eu íamos até a praia para passearmos de mãos dadas. A paisagem era linda, mas o que tornava tudo mais perfeito era o sentimento que supríamos um pelo outro. Como já disse, Robert havia se tornado meu vício, vício este que eu nunca, em hipótese alguma largaria, mas algo estava me deixando inquieta. Em algumas noites, Robert acordava quente e pálido e quando eu perguntava o que estava acontecendo, ele sempre desconversava e dizia que só havia tido um pesadelo, coisa que eu duvido muito que esteja realmente causando aquelas coisas. Alguns dias ele parecia meio molenga, mas ele sempre arrumava um jeito de disfarçar, e o pior era que aquilo estava tirando meu sono. Mas tirando isso, nossa vida estava perfeita. A felicidade, alegria e todos os adjetivos que expressavam isso estavam constantemente presentes em minha vida, e eu agradecia muito a Deus por tudo, afinal, foi ele que pôs Robert em meu caminho, para libertar-me da velha Anastácia, proporcionando-me uma nova chance de ver, viver e sentir a vida. 

Nós mal havíamos chegado e eu já tinha planos para pôr em prática. E eles seriam realizados amanhã, depois que eu acordasse e o engraçado era que eu nem havia dormido ainda. Eu olhava para Robert, que estava deitado, dormindo de frente para mim e vê-lo dormir me deixava em paz. Mas eu precisava tocá-lo, porque apesar da mínima distância em que nos encontrávamos, eu precisava de mais, se é que era possível. Aninhei-me mais contra ele e comecei a afagar sua larga costa. Eu estava sem sono, então me dediquei a acariciá-lo. Ele dormia como um anjo. Um pequeno sorriso de lado surgiu em meu rosto e um pensamento malicioso surgiu em minha mente. Eu estava nervosa e precisava me acalmar, e essa calma apenas Rob podia me dá. 

Levantei-me e fiquei de quatro, por cima de Robert. Comecei a beijar e morder de leve a pele de sua costa, logo ele começou a se mexer, mas eu continuei com as caricias em seu corpo. Lentamente ele se espreguiçou e sem abrir os olhos, falou: 

– Sem sono? 

– Eu quero você! – Murmurei contra seu ouvido de forma sexy, apesar de saber que sempre fui muito desengonçada, mas ele me fazia sentir como se eu fosse a Angelina Jolie. 

– Deus, Ana. Você é insaciável. Mas eu gosto! – E num gesto rápido, rolou e me fez ficar em baixo de si, só que de costa para ele, sendo assim, minha costa roçava em seu peitoral, e o que tornava tudo mais excitante era o fato de eu estar nua e ele também. – Quer que eu a coma por trás? – Perguntou, logo em seguida mordendo o lóbulo de minha orelha. 

– Eu só quero que você esteja em mim. Eu... Necessito. – Ofeguei empinando minha bunda contra o seu membro, que praticamente comparava-se a uma pedra de tão duro que estava. 

– Você é a minha salvação e a minha perdição, querida! – Apertou fortemente meu seio esquerdo e torceu meu mamilo. Gemi com a pontada de prazer que transpassou meu corpo. 

– Ame-me. – Pedi. 

– Seu pedido é uma ordem. – E sem mais, Robert afundou-se em mim, de forma rápida, porém com leveza. Machucar-me era uma coisa que ele jamais faria. 

Seus movimentos, antes lentos tornaram-se rápidos e certeiros. Robert havia descoberto o meu ponto G e era nele que ele estocava cada vez mais forte e precisamente. E eu ia à loucura quando o sentia batendo seu quadril contra minha bunda, puxando-me cada vez mais violentamente contra si. Eu sentia suas bolas batendo em meu clitóris e isso me levava cada vez mais perto da borda. 

– Empine mais a sua bunda gostosa para mim. – Gritou. Fiz o que ele pediu e recebi um gostoso tapa em meu traseiro. 

– De novo. – Pedi. Outro tapa me foi dado. – Oh, Deus. Eu estou perto. De novo. – Pedi novamente. – O tapa veio ardido, levando-me para a beira do precipício. A gostosa sensação de formigamento principiou em meus pés e logo começou a se espalhar pelo meu corpo e com mais uma estocada, eu me derramei em Robert, com um grito libertador, ficando minhas unhas no travesseiro. 

– Caralho. – Robert vociferou, e com uma última estocada forte, ele me lambuzou toda com seu sêmen. 

Não demorou muito para o sono chegar. Eu disse que agora eu precisava de Robert para tudo. 



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