Capítulo 36° BÔNUS

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O que acabara de acontecer?

Olliver saiu da gaiola antes que o juiz o declarasse vencedor e
seguiu em direção aos vestiários, sob os aplausos da multidão.
Eu levantei rapidamente.

-Deixe-me sair,-eu disse.
Mattias também se levantou e segurou meu braço. Fiquei tensa,
mas não me afastei porque as pessoas estavam assistindo, e sabia como
manter as aparências.

-Não acho que seja um bom momento para você ir até Olliver. Eu vou lidar com ele.- Diz calmamente.

-Olliver não vai me machucar,- eu disse baixinho e Mattias inclinou a cabeça.

-Você tem certeza disso?-Sua voz
continha um desafio. Eu dei um aceno decidido.

-Absolutamente. Olliver é meu noivo, então deixe-me ir até ele.- Mattias sorriu friamente e fez sinal para que Dante abrisse
espaço. Ambos saíram da cabine para que eu pudesse sair antes de
voltar a sentar.
Mattias segurou meu olhar.

-Eu nunca vi Olliver assim, mas se você acha que pode lidar com ele, fique a vontade. Só não me culpe se acabar perdendo um membro do corpo.-Diz sorrindo.

-Acho que você iria amar se eu viesse a morrer, mas entenda uma coisa, eu não vou sair do lado de Olliver em momento algum. Você terá que me engolir.-Falo endireitando minha coluna, me movi pela multidão, que se afastou de mim como se eu fosse contagiosa. Algumas pessoas me
deram olhares de pena; outros me observavam como se eu fosse alguém a quem temer.

Quando entrei no vestiário Olliver não estava na frente dos armários, mas ouvi o chuveiro
correndo e dei a volta na esquina até avistá-lo na última baia. Ele
estava apoiado contra os azulejos, a cabeça baixa enquanto a água
escorria pelo seu corpo. Sua cabeça virou e o brilho em seus olhos
cinzentos enviou uma pontada de preocupação através de mim.

-Você está bem?-Eu perguntei sem fôlego. Olliver se endireitou em toda a sua glória nua, coberto de cortes e
contusões.

Magnífico.

-Chegue mais perto,-disse ele em uma voz estranha.

Eu me movi em direção a ele, mas parei em frente ao
chuveiro. Olliver olhou para mim como se eu fosse um problema que ele queria resolver. Sua expressão era intensa, à beira da raiva, o que não
fazia sentido, considerando que era Olliver. Eu queria aquele sorriso debochado em seu rosto, mas nesse momento ele não parecia
sentir nada.
Ele envolveu os dedos em volta do meu pulso e me puxou em
direção a ele, seus olhos nem uma vez se afastando.

-Olliver! Você vai molhar minhas roupas- eu
protestei.

Então ele me soltou e rapidamente se enxugou em uma toalha que estava jogada em cima do banco. Rapidamente ele veio em minha direção e seus lábios reclamaram minha boca, me
impedindo de dizer mais alguma coisa. Ele pressionou em mim, seu
corpo enorme me prendendo. Sua mão roçou minha coxa, subindo o
meu vestido, empurrando minha calcinha para o lado. Ele colocou um
dedo em mim, sua boca ainda macia, mas dominante, e eu arqueei
contra a parede de azulejos. Ele me seguiu, não me permitindo escapar
de sua presença avassaladora enquanto sua mão livre segurava meu peito através do meu vestido. Eu não tinha certeza do que o
estava afetando. Seu toque e beijos eram esmagadores, mas meu corpo
reagiu com uma onda de excitação enquanto ele deslizava o dedo dentro e fora de mim.
Ele beliscou meu lábio inferior, em seguida, lambeu a água que caio do seu cabelo em meu rosto e
reivindicou minha boca novamente, possessivo, implacável,
desesperado... mas como era possível ele está tão fora do seu controle?
Seu polegar passou sobre o meu clitóris enquanto movia o dedo
mais rápido.

-Olliver, que porra está acontecendo com você?-eu ofeguei.

-O que...-Mais uma vez ele me interrompeu com um beijo quase
violento. Eu pisquei, confusa e excitada, e um pouco inquieta, mas não o suficiente para parar. Ele acrescentou outro dedo e eu agarrei seus ombros para me firmar. Ele enganchou uma das minhas pernas sobre o
seu quadril, abrindo-me para que ele pudesse bater seus dedos mais
profundamente em mim. Eu balancei contra sua mão, agarrando-me a
ele enquanto sua boca devastava a minha, o tempo todo seus olhos
nunca desviaram dos meus como se ele estivesse tentando me
devorar. Como se ele precisasse de mim. Ele sacudiu o polegar sobre o
meu clitóris novamente, e eu chorei contra seus lábios quando o meu
orgasmo me atravessou. Estrelas explodiram na minha visão, um prazer
quase ofuscante. Meus dedos cavaram mais fundo na pele de Olliver.
Eu olhei para ele, boquiaberta, ofegante. Ele diminuiu seus
impulsos, em seguida, retirou os dedos e me encarou profundamente.

-Eu preciso de você.-Diz e me deixando confusa.

-Você já me tem.-Falo e ele nega.

-Casa comigo?-Pergunta, me deixando ainda mais confusa.

-Mas...- Me imterrope.

Contínua

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🖤

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Spoiler: Casamento e revelações.

A Herdeira de Sangue. (REVISÃO) Where stories live. Discover now