XVIII

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Carmem

- Não usamos camisinha - André me lembra enquanto trocamos carícias na rede que balança para lá e para cá.

- Pela Deosa!E agora? - Eu o questiono extremamente nervosa.

- Nós erramos, e o que eu posso lhe assegurar que foi a primeira mulher em anos e mais anos na qual me esqueci de "encapar" o pau - Ele diz divertido tentando me distrair - Acho que nunca transei antes sem usar uma, mas garanto que amanhã mesmo faremos exames e você ganhará assistência médica já que iniciou as atividades sexuais. - sorriu.

- Preciso da pílula do dia seguinte - Digo o olhando séria.

- Dra Amélia a receitará e eu prometo que não irá mais acontecer. - me assegura acariciando meu rosto como se ele o fascinasse.

- Obrigada, eu realmente não preciso de um bebê agora. - disse em apreensão.

- Não, nem eu, vamos cuidar disso, quero que confie plenamente em mim no quesito segurança quanto a saúde. Você era virgem, devo isso a você. - sua mão esperta desce para o meio de minhas pernas. - eu gemo em agrado.

- Certo André, também adoro sua responsabilidade - brinco com um olhar fogoso, querendo mais - apesar de hoje ela ter dado as caras tarde demais. - gargalho

- Tentações... - Ele sorri se levantando e desfilando nu pela sacada - Tem o poder de nos tornar fracos. - suspira e sinto um ponto de dúvida em sua rodeando sua mente.

- Se arrependeu? - disse em suas costas e completamente temerosa pela resposta.

- Nenhum pouco - murmurou ainda olhando a paisagem para além da varanda, do jeitinho que veio ao mundo - e você garota? - seus lábios num sorriso pecador - Gostou de sua estreia? - Agora ele me olha com aqueles olhos de furadeira, tenho certeza que ele possui o dom de rogar pragas apenas com essas bolas azuis vorazes pregadas na cara. - acho até que tivemos alguma platéia.

Excitada e com uma coragem vinda de algum lugar que ainda preciso descobrir, fui até ele e o toquei devagar distribuindo pequenos beijos pelas costas grandes, nuas, macias e definidas.

- Eu não sei eles, mas eu posso garantir que amei nosso show. - afirmo quando minhas mãos passaram suavemente pela linda bunda e logo depois segurando firme aquele suculento pau.

- Safada - Ele geme rouco, antes de se virar, me dar um beijo voraz e me arrebatar feito um leão selvagem em seu colo direção ao quarto - Vou te comer de tantas maneiras...

- Aceito de bom grado que cumpra essa promessa. - empurro os seios em sua direção e a boca bem desenhada se fecha em um deles me matando de tesão.

Nas próximas horas, agora devidamente previnidos, ficamos devorando um ao outro numa espessa  massa de luxúria, André é uma máquina debaixo dos lençóis, eu ainda sou inexperiente mas estou "dando" tudo de mim para agradar esse homem e consequentemente me  agradar também, a sensação que tenho é que nesse momento temos apenas um ao outro, uma cigana escurraçada do próprio clã lidando com um "rei das madeiras" solitário, a vida é mesmo uma boa predadora de peças.

£ André

- Ooooh - eu urro ao gozar dentro daquela boceta mágica de Carmem. Como diriam alguns amigos meus eu fui pego e muito bem pego pelas bolas. Como uma virgem, agora ex virgem, pode rebolar tão gostoso em um pau como ela faz? E nem digo por ser apertadinha como ela é, mas a delícia do ato mesmo, é sensual demais, a cada empinada eu me segurava para não acabar com a graça  antes do tempo, o toque, a safadeza e aquele gemido, Deus, que delícia de gemido... Fico a beira da loucura... Estamos em casa e pela primeira vez e desde que me entendo por gente eu sequer pensei em trabalho, essa cigana está tirando tudo de mim, me sinto estranhamente frágil, contudo de maneira muito positiva feliz, garanto que felicidade sempre povoou muito pouco meu estado de espírito.

- O que faz aqui? - Pergunto ao encontra-la num roupão na cor de sua pele, sentada em meios aos meus antigos discos de vinil minha copa.

- Sou curiosa, e " fuçadeira" estou aqui vasculhando suas relíquias é descobrindo seus gostos musicais. - sorri o meu sorriso preferido sem nenhuma preocupação, completamente perigosa.

- São lembranças - digo não querendo me aprofundar num assunto imensamente delicado para mim é percebendo meu incômodo ela retrucou.

- Você se importa se eu ouvir um pouco de Alejandro?... - Se refere ao Sanz, o cantor.

- Não - eu digo, mas lá já estava ela em cima da antiga vitrola que conservo em minha casa, ja percebi que ela aprecia intens antigos e não tem limites pro que quer - gosta dele? Uma ponta de ciúmes me cutuca e penso estar louco, o cara está em outro lugar do mundo PORRA!

- Eu amo essa música - diz me aliviando e ficando de pé e eu creio, pelos movimentos leves, numa preparação para bailar ao som de "Coração Partío"

"Tiritas pa' este corazón partío (tirititando de frío)
Tiritas pa' este corazón partío (pa' este corazón)"


A introdução soa aos nossos ouvidos e devagar ela se move, suas lindas pernas escapam pela fenda do roupão e o decote se pronunciava (ah aqueles seios que faziam minha boca salivar e o pau inchar) Seu olhar não se desprende do meu porque eles se conhecem muito bem, foi através deles que estamos aonde estamos agora, ela linda e encantadora e eu um animal completamente sem rumo, um belo boleto paga línguas está em minha conta todos os meses, a cigana laçou o prepotente pelo saco e temo que também pelo coração, encantos que nemhum poder nesse mundo podem desvendar.

- Você é a criatura mais linda que já tive o prazer de apreciar em toda a minha vida - digo quando ela joga os quadris para cima e logo em seguida os cabelos para trás movimentando as mãos pelo próprio corpo, ela sorri um sorriso de diamantes mas continua dentro de seu show provocativo. O refrão chega, e com o roupão cada vez mais aberto pelos movimentos ela me encara é vem até mim me rodeando ao som da melodia, me sinto pela primeira vez cuidado e sob a importância de alguém, Carmem é transparente demais para rodeios e sinceramente ela era o toque especial que faltava em minha vida, sem nem mesmo eu saber que existia e necessitava de um como água para sobreviver.


¿Y quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca la abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?
¿Quién llenará de primaveras este enero
Y bajará la Luna para que juguemos?
Dime, si tú te vas, dime cariño mío
¿Quién me va a curar el corazón partío?


- Me beije - ela sussurra com seu hálito de anis próximo a minha boca e sem nenhum controle eu avanço, não resisto tomando tudo, me doando e conquistando aquilo que já suspeitava ser meu.

Nossas línguas se chupando e provando como se não cansasse o sabor uma da outra.

Já não me via, sem o cheiro, sem o sabor... Eu já não viveria sem a presença dela.

Optchá!

* FINALMENTE DE VOLTA!

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AQUELES QUE MED ESPERARAM OBRIGADA PELA PACIÊNCIA ESSE LIVRO NUNCA FOI DESCARTADO E VAMO QUE VAMO ESCREVER COM TUDO.

Desculpem os erros.

A sorte está LancadaWhere stories live. Discover now