Capítulo 13

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  Aleta de gatilho!
Este capítulo contará cenas de violência que poderão causar gatilhos, se desejar ler leve em conta o risco.
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   A CABEÇA DELA doía como se fosse explodir, assim que a mexia, com os olhos fechados sentia a tontura após acordar de um golpe, uma dor atrás de suas pálpebras, quando ela toma coragem para abrir aos poucos os olhos protegendo sua visão com as pálpebras meio abaixadas, tentando forçar a vista para se acostumar com a luz incandescente que vinha da janela com bordas de madeira, agora olhando direito toda a casa era de madeira.
  Lá dentro era frio, notava-se o porquê ao olhar para além da janela, um oceano de neve. Arabella estava em um quarto, era um pequeno quarto de madeira dentro do que parecia ser um chalé, não havia cama, não havia mesa, lareira ou qualquer coisa para chamar de quarto então era apenas um cômodo vazio com uma janela, ela estava só e obviamente apavorada, as lembranças da noite anterior estavam turvas demais. Ela se lembrava de dois seres que lhe pareciam feitos de neve, talvez tivesse sido o sono ou a noite escura que tenha distorcido sua visão, mas ela lembrava-se claramente de vê-los atacarem seus amigos e ela mesma, por essa razão ela estava em pânico, onde estavam os seus amigos?!

  Tentando manter a respiração controlada Arabella tentava se acalmar e pensar em uma maneira de se libertar, ela estava com as mãos atadas, literalmente, porém suas pernas não foram amarradas o que lhe dava uma pequena vantagem,  ela pensou que poderia pular a janela, mas com ela em pé a janela estava acima da sua cabeça, era impossível, se suas mãos estivessem atadas para a frente ainda dava para segurar no rodapé e se sustentar na janela para pular, porém não era o caso já que suas mãos estavam para trás. Sua única opção era a porta, Arabella torcia com fervor que a porta estivesse aberta, porém ela sabia que precisaria ser muito idiota para sequestrar uma pessoa e deixar a porta destrancada. Fechando os olhos e implorando internamente a Arabella usa o pé para empurra a maçaneta para baixo quando com um leve rangido a porta abriu, abrindo os olhos abismada ela riu fascinada, a porta estava mesmo aberta!
  Não perdendo nenhum segundo a loira desata a correr para fora do cômodo quando para e olha para trás, dando meia volta ela se aproxima da quina da porta e esfrega a corda que prendia seus pulsos nela, com cuidado para não fazer nenhum barulho ela fricciona a corda com velocidade até que o laço começa a soltar e então cai no chão.
  Agora que estava solta Arabella esfrega os pulsos doloridos, estica os braços alongando os músculos exaustos e começa a pensar.
  O que devo fazer? Preciso descobrir o que aconteceu com os outros, mas eu sei que existem pelo menos dois inimigos, se eu sair sem pensar e cruzar esta casa a procura dos meus amigos posso ser capturada novamente, sem falar que eu não sei como sair daqui ou onde eu estou, por isso o mais seguro seria fazer um refém, mas como eu posso fazer isso? O que devo fazer? O que fazer?

   Após um longo tempo de espera finalmente podia-se ouvir passos se aproximando, fazendo o máximo silêncio possível e contendo a própria respiração, os seus nervos pareciam a flor da pele, um frio no estômago, sem falar no seu coração acelerado q...

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   Após um longo tempo de espera finalmente podia-se ouvir passos se aproximando, fazendo o máximo silêncio possível e contendo a própria respiração, os seus nervos pareciam a flor da pele, um frio no estômago, sem falar no seu coração acelerado que Arabella achava que poderia ser ouvido até mesmo do lado de fora, pondo a mão sobre o peito ela tenta se acalmar e aguarda, o trinco da porta se movendo devagar e então um som pode ser ouvido do outro lado como um arquejo enfurecido seguido de um resmungo, quando a porta é aberta e o som dos passos entrando para dentro é ouvido.
Um, dois, três passos contou Arabella mentalmente em seguida levantado e chutando com força a porta que atinge a pessoa do outro lado, com um gemido a pessoa desequilibrada pelo impacto cai para trás dando a oportunidade de Arabella aparecer de detrás da porta e prender a pessoa no chão imobilizando-a, com uma arfada de surpresa a pessoa geme rouca por ter seu braço preso às costas com força.

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