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*Hot

CARMEM

Acordei e não o encontrei em nenhum lugar, os lençóis frios e a cama vazia para mim demonstravam sinais de crise, de algo que se quer havia começado e estava prestes a terminar. Resignada e triste, fui até a cozinha preparar um queijo quente, com saudades me lembrei das noites de cantoria nos dias frios em frente à fogueira no acampamento, não havia se quer uma possibilidade de meu povo sair de minhas entranhas, arrancar raízes é algo impossível para qualquer um.

- Oi - um arrepio na costela me subiu quando senti os pelos da barba matinal de André rossar meu pescoço. Ele sorria! - Dormiu bem? - perguntou e suas mãos agora me seguravam firme contra ele, pelo tecido de malha o imaginei inteiramente casual na manhã de sábado.

- S...sim - respondi fraca, trêmula é com um tesão já instaurado no ventre, eu tinha medo dos sentimentos que estavam florescendo em meu peito por André, era assustador, uma dor boa que me queimava nas extremidades, eu parecia estar fora de meu juízo ao seu lado - achei que você ainda estava chateado... - respirei - pela minha ida ao terreno ontem... - murmurei e meus olhos se fecharam ao sentir os beijos em minha cabeça, ombros com suas carícias se intensificando.

- Eu já te compreendi minha flor - minha flor? - Eu tive um ataque egoísta, me perdoe - Esse homem vai me matar tenho certeza, minha flor? - assim que amanheceu eu fui atrás de especialistas e na segunda feira cuidaremos de seu pai, ele terá tudo o que precisa para se recuperar, incluindo o nosso apoio. - prometeu carinhoso, mas ao me virar me beijou de forma voraz e agressiva, eu era uma flor que ele queria despetalar afinal?

- Você não faz ideia de como eu fiquei angustiado... - sua língua sugava a minha de forma indecente quando confessou - Eu sinto necesdidade - as mãos me possuíam com urgência - te quero por perto o tempo todo, e isso mudou faz um tempo.É posse eu sei Mas eu não posso parar...

Me assustei quando ele rasgou minha camisola, me colocou sobre o balcão e soveu os bicos pra dentro da boca bonita e gostosa...

- Ain... André - Gemi elouquecida, molhada olhando em seus olhos.

- Ai André... - repetiu seu nome numa entoação grosseira - você vai ver agora - sua voz rouca sussurrou lenta nos meus ouvidos numa velada promessa.

Derrepente eu estava em seus ombros, de bunda pra cima e uma bunda que sem vergonhamente ele fez questão de arrancar a calcinha...

- Andréee.... ummmh - miei lânguida enquanto ele massageava minha intimidade - Oh - gritei quando o seu indicador entrou em minha vulva - Que delícia- rebolei descarada.

- Gostosa e safada, do jeitinho que imaginei desde a primeira vez que a vi. - resmungou excitado impulsionando mais o dedo, e logo depois com ele para fora, me deu um belo tapa nas ancas. - MINHA - disse em alto e bom som me jogando sobre a cama -  coloque a cabeça no travesseiro - sexy demais retirando o cinto -  vire de costas e empine bem esse rabo delicioso para mim menina sacana - ordenou e eu o olhei pelas extremidades vendo o momento que passou a língua pelos lábios, completamente hipnotizado?

- Vai me comer? - Não sei de onde tirei essa coragem e o extremo da boca suja quando proferi a frase de forma manhosa.

- Ah eu vou baby! - Respondeu e senti sua pele quente contra a minha - Eu vou te comer muito gostoso, vou socar até você estremecer gritando que sou seu homem -  disparou - gozar com e em você é ir às estrelas sabia?

Sua mão direita subiu pelas minhas costas e a esquerda massageou minha boceta, eles espalhou meus líquidos pelos lábios vaginais gemendo em apreciação...

- Ela é linda! - murmurou mais para si mesmo do que para mim.

Senti a glande tocar-me intimamente e a vontade de tê-lo dentro de mim dobrando, triplicando a cada segundo, era mágico e enlouquecedor.

- Você quer? - rouco ele ensaiava uma penetração sabendo de minha tortura.

- Me dê, por favor me dê, me coma, me monte, tome tudo de mim - nesse instante eu rebolava sem controle...

- Sapequinha... - gemeu e eu amei todos esses nomes que me deu - MERDA! - Gritou quando me penetrou de vez - Eu não vou parar Carmem - gruniu enquanto entrava e saia cada vez mais forte.

- Não pare... Por favor não pare!- sua gargalhada sádica me disse que havia muito mais de André para a Carmem conhecer.

- Então é assim que você quer? - estocada - Assim que você gosta - outra estocada quando sua voz lânguida e feroz perguntava ao mesmo tempo que penetrava...

Não tive tempo de responder, André saiu se dentro de mim e brutalmente me virou de frente para ele e de costas para cama, enroscando minhas pernas em volta de seu pescoço, ainda existia vestígios da minha camisola arruinada em minha cintura, meus peitos saltaram dela enquanto ele me comia de costas...

- Oooh... - fui o que eu pude expressar quando ele entrou novamente em minha vagina pulsante e muito molhada nessa posição, estava escancarada com meus seios se inclinando sozinhos, oferendo os bicos a boca apetitosa. - Gastena - disse completamente alucinada, fora de órbita.

- Vou te acostumar mal, menina - aquele macho murmurou e sorriu enquanto aumentava as investidas entre minhas pernas que agora estavam em sua cintura, suas mãos massageavam bem devagar meus peitos enquanto estrelas não paravam de pairar sobre a minha turva visão...

- Simmmm, vou gozar! Ummh - anunciei.

- OH PORRA! - Urrou num gozo que o vez enrigecer o corpo, a veias saltaram em sua testa, braços, enquanto os olhos fechados refletiam o prazer, eu não conhecia o André antes de toda a confusão, mas poderia arriscar em dizer que ele estava apreciando a completude com aquele orgasmo.

£££

"Tu vens, tu vens, eu escuto os teus sinais"

Eu cantarolava a cantiga Anunciação de Alceu Valença numa alegria gigantesca, adormeci apos a foda e de novo não o encontrei do meu lado, será um ritual? Gargalho com a posdibidade e percebo que eu ainda estava processando em minha mente tudo o que estava acontecendo, esse homem estava arrebentando com as minhas resistências, suas faces iam de cavalheiro romântico a um cachorro no cio e eu estava amando... Pior, me descobri completamente apaixonada por essa pessoa gentil mas ao mesmo tempo creatina.

"A voz do anjo sussurrou no meu ouvido, eu não duvido já escuto os teus sinais"

Eu continuo no embalo, quando derrepente ele embala a minha cintura cantando uma frase comigo...

" Que tu virias numa manhã de domingo... Eu te anúncio nos sinos das catedrais"

- Linda essa canção não acha? - André me gira a seu encontro e a primeira coisa que noto é que está extremamente sorridente.

- Onde foi? - Um questionamento, talvez impertinente, escapa de minha língua.

- A padaria. - Padaria, desde quando esse homem vai a padaria ou a qualquer lugar assim se não for pra uma reunião de negócios - fui pegar brioches, você disse que gostava.

- Eu disse? - Eu disse? Quando? - Disse, você estava dormindo - Respondeu despreocupado -  você sabe que fala dormindo. - ele parece me lembrar do óbvio - Você sussurou mais de uma vez  - Ah sim, assinto um tanto triste e ele percebe, então explico - minha mãe fazia brioches para mim antes de falecer, improvisava um forno de latão e tudo - falo com saudade é lágrimas nos olhos. - nunca mais comi - confessei.

- Ei - carinhosamente ele passa as grandes mãos sobre minhas lágrimas, esses não são de sua "mama" mas estão de água na boca - Vou fazer um chocolate quente para acompanhar.

- Prendado? - Pergunto.

- Você nem imagina de quantas maneiras.

*Gastena* = Obrigada

ALÔ MOÇADA!
MAIS UM CAP PRA VOCÊS KIRIDUS
CONTINUEM DANDO ESTRELAS E O PRINCIPAL COMENTANDO!

VOCÊS SAO DEMAIS!

ME SIGAM NO PERFIL PRA LER A História na íntegra.

BJOS DA BARBARELA ♡

Perdão pelos erros.

A sorte está LancadaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt