Capítulo 45°

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-Eu admito sim. Não sou tão fria assim. Karina sabe que eu a amo e sabe que ela é como uma filha para mim.-Diz e Gustavo sorrir.

-Tudo que eu sou hoje, eu devo a você. Você me fez ser quem sou e eu serei eternamente grata por isso. Eu amo vocês.-Falo e abraço os dois que sorriem.

-Agora vamos parar com essa melação toda e vamos embora.-Diz

-Antes, porque você veio até aqui? Pensei que você havia dito que nos esperaria em casa.-Diz Ana.

-Ah, já havia me esquecido. A Royals está em nosso território novamente. Nesse momento, deve está havendo um grande tiroteio, os nossos homens estão matando todos os mexicanos. Eu sabia que você iria passar por aquele atalho por onde sempre vai, mas mandei nossos homens os cercarem longe das ruas movimentadas. Precisamos ir pelo centro.-Fala e Ana revira os olhos.

-Eu deveria está sabendo disso a um tempo, não acha?-Pergunta.

-Sim, deveria. Mas eu te avisei antes e se você acabasse passando por lá, não daria nada, seu carro é blindado.-Diz.

-O quê é a Royals?-Pergunto e os dois me encaram.

-Então eles não estão atacando vocês também?-Pergunta Gustavo e eu nego.

-A Royals é a Máfia Mexicana. Ela é uma máfia muito grande e poderosa, mas quando tentam entrar em nosso território nunca mandam mais de trinta homens.-Diz Ana.

-Acha que eles estão mandando um recado ou tirando vocês do ponto principal?-Pergunto e Ana nega.

-Eu pensei que eles poderiam está mandando um recado, mas até agora, Carlayon não se pronunciou.-Diz e eu aceno.

-Vamos embora, tenho que dormir um pouco. Estou morta de cansaço.-Diz e eu aceno e entro no banco do passageiro ao lado do banco do motorista da BMW.

-Aperte o cinto! Eu cansei desses idiotas em meu território.-Diz, abre a porta do banco de trás e joga uma arma de fogo em meu colo me fazendo sorrir.

-Pelos velhos tempos.-Falo e destravo a arma.

-Pelos velhos tempos!-Repete e sorri.

Ana liga o carro e pisa no acelerador fazendo o carro sair em alta velocidade do estacionamento. Alguns minutos depois, vejo um carro de Polícia atrás de seu carro e ela encosta o carro. Um policial desce da sua viatura e vem até a porta do nosso carro.

-Escutem, estou sem tempo para vocês então é melhor saírem do meu caminho e não se aproximarem da estrada de terra onde está havendo uma troca de tiro. Isso é uma briga entre máfias e eu tenho certeza que a polícia não quer se envolver em meus negócios.-Fala e olha para o policial por baixo do óculos escuros e ele engole em seco.

-Não senhora. Nunca nos envolvemos em seus negócios.-Fala e dá um passo para trás.

-Bom. Agora tire todas as viaturas que estiverem indo em direção a aquela merda.-Manda, ele acena e vai para seu carro.

Ana pisa no acelerador e logo entra em uma estrada de terra onde já da pra se escutar os barulhos de tiro. Seu carro é estacionado brutalmente em meio aos tiros, e seus homens param, já os mexicanos começam a atirar ainda mais. Vejo as balas recochetiarem no carro e sorrio.

A prova de balas.

-Homens!-Chama e todos a encaram com respeito.

-Mirem em suas cabeças.-Diz e todos começam a gritar.

-Osmar?-Chama pelo o homem que dá um passo a frente.

-Você está encarregado de deixar cinco homens vivos e levá-los até a nossa cela para esgotar uma parde de seus sangues e tirarmos algumas informações deles.-Fala e ele acena sorrindo.

Começo a atirar e vários homens vão caindo a minha frente. Meus tiros são precisos e sempre se encaixam no meio da seus textas.

Quebra de Tempo.

Deito-me na cama, exausta depois de tomar um longo banho. E sorrio ao lembrar que esse era o quarto de Enzo. Foi aqui onde ficamos pela primeira vez e onde eu perdi minha virgindade com ele.
Vejo meu celular vibrar na bancada ao lado da cama e o pego, vendo minha foto com Enzo na foto de chamada.

Enzo/Ligação on.

-Oi, amor. Tudo bem?-Pergunto

-Olá, amor. Está tudo bem, só senti sua falta.-Diz e eu sorrio.

-Ainda não encontrou seu passaporte?-Pergunto.

-Não, as empregadas estão procurando também.-Fala e eu gargalho.

-Tudo bem, é melhor você procurar tirar outra via.-Falo.

-Já entrei com o processo, vai sair em três dias.-Fala.

-Certo, eu te amo.-Falo.

-Eu te amo bem mais.-Diz e eu encerro a ligação.

Vou até seu guarda roupa e pego uma das suas blusas sociais branca e a visto. Deito me na cama novamente e logo caio em um grande sono profundo.

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Contínua

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A Herdeira de Sangue. (REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora