Amar-te Em 15 Dias

CAPÍTULO 27 | Últimos Capítulos

Continuação do capítulo anterior.

Narrado por Lucas.

Amadeu apertava às grades da cela com todas às suas forças, seus olhos estavam marejados e carregados de dor e sofrimento.O  desejo incessante de liberdade o perturbava sem parar um segundo se quer, e por mais que eu tentasse entender sua dor, eu não saberia descrever.

A intensidade das lágrimas em seus olhos só aumentavam à cada segundo que se passava.
__ Por favor me tire daqui, faça chegar ao meu irmão que eu estou vivo, olhe para mim __ direccionou seus dedos para si mesmo __ estou um trapo humano, eu só quero ser livre novamente,poder sentir à terra de baixo dos meus pés, o ar batendo levemente em meu rosto, será que isso é pedir muito?

Às lágrimas já rolavam naquele instante sobre minha face, a única pergunta que ecoava sobre minha mente era o porquê de um ser humano ser tão ruim ao ponto de cometer tamanha barbaridade como aquela.

__ Amadeu me escute__ murmurei __ Eu vou tirá-lo daqui nem que seja à última coisa que eu faça nessa vida __ pausa __ o que fizeram com você é completamente desumano...

__ Você faria isso por mim? __ indagou apreensivo.

__ Isso é mais do que o meu dever não só como advogado mas também como ser humano, a justiça têm que ser feita, agora me responda uma coisa

__ O quê?

__ Quem fez isso com você?

__ Foi ela, a Rainha

__ Revena

__ sim foi ela quem me trancou e o pior ela matou __ pausa para chorar __ ela matou à minha mãe, essa mulher destruiu nossas vidas, me admira o facto de Bruno ter se salvado, eu também pensei que ele tivesse morrido.

__ MALDITAAAA! __ Vociferei em prantos__ ela vai pagar por tudo o que fez, eu te prometo.

Amadeu começou a contar toda sua história, de como foi parar naquele lugar e porquê da Rainha tê-los feito tanto mal, apesar de não existir justificação nenhuma para cometer tantos crimes desumanos.

__ Então quer dizer que você, Bruno e Philips são irmãos do mesmo pai? __ indaguei.

__ Sim

__ E você...

Naquele momento Amadeu tapou minha boca com à mão, fez sinal de silêncio, fechou seus olhos para se concentrar em algo que até então, eu não estava à entender absolutamente nada, de repente o mesmo abriu seus olhos .

__ Eu posso sentir os passos, os guardas estão à vir para cá, você precisa fugir daqui ou será preso aqui como eu fui __ sunsurou.

__ Eu vou sim, mas volto para te tirar daqui

__ Você está falando sério?

__ Sim __ sorri __ Agora preciso ir antes que seja pego.

__ Serei eternamente grato e antes de mais nada me diga qual é o seu nome

__ Lucas, Lucas Fonseca

__ prazer.

                              ***

Narrado em terceira pessoa.

Lucas começou a descer às escadas da torre a passos largos, ao chegar no último piso, o mesmo abriu a porta de ferro pesada e voltou à colocar o cadiado como estava preso à tranca.

Rapidamente começou à correr em direcção dos arbustos para não ser visto por nenhum guarda , até que de repente havistou à metros de distância alguns guardas indo em direcção à torre, o que o fez se esconder rapidamente no meio dos arbustos.

Eles não podem me ver aqui __ pensou.

Sua respiração estava acelerada e ofegante e seu coração batia demasiado forte.

Naquele momento os guardas passavam próximos ao arbusto em que Lucas estava escondido, até que de repente escutaram o som de um celular.

Lucas secou e rapidamente desligou o celular.

__ Eu escutei algo __ afirmou um dos guardas travando seus passos.

__ Acho que você se enganou, deve ser sido um animal por aí __ respondeu o outro.

__ Eu escutei muito bem e acho que deveríamos vasculhar à área.

__ Se você acha melhor que assim seja __ disse o outro dando de ombros.

Quando os mesmos já estavam à iniciar às buscas, um coelho saiu do meio dos arbustos saltitando.

__ olha era um coelho, eu disse que era um animal qualquer

__ Você tinha razão __ afirmou o outro.

                              ***

Preciso sair daqui __ pensou Lucas.

Algum tempo depois, Lucas estava dentro de um táxi rumo ao hotel, isto depois de ter conseguido escapar do palácio sem ser visto pelos guardas de Revena.

                           ***

Narrado por Lucas.

Durante o percurso alguns resquícios de lágrimas começaram a cair dos meus, após lembrar tudo o que eu havia descoberto.

__ O Bruno precisa saber disso __ murmurei.

Ao chegar ao hotel, paguei o taxista e rapidamente desci do táxi, entrei no hotel caminhando a passos largos. Minutos depois eu estava diante da porta do quarto de Bruno que ficava na parte subterrânea do hotel.

Dei três toques na porta, não demorou e logo ele abriu à porta.

__ Lucas o que você faz aqui?

__ Eu já sei de tudo

__ Tudo o que?

__ Que você é o irmão do Philips e que à rainha mandou matar seu irmão e sua mãe

Naquele instante Bruno arregalou seus olhos demonstrando estar assustado com o que acabará de ouvir.

__ De onde você tirou isso Lucas isso não é...

Rapidamente o cortei.

__ Amadeu está vivo e ele precisa da sua ajuda

A cara de Bruno ficou sem feição nenhuma, como se por segundos à mesma tivesse congelado.
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. Continua...