Olliver Monteiro.
-Olliver, precisamos interceptar esse carregamento de armas da Royals. Sabemos do quê Heitor é capaz, você já viu ele agindo e se não tomarmos cuidado, ele agirá contra nós também.-Fala Mattias e eu nego.
-Se interceptarmos esse carregamento de armas, Heitor saberá que foi nós e teremos duas guerras em nossas costas. A bratva já vem nos atacando a muito tempo e estamos ganhando a guerra, mas estamos perdendo muita coisa. Eu tenho certeza que essa guerra ainda durará muitos anos e teremos um ultimato entre ambas as máfias.-Falo e Mattias me olha pensativo.
-Verdade, eles ainda não fizeram que nós fizesse os retalhar. Além de tudo, temos uma carta na manga, suas duas filhas estão em nosso território.-Diz e eu o encaro.
-Você usará sua esposa como uma carta em um maldito jogo de poder?-Pergunto.
-Porquê minha mulher, vai ficar longe de tudo isso. Eu nem ao menos disse a ela ainda que Heitor estava vivo, para que ela não acabe tendo uma gravidez de risco. Sofia Está com tanto ódio de mim que é capaz dela me matar a qualquer hora dessas.-Falo e Mattias gargalha.
-Isso são os hormônios da gravidez, seu imbecil.-Diz Katherina entrando na sala e eu arregalo os olhos, olhando rápidamente para Mattias.
-Eu já contei a ela.-Fala calmo e eu suspiro.
-Eu falei com Marcos e ele disse que, Heitor foi realmente seu filho, mas começou a trai-ló e isso o levou a matar o próprio filho e sua mulher. Mas, meu pai foi esperto e soube que seu pai já sabia da traição e começou a usar colete a prova de balas. Ele sendo um grande merda egoísta, acabou deixando sua mulher morrer e salvou sua própria pele, fugindo para o México.
Sofia já deveria está sabendo sobre isso, mas ela realmente está muito agitada com sua gravidez e isso pode ser um choque muto grande por ela, então desta vez, eu acho que você está certo, Olliver.
Não podemos atacar a Royals, ainda não. Não sabemos o que meu pai quer, mas ele não atacara com eu e Sofia aqui.-Diz, Mattias acena e depois levanta para beijar sua mulher.-Eu vou até a sala de treinamento.-Aviso e Mattias me encara.
-Você está bem?-Pergunta e eu aceno.
-Só estou cansado e minha mulher não quer nem olhar na minha cara, então é melhor eu não ir para casa hoje.-Falo e Katherine sorri.
-Você vai dormir onde?-Pergunta Mattias.
-Aqui.-Falo e Katherine nega.
-Não senhor, você vai lá para casa.-Fala e eu a encaro.
-Desde quando você se importa comigo?-Pergunto calmamente.
Vejo Katherina sorrir sem mostrar os dentes.
-É claro que eu me importo com você, não seja idiota.-Fala e eu sorrio.
-Você também é minha família, Olliver. Não pense que eu não me importe com você, porquê você é irmão do meu marido e marido da minha irmã, você me persegue de toda forma. Vamos ser sinceros, por mais que você finja que me odeia, você sempre vai me proteger e estar ao meu lado quando eu precisar.-Fala e eu aceno.
-Estarei sim.-Falo fazendo ela sorrir.
-Estarei em sua casa mais tarde.-Falo, dou um aceno para Mattias e vou embora para a sala de treinamento.
Ouço um riso atrás de mim, e passos em minha direção.
Henry!
Olho para trás e vejo o pequeno demônio correndo em minha direção e seu guarda costas correndo atrás dele.
O homem parece não me ver, e com isso, acaba batendo de frente comigo e cai sentado no chão. Ele olha em minha direção e arregala os olhos enquanto Henrique gargalha atrás de mim.-Você não olha por onde anda?-Pergunto com um tom alto.
O homem se levanta rápido e se afasta de mim alguns passos.
-Sinto muito, senhor. Eu estava tentando pegar o senhor, Henrique, para levá-lo até seus pais.-Fala rápido e vejo que ele está tremendo.
-Tudo bem, mas da próxima vez, olhe por onde andar. Henrique ficará comigo, pode avisar a seus pais que eu irei levá-lo para passear.-Falo, o homem se curva diante de mim e depois sai rápido.
-Vamos, Henry?-Olho para trás e não vejo o garoto.
-Henrique!-Grito e logo vejo ele aparecer de cabeça baixa.
-Não saia sem minha autorização novamente.-Falo e ele acena.
-Tio Oli, posso tomar sorvete?-Pergunta e eu sorrio para o garoto.
-Pode...-Ouço passo e pisco para ele.
-Não você não pode tomar sorvetes, você pode ficar resfriado.-Falo e vejo ele abaixar a cabeça.
-Isso mesmo, escute seu tio, Henrique. Você não vai querer ficar resfriado.-Fala Katherine.
-Sim, mamãe.-Fala o pequeno ainda de cabeça baixa.
-Vou levar Henrique para o parque comigo, tudo bem?-Pergunto e Katherine sorri.
-Claro! Obedeça seu tio, tá bem?-Pergunta se abaixando na frente do garotinho.
-Tudo bem, mamãe.-Diz sorrindo.
-Agora venha me dar um abraço.-Diz e vejo o sorriso dele aumentar, ele corre e abraça sua mãe que sorri.
Me pego sorrindo com a sena e vejo que Kat também viu, ela sorri para mim e depois se levanta.
-Logo será Sofia a estar como eu.-Fala e eu aceno.
Pego na pequena mãozinha do meu sobrinho e ele aperta minha mão.
-Vamos para parque e depois tomar sorvete?-Pergunto colocando ele na cadeirinha do carro.
-Vamos tio!-Grita e começa a gargalhar.
Entro na Lamborghini e começo a dirigir em direção ao parque.
*Contínua*
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A Herdeira de Sangue. (REVISÃO)
Teen Fiction1° Lei Da Máfia: Honra acima de tudo. Retribui-se honra com honra, amor com amor e ódio com morte. Um pecado! Sim, é isso que ele é, e o meu problema é que eu não quero parar de pecar. Brincar com fogo sempre fez parte da vida, sempre foi uma boa fo...