Durante a Segunda Guerra Mundial, Ariel vai para a casa de seu padrinho, Digory Kirke, por seus pais acharem ser um lugar mais seguro.
Ariel tinha memórias daquela casa e de todas as aventuras que havia vivido lá quando era menor. Até uma que ela h...
Logo chegaram todos ao tal Monte de Aslam, que parecia ser uma grande caverna construída ao redor da Mesa De Pedra partida ( algo que descobriram mais tarde ).
Ariel da um sorriso. Havia sentido tanto a falta de Nárnia e ver que ainda existia um resquício da antiga Nárnia ali fazia seu coração se encher de alegria outra vez.
-Senti falta de Nárnia.- ela diz e Lúcia sorri também.
-Eu também senti. - diz a menina.
Ao se aproximarem da passagem que levava para dentro da gruta, viram varios centauros se colocarem ao redor da passagem, com espadas nas mãos.
Quando passaram pelo caminho que levava para dentro, eles levantaram as espadas. Ariel sorriu para cada um dos centauros ali presentes.
Ali dentro estava uma fraca luz que era iluminada pelas tochas, e vários outros seres trabalhavam duro nas armas, indo de um lado para o outro.
Ariel e Susana se aproximaram de uma das paredes, observando os varios desenhos ali gravados. Os desenhos contavam a historia deles, desde o momento que haviam chegado a Nárnia ( Ariel primeio, pois havia ido antes deles ) até o dia em que partiram. Ariel e Susana se olham.
-Pedro.- chamou a menina. -Venha ver isso. Pedro se aproximou, e iluminou com uma tocha as gravuras sobre a pedra para verem melhor.
-Bem, agora sabemos o que aconteceu com Ariel quando ela veio pra cá a primeira vez, já que ela nunca contou.- diz Edmundo.
-Só se for pra vocês, por que eu sei tudo.- diz Lúcia com um sorrisinho. Ariel sorriu pra ela.
-Somos nós...- disse Ariel se aproximando da parede. -E... Tudo o que aconteceu.
-Que lugar é esse?- pergunta Lúcia, ainda muito confusa.
-Vocês não sabem?-pergunta Caspian confuso.
Os cinco o olharam, confusos. Caspian pegou uma tocha e os guiou para outro canto da caverna, e eles o seguiram, sem dizer nada.
Caminharam por um corredor escuro, que ia ficando ilumidado a medida que se aproximavam com as tochas. Caspian ascedeu com o fogo sobre um lugar cheio de lenha, e o lugar clareou. Ariel prendeu a respiração ao ver onde estavam.
Bem no centro da "sala" estava a Mesa de Pedra partida no meio, onde Aslam havia sido sacrificado e depois, ressuscitado. Os cinco se olham, surpresos.
Lúcia se aproxima da Mesa, meio perdida em pensamentos, e coloca a mão sobre as gravuras escritas, meio apagadas por conta do tempo. Ela olha para os demais.
-Ele deve saber o que está fazendo.- disse ela e não precisava de muito para saber que falava de Aslam.
Eles todos olham para a grande gravura de Aslam sobre o parede.
-Acho que agora depende de nós.- diz Pedro e falta de confiança do menino no Rei, partiu o coração de Ariel ainda mais.
Ficaram alguns minutos em silêncio, sem saber ao certo o que falarem um para o outro. O mais desconfortável ali era Caspian, que não sabia de nada do que eles estavam sentindo, pois naohavia conhecido Aslam tão bem quanto os cinco.
-Bem, vamos sair daqui.- disse Ariel, por fim. -Preciso de mais flechas. Acha que consigo material para faze-las, Caspian?
-Peça a Nikabrik que faça para você.- diz o príncipe. -Ele é meio chato, mas acho que faria se o pedisse. E se não fizer, Trumpkin deve conseguir te ajudar.
-Obrigada. Mas prefiro eu mesma fazer. Não quero ficar atrapalhando os outros. - ela diz e sorri, antes de sair da sala, deixando os demais ainda ali.
Quando estava de volta ao lugar onde todos trabalhavam, viu Trumpkin junto ao Texugo. Ela se aproximou deles.
-Ah, olá. Acho que ainda não fomos apresentados.- disse gentilmente ao Texugo, que tinha os olhos pequenos brilhando. -Sou Ariel.
-Ah, princesa, mas eu sei bem quem é a senhorita! É uma honra estar aqui!- diz o Texugo muito animado, pegando a mão dela e a beijando com seu focinho peludo. Ariel riu.
-Como se chama, senhor?- pergunta ela.
-Caça-Trufas, alteza.- diz ele.
-Trumpkin falou sobre você.- diz ela olhando para o anão, que deu de ombros.
-Disse? - diz o Texugo ainda mais animado.
-Resmungou algo como "aquele Caça-trufas, não é que tinha razão? Afinal, eles realmente existem".-diz ela e o texufo ri, enquanto Trumpkin fica vermelho.
-Princesa...- pede ele e ela sorri.
-Sabe que te adoro, Trumpkin, mesmo você sendo um cabeça dura rabugento.- ela diz e o anão ri.
-Nada diferente de você.- diz Edmundk atrás dela. Ela olha pra ele e cruza os braços.
-Você anda muito abusado, Rei Edmundo.-ela diz e o menino ri. Ela se volta pra Trumpkin. -Meu caro amigo, onde posso arranjar material para fazer minhas flechas? Como pode ver, só me restam mais quatro.
-Oh! Já fizemos flechas especiais para você, alteza.- diz Caça-Trufas.
-Isso foi rápido.-murmura ela enquanto Trumpkin ia buscar as flechas.
-Aqui está.- diz ele e as entrega. Ela olha as flechas e podia ver que havia algo para simbolizar Aslam em cada uma delas. Ela sorri.
-São lindas. Obrigada.- ela diz.
-Trumpkin foi direto faze-las quando chegamos.- diz Caça-Trufas e Trumpkin o olha feio, vermelho. Ariel sorri.
-Viu? É por isso que te adoro!- diz ela e puxou o anão para um abraço. Ele ficou meio sem graça, mas acabou cedendo.
-Ta bom, ja deu.- ele diz rindo enquanto se solta dela.
-Eu sei que tem um coração mole ainda dentro, Trumpkin! Você não me engana!- ela diz e saiu junto com Edmundo, rindo.
Foram os dois para o lado de fora da caverna, onde haviam alguns centauros e faunos vigiando e outros trabalhando.
-Ed, você acha que temos alguma chance contra os Telmarinos.- pergunta ela olhando para os amigos. -Pensar em toda essa gente morrendo... Me dói demais.
Edmundo suspira e segura a mão dela com força, como se ele mesmo estivesse sofrendo por dentro. Ele fita ela por uns segundos antes de dizer:
-Sinceramente, eu acho que nossas chances são baixas comparado ao exército deles. Mas, temos algo que eles não tem. Lealdade e amor por Nárnia.
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Bem, eu vou continuar com a fanfic até terminar a segunda temporada pois ela já está toda escrita. Depois disso eu vejo se vou fazer uma terceira temporada, mas sinceramente, eu desanimei um pouco.
