A vida de Becky ia bem. Ela está na faculdade, dividia o seu apertamento com a sua colega Lisa e tinha um namorado ''incrível'', Nathan, que ela pensava ser o cara certo. Até o dia em que ela descobre que a sua ex-colega e o seu ex-namorado se pegav...
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(...) Eu posso ser seu açúcar quando você estiver procurando por conforto Coloque-me em sua boca, bebê, e coma até os seus dentes apodrecerem Eu posso ser sua cereja, maçã, pecã, ou o seu limão Amor, eu tenho tudo e muito mais do que ela tem.
(Doja Cat/ Candy)
BECKY
- VERDADE OU DESAFIO, Becky?- Victor pergunta.
- Verdade? - respondo com um resmungo baixinho. Ele dá uma risadinha.
- Legal... Você já transou?- pergunta Victor, fazendo-me prender a respiração.
Ninguém além de mim parece incomodado com aquela pergunta tão invasiva. Sinto meu rosto esquentar e vejo a expressão de divertimento de todos eles, menos de Dylan.
Em geral, depois daquele jantar, Jeremih nos convidou para no próximo final de semana irmos para a casa do lago dos seus pais. Eu gostaria de dizer que havia ficado animada ou que a sensação de aventura tomou posse de mim, mas, na verdade, eu fiquei aflita. Eu não sei o que está rolando com ele durante esse final de semana, mas tento parecer que não estou curiosa. Após Annie inssistir para irmos, eu acabei cedendo. A casa do lago fica há 3 horas do apartamento. Como os pais de Jeremih viajaram, ele aproveitou para chamar a gente. Eu peguei um quarto ao lado do banheiro, é a primeira vez desde que vim morar em Toronto que tenho um quarto somente meu. A casa é bonita.
Mais tarde, Annie, Dylan, Victor, Jeremih,Jason, Yollanda, DP, o vizinho bonitinho de Jeremih, e eu estamos ao redor do sofá. Jason passa a garrafa alcoólica para Dylan, que dá um pequeno gole. A mão de Dylan é tão grande que cobre praticamente a garrafa inteira enquanto bebe. No momento que começo a pensar que um jogo de Verdade ou Desafio com tanta gente bêbada não pode terminar bem.
-E então?- insiste Victor. Apesar da vontade de sair correndo e me esconder, confirmo com um aceno de cabeça. Claro que sou virgem. A reaçãos de geral é de curiosidade, menos a de Annie e Dylan. Dylan se ajeita incomodado.
- Então você namorava e não transava?- Yollanda questiona, deixando-me toda sem graça. Balanço a cabeça negativamente.
- É a minha vez. - Dylan muda de assunto. Eu o agradeço mentalmente.
* * *
Alguém está removendo minhas roupas. Quem está removendo as minhas roupas? Eu começo bater na mão que está puxando meu short para baixo após os joelhos. Tento lembrar onde eu estou e como cheguei aqui.
A casa do lago.
A brincadeira de verdade ou desafio.
Derramando bebida na minha roupa.
Eu ainda posso sentir o cheiro do álcool. Eu ainda posso sentir o gosto enquanto eu deslizo minha língua sobre meus lábios.
Eu dancei...
Oh! O jogo de bebida. Eu inventei meu próprio jogo bebendo solitária, onde cada vez que eu pensava em Dylan, eu tomava uma dose.
Quem está tirando a droga da minha saia?!
Eu tento abrir meus olhos, mas eu não posso dizer se está funcionando. Eles se abrem, mas ainda está escuro dentro da minha cabeça. Oh, meu Deus. Eu estou bêbada, e alguém está me despindo. Estou prestes a ser molestada! Eu começo a chutar nas mãos que estão arrancando a minha saia pelos meus pés.
-Becky! - Uma garota grita. -Becky, pare!- Ela está rindo. Me concentro por alguns segundos e posso dizer que a voz pertence a Yollanda.
- O que...?- Tento me levantar. - Você também está bebada?
- Eu confundi Annie com a Kylie Jenner e estou tentando tirar a sua saia, mas parece que são várias delas. Então, sim.- Ela está rindo. Eu também riu. A ajudo tirar a minha camisa.
- Eu não quero dormir. - falo grogue.
Jesus.
-Então, não vá. Eu disse a Dylan para deixá-la ficar e jogar porque estávamos nos divertindo muito, mas você se jogou no colo de DP, então ele fez você vir para a cama.- Ela pega as minhas mãos e me puxa para fora da cama. Ela faz sinal de silêncio depois que ver Annie dormindo jogada na cama.- Vamos nas pontas dos pés, por que Annie está dormindo.- Ela fala, mas depois começamos a rir novamente. Ela é engraçada.
- Mas eu estou quase nua.- Eu digo, fazendo beicinho. Ela olha para mim.
- Não tem problema, tenho certeza que Dylan vai gostar. Vamos ver se ele gosta.
- Tudo bem.- Eu sorrio. Espero que ele goste.
Yollanda abre a porta do meu quarto e me puxa atrás dela para a sala.
-Dylan!- ela grita. Eu rio, porque eu não sei por que ela está gritando.
-Ei, Jeremih.- eu digo, com um sorriso quando eu vejo ele no sofá. - A sua casa é bonita.- Victor está sentada ao lado dele, olhando para mim. Ele está me olhando de cima a baixo.
-Essa é a décima vez que você diz isso.- Balança a cabeça, rindo. - Mas agora está melhor com você vestida desse jeito.- Eles balançam a cabeça.
- Dylan, Yollanda quer saber se gosta de mim vestida desse jeito.- Eu puxa a mão de Yollanda.
-É bom. - Dylan me olha com as sobrancelhas levantadas.
- O que você fez com o seu cabelo, Dylan?
Eu o encaro séria, especialmente quando Jeremih explode em um ataque de riso. Oh. Meu. Deus. Ele pintou o cabelo de loiro? Lágrimas picam nos meus olhos, e o segundo que eu vou para a frente, uma forte mão aperta meu pulso e puxa meu braço pra trás. ''Que porra!'' escuto um murmuro.
Viro-me e olho para... Dylan?
Eu volto para o sofá e olho... Dylan?
Os meninos estão rindo tanto. O outro Dylan me coloca em seu ombro. Agora estou de ponta cabeça. Não é bom para o meu estômago. Assim que minha mente compreende onde ele me colocou, minhas mãos alcançam minha frente até agarrar o vaso, e então, de repente, eu coloco tudo para fora. Ele segura meu cabelo para trás.
- Você não amou vê- lá vestida desse jeito, Dyaln?- Diz Yollanda, rindo. Então ela tenta puxar o fecho do meu sutiã, mas Dylan a impede.
Quando eu termino, Dylan enxuga o meu rosto com um pano. Eu permito minhas costas caírem contra a parede do banheiro, e eu olho para ele. Ele não parece muito feliz. Na verdade, ele parece muito irritado. Ele respira fundo.
- Pensei que iria gostar de me ver vestida assim.- eu murmuro, e fecho meus olhos novamente. - Por que você não gostou? - Pergunto, grogue. Suas mãos estão em meus braços, e eu estou sendo carregada novamente. Ele faz o seu caminho para... seu quarto? Ele me abaixa em sua cama, e eu viro e abro os meus olhos. Ele me cobre com o seu cobertor, então falo:
-Eba! Eu e você vamos fazer uma festa do pijama.- fecho meus olhos.
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