CAPÍTULO 17 | Descoberta

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Narrado em terceira pessoa.

Dentro da sala do trono Revena sentou-se em sua cadeira, Malaquias por sua vez à entregou uma taça de champanhe escocês e à mesma o tomou. Revena estava apreensiva exalando preocupação devido aos últimos acontecimentos, o que chamou à atenção de Malaquias que já conhecia todas suas estações.

__ Péssumo que algo à mais esteja lhe tirando a paz, minha rainha __ exclamou Malaquias diante da rainha à três degraus abaixo do trono.

Revena tomou a atenção de Malaquias, suspirou virando de seguida seu rosto em direção à enorme janela de vidro contida no seu lado esquerdo. Janela está que deixava visível o jardim bem tratado do palácio de valimorth porém o mesmo estava repleto de flocos de neve que não paravam de cair, deixando todas flores cobertas em coloração esbranquiçada.

Minutos depois de contemplar à doce paisagem, Revena voltou a tomar a atenção de Malaquias que já estava curioso e preocupado.

Revena levantou de sua cadeira, desceu um degrau e Malaquias afastou para o lado dando-lhe passagem. A mesma desceu os três degraus restantes, iniciando de seguida uma lenta caminhada em direcção à sua Coroa que estava presa em um armário de vidro em forma de vitrine que ficava no lado oposto à que Malaquias se encontrava. O armário continha três coroas, à sua, de Afonso e de Philips que era relativamente menor.

Revena caminhava lentamente e Malaquias posteriormente à seguia sem provocar qualquer som com seus passos. Ao chegar diante do armário de vidro que mais parecia uma vitrine de loja para pessoas ricas, Revena colocou sua mão sobre a mesma, deslizando lentamente seus dedos sobre a largura do armário à medida em que acompanhava com seus passos lentos. Revena parou no local em que estava depositada a Coroa que um dia pertenceu ao seu finado marido, o rei Afonso. Já do seu lado Malaquias observou uma lágrima escorrendo do canto do olho de Revena, fazendo com que este tocasse seu ombro sem pensar inúmeras vezes.

__ Minha Rainha, partilhe comigo sabes que sou fiel à senhora e por ti faço qualquer coisa

Lentamente Revena tomou a atenção de Malaquias despejando de seguida o que estava preso em sua garganta.

__ O filho de aurora está vivo

__ O quê? __ indagou boquiaberto

__ O encontrei essa manhã no hotel em que Philips passou a noite, jamais me esqueceria daquele menino preto

__ Não pode ser, ele havia morrido __ afirmou com seus olhos arregalados

__ Eu fui enganada, Bruno está vivo

__ E agora o que pretende fazer?

__ destruí-lo antes que ele faça isso, ele teve à audácia de dizer na minha cara que iria acabar comigo, eu não posso permitir

__ E como fará isso?

__ espere para ver, o filho de aurora vai se arrepender de não ter morrido, agora eu tenho um tarefa para você e à mesma está relacionada com Lucas e Aníbal

__ O Lucas é o rapaz por quem o príncipe beijou pois não?

__ Sim, eu não posso permitir que Philips se torne em um deles, nunca Jamais

__ Os homossexuais não se tornam em homossexuais, eles nascem assim

__ Isso não me importa e você não deveria defender uma abominação dessas , eu não quero essa praga perto de mim, por mim mandava matar todos esses animais

Malaquias enguliu em seco como se aquilo de uma certa forma o afetasse.

__ E o que pretende fazer contra esses rapazes? __ indagou mudando o rumo da conversa.

Revena sorriu começando de seguida à detalhar seu plano, após terminar Malaquias estava com feição de susto.

__ É isso, eu quero que você faça isso e hoje

__ Mas hoje? __ indagou

__ Sim, eu os quero o mais depressa possível longe daqui

__ Sim minha rainha será como desejar

__ Eu gosto de gente que sabe seu lugar, eu mando e o resto obedece

Horas depois.

Malaquias estava dentro de um carro preto e de vidros fumados, fora do hotel esperando o momento em que Lucas sairia do mesmo.

                            ***

Dentro do hotel, Lucas estava terminado de se arrumar para poder sair com Aníbal para o show. O mesmo havia vestido uma calça preta justa ao corpo, uma blusa da mesma cor e uma jaqueta de coro castanha combinando com as botas da mesma cor. Em sua cabeça estava presa um goro preto por causa do frio que se fazia sentir.

Lucas saiu do seu quarto já pronto, o trancado de seguida, foi em direção ao quarto de Aníbal que estava praticamente ao lado do seu, ao chegar no mesmo se deparou com a porta entre aberta. Não pensou duas vezes e o mesmo adentrou ao quarto.

__ Aníbal você ainda não está pronto? __ perguntou após escutar o som do chuveiro e uma música de fundo da bebe rexha. Aníbal era fã dela.

Aníbal não respondeu e isto devido ao barulho da música e do Chuveiro. Lucas caminhou em direção da cama  sentado-se na borda da mesma.

Olhou tudo ao redor até que travou seu olhar o na maleta de cosméticos de Aníbal, o que o fez lembrar que havia esquecido de colocar um perfume.

__ Acho que vou pegar um perfume do Aníbal, ele não vai zangar mesmo e se zangar que se dane __ afirmou dando de ombros enquanto levantava da cama em direcção à maleta de cosméticos que estava na penteadeira

Ao chegar na mesma, Lucas à abriu começando à vasculha-lá em busca de um perfume que o agradasse, porém, acabou travando após encontrar um frasco branco de medicamentos.

Narrado por Lucas.

Ao pegar o frasco fiquei curioso e assustado, começei à ler a informação que o frasco continha e à cada letra que se construia uma palavra, os meus olhos já começavam a inchar. Inevitavelmente às lágrimas começaram à cair dos meus olhos instantâneamente.

__ Não pode ser __ murmurei trémulo ao ponto de deixar o frasco cair ao chão.

__ Lucas o que você está mechendo aí? __ perguntou que até então estava a cantar o coro da música que tocava no seu celular

Rapidamente virei para trás, Aníbal estava com a toalha amarrada até aos mamilos. A feição em seu rosto era de susto e isso se intensificou após o mesmo ver o frasco de me caído no chão.

__ Foi por isso que você terminou com o Santiago?

__ Lucas eu...

__ Eu li o conteúdo desse frasco, porquê você não me contou... PORQUÊ?

         __ E VOCÊ ACHA QUE É TÃO SIMPLES QUANTO VOCÊ PENSA? VOCÊ TÊM IDEIA DAS VEZES QUE TIVE QUE FINGIR ESTAR BEM SÓ PARA NÃO TRANSPARECER A MINHA TRISTEZA?

        __ EU ESTARIA AQUI ANÍBAL, SE NÃO FOR PARA DIVIDIR MOMENTOS COMO ESTES, ENTÃO PARA QUÊ SERVE À AMIZADE? EU JAMAIS IRIA VIRAR-TE ÀS COSTAS

Aníbal já estava em prantos e pela primeira vez eu vi seu outro lado, muito diferente do que estava habituado. Ele estava triste.

__ Responde, foi por isso que o Santiago terminou contigo? Porque... Por você ser seropositivo?

Aníbal nada respondeu, ele chorava silenciosamente e seu silêncio já era uma resposta para minha questão.

Uma raiva tomou conta de mim naquele momento.

__ MALDITOOO!...
COMO PODEM EXISTIR PESSOAS ASSIM. COMO?

Ele nada respondeu e rapidamente corri em sua direção o abraçando de seguida, o mais forte que eu consegui.
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. CONTINUA..

Amar-te Em 15 Dias Where stories live. Discover now