26/ Você é a minha violeta ao sol.

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E quando o tempo fica mais frio Saiba que estou bem lá (saiba que estou certo)Disse que você deveria saber que eu estou bem ali (ahhh)Sempre que o sol não brilha no lado oesteVocê sabe que eu estou sentado bem ao seu lado

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E quando o tempo fica mais frio
Saiba que estou bem lá (saiba que estou certo)
Disse que você deveria saber que eu estou bem ali (ahhh)
Sempre que o sol não brilha no lado oeste
Você sabe que eu estou sentado bem ao seu lado.

( Goldlink FEAT. Hare squead/  Herdise story)

       BECKY:

MEU CORPO ESTREMESSE, e meus olhos se abrem. Eu não sei o que me acordou, mas eu estava no meio de um sono profundo. Está escuro. Sento-me na cama e pressiono a mão na minha testa, fazendo uma careta de dor. Eu não me sinto mais enjoada, mas eu nunca na minha vida estive tão sedenta. Preciso de água. Eu me levanto e estico meus braços acima da minha cabeça, em seguida, olho para baixo para o despertador: 04h35min da manhã. Eu ainda poderia usar mais três dias de sono para me recuperar dessa ressaca. A casa está tranquila desde que acordei  há uma hora. Quanto mais eu fico aqui e me permito pensar sobre o que aconteceu, menos eu quero enfrentar as pessoas que me viram nesse estado. Eu sei que, se não acabar logo com isso, o confronto só vai ser mais difícil quanto mais esperarmos. Eu tenho que pedir desculpas, principalmente para Dylan. Eu relutantemente me visto e vou em direção as escadas. O corredor está silencioso, e Dylan geralmente fica acordado até tarde o que resultam em acordar mais tarde, então eu decido deixá-lo dormir. Vou esperar até de manhã. Espero que todos estejam ocupados com outras coisas, porque eu não sei se eu posso aguentar qualquer um deles nessa manhã.

Estou caminhando em direção as escadas quando um desconhecido sentimento se lava sobre mim. Faço uma pausa antes de atingir o primeiro degrau. Eu não estou certa porque faço uma pausa, mas de repente eu me sinto fora de lugar. É uma sensação estranha, eu dou meia volta e vou em direção ao quarto de Dylan - que havia saindo quando acordei mais cedo. Não parece como se estivesse andando em direção ao seu quarto. Abro a porta e entro em seu quarto. Faço uma pausa. Vire-se, Becky. Vire-se e volte para o seu quarto. No entanto, não é a presença de Dylan  que está me deixando completamente imóvel. É o fato de como ele está vestido.

Dylan não é meu. Ele nunca vai ser meu. Por mais que isso doa para aceitar, eu estou tão cansada dessa batalha constante, permanente com o meu coração. Eu não aguento mais. Eu não mereço este tipo de auto tortura. Na verdade, eu acho que eu preciso me mudar. Eu preciso. Mudar-me é a única coisa que pode fazer começar a curar, porque eu não posso ficar perto de Dylan mais. Não com o que a sua presença faz para mim.

Dylan percebe a minha presença e sobe os seus olhos para mim.

Oh, Deus. Oh, não.

Não, não!

- Becky?- Ele chama.

- Eu volto depois. - Eu falo, em seguida, tento fechar a porta, mas ele me impede.

- Espere, eu estava querendo falar com você.

São incríveis quantos lembretes eu tive que dar aos meus órgãos nos últimos dois minutos que deveriam ser de básico, conhecimento comum.

Inspire, expire. Contraia, expanda.

Bate, bate, pausa. 

Eu caminho para dentro do quarto de Dylan. Era óbvio que ele queria conversar, e eu ainda acho que confrontá-lo agora é melhor do que esperar. É definitivamente melhor do que não confrontá-lo de forma alguma. A jornada até entrar em seu quarto é de alguns centímetros e não deveria demorar mais de alguns segundos, mas eu de alguma forma, a estico por cinco minutos inteiros. Eu me sento em sua cama, enquanto Dylan vai trocar a sua toalha por uma roupa. Quando ele volta, fazemos uma pausa e olhamos um para o outro. Essas encaradas vão ter que chegar ao fim, porque o meu coração não aguenta muito mais. Estamos sentados em sua cama, me encosto contra a cabeceira.

- Você está bem?- viro o meu rosto ligeiramente intrigada.

- Em que sentido?

-Todos eles, eu acho. Eu sei que foi, provavelmente, difícil me encarar depois daquela cena toda, então eu só queria saber se você estava bem.

-Eu acho que estou um pouco confusa e envergonhada agora. Você não está com raiva de mim?

- Eu devo estar? - Dylan pergunta.

- Considerando o que aconteceu ontem à noite, eu diria que sim.

- Eu não tenho mais direito de ficar com raiva de você do que você tem de ficar com raiva de mim. Eu não estou dizendo que eu não me sentir um pouco... irritado? Mas como ficar com raiva de você nos ajudar a passar por isso?- Ele expele um enorme fôlego, inclinando a cabeça para trás, fazendo os seus cabelos saírem da sua testa. Eu fecho os olhos por um momento antes de levantar a cabeça e responder.

- Eu estava convencido de que você iria me chamar de alguma vadia ou algo do tipo por eu ter quase me oferecido a você.

-Eu nunca iria dizer isso, Becky.

- Obrigada por isso.

-Então, o que agora?- Pergunta.

- Eu não sei. - respondo.

- Será que podemos não podemos ficar sem fazer nada e varremos para debaixo do tapete e agimos como se nada tivesse acontecido, porque eu não acho que vai funcionar com a gente. Eu tenho um monte que eu preciso dizer, e eu estou com medo, se eu não disser isso agora, eu nunca vou dizer isso. - aperta os lábios um no outro.

- Eu tenho muito a dizer, também. - Digo.

- Você primeiro.

- Não, você primeiro.

Quando ele finalmente para, olhamos um para o outro, e ele acena com a cabeça.

- Eu acho que o que aconteceu entre nós aconteceu por uma série de razões. Estamos obviamente atraídos um pelo outro, temos muito em comum, e sob qualquer outra circunstância, eu sinceramente acredito que seriamos bom um para o outro. Então mesmo que o pensamento de estarmos juntos faça sentido, também não faz qualquer sentido. - Responde.

- Dylan, eu não posso dizer o que você acabou de falar causou em mim. Sério. Eu me sinto com o peso de todos os nove planetas (porque sim, Plutão será sempre um planeta para mim) foram esmagados no meu peito desde o momento em que entrei nesse quarto. Mas saber que você não me odeia e que você não está com raiva e que não está planejando nenhum esquema de vingança cruel parece malditamente bom agora. Obrigada por isso.

-Espere um pouco. Eu nunca disse que eu não estava planejando nenhum esquema de vingança cruel. - Ele rir. Depois se aproxima lentamente de onde eu estou. - Tem uma questão, Becky.

- Qual?

- O fato de eu estar gostando de você e criando expectativas em minha cabeça de ficarmos juntos em algum dia. - Ele toca um cacho do meu cabelo. - O pior é que quando eu estou com você, eu não me lembro de Priscilla, é como se ela não fizesse mais parte da minha vida, mas uma pontada de culpa e arrependimento me invade depois. E eu tento, Becky, tento com todas as minhas forças não pensar o quão sexy você ficou só com a aquela roupa ou o quão bonita você é quando sorrir. Eu queria poder te abraçar e te beijar sem culpa. Becky, Becky, Becky. Como eu amo quando me chama com esse sotaque inglês ou quando morde a pontinha dos lábios. É como se... Eu tivesse escolhido ela, mas o meu coração tivesse escolhido você. Você é a minha violeta ao sol, Becky. - Ele levanta a sua mão e traça a borda do meu rosto com as pontas dos dedos. Eu estava em conflito com a minha consciência e o meu coração, mas eu perdi para o meu coração. 

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Aaah! O que irá acontecer agora? Acompanhe os próximos capítulos.
Capítulo dedicado para Bruna_Cousseau1312 e todas que estavam esperando a declaração do Dylan. Bjoss! Não se esqueçam de votar.💜😍

Talvez Em Um Verão (Completa)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora