Sixteen

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           Ao amanhecer, se deparam com uma ilha logo a frente, para o grande alívio de Ariel. Não aguentava mais ficar dentro do navio, então, assim que chegaram perto o suficiente da terra, ela foi junto com Edmundo para o barco e seguiram rumo a terra firme.

            Ariel estava sentada ao lado de Lúcia, vendo os homens remarem para que logo chegassem a terra. Estavam divididos em dois barcos, e ela estava no mesmo que Caspian e Edmundo.

-Duvido que os lordes tenham parado aqui, Alteza.-disse Ripchip no outro barco, os olhando. -Não há nenhum sinal de vida.

-Certo, ao chegar à praia, pegue seus homens e procurem por água e comida. Nós cinco - disse ele se referindo a ele, Edmundo, Lúcia, Ariel e Kyle. - procuraremos por pistas.

-Você quer dizer nós seis.- disse a voz de Eustáquio, que estava sentado ao lado de Ashley na parte se trás do barco.

-Sete.- murmurou Ashley.

            Todos se viram para olhar os dois jovens emburrados no fundo. Ariel deu um sorriso. Ashley e Eustáquio se pareciam muito em suas atitudes, ainda mais agora, ambos com um olhar irritado e a cara emburrada. O pensamento a fez segurar uma risada.

-Por favor não me mande de volta com o rato.- diz Eustáquio, suplicando. Ariel e Lúcia riram.

-Eu ouvi isso.- Disse Ripchip do outro barco, olhando o garoto.

-Orelhudo.- disse o garoto, ainda mais emburrado que antes.

-Ouvi isso também!- disse Ripchip e todos riram.

            Estavam cada vez mais próximos a areia, e Ariel mal via a hora de finalmente poder toca-la com seus pés; sentia falta do chão firme.

            Eles sairam dos barcos e Caspian, Edmundo, Ariel, Lúcia, Kyle e Ashley começaram a andar, explorando as coisas que haviam ali.

             Era uma ilha estranha, coberta de pedras arenosas e vazia. Não havia nenhum sinal de vida ali.

             Eles caminharam por um tempo, até Caspian exclamar:

-Olhem! Não somos os primeiros nesta ilha. -e andou um pouco mais pra frente, sendo seguido pelos outros.

-Os lordes? - indagou Edmundo.

-Pode ser. -disse Caspian, pegando uma pedra no chão e se aprocimando de um buraco no chão que daria facilmente para passarem. Caspian lança a pedra, que cai batendo nas paredes até ouvirem o tilintar dela atingindo o chão. Ariel, analisando o barulho, presumiu que não era tão fundo assim. Conseguiriam descer sem ter nenhum problema. -O que acha que tem lá embaixo?

-Vamos descobrir.

          Eles jogaram uma corda e o primeiro a descer foi Edmundo, mesmo que Ariel não aprovasse nada disso. Se ele se machucasse de alguma forma, Ariel com certeza se irritaria. Afinal, ele não havia a escutado, e lá estava ele, pendurado e descendo cada vez mais fundo.

           Um por um foram descendo. Quando Ariel tocou o chão, olhou ao seu redor, deslumbrada. Era um local bonito. Uma caverna onde entrava muita luz do sol, deixando ela ainda mais deslumbrante.

            Ela seguiu Caspian até onde Edmundo estava. O mesmo estava parado, analisando a água do pequeno lago que ali se encontrava. E, no fundo, havia uma estátua. Mas não uma estátua qualquer, mas sim uma estátua feita de ouro. Os olhos de Ariel se arregalaram. Por que havia uma estátua de ouro no fundo do lago?

-O que é isso?-pergunta Caspian curioso.

-Não sei. Parece uma estátua de ouro. - disse Edmundo ainda olhando para o fundo.

A Princesa Perdida • As Crônicas De NárniaWhere stories live. Discover now