Capítulo 03 - Encontrando a cinderela

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É meu pai, melhor atender. Sem ver para onde estou indo, passo as pernas uma de cada vez pelo banco único da mesa do refeitório, já tocando na tecla "atender" e levando o celular ao ouvido. Infelizmente, antes que possa dizer "alô", esbarro de costas em alguém. Comida se espalha pelo chão, junto com uma bandeja e um óculos de grau. Me viro no mesmo instante para me desculpar e paraliso.

— Aí está. — A garota morena responde, mas já não era mais preciso, pois eu reconheço seus olhos arregalados.

A garota de ontem é a nerd maluca!

Escuto a voz do meu pai praticamente gritando "alô" repetidas vezes me tirando do transe em que estou preso.

— Oi pai. (...) Certo. (...) Tudo bem. Estarei lá. — falo, sem tirar meus olhos dela, e desligo o celular no instante em que ela se abaixa para pegar seus óculos e sai do refeitório às pressas.

— Anelyn! Espera! — a morena grita. — Vejo você depois, gatinho. — diz e se despede de Carter, indo atrás da amiga.

Anelyn.

Então o nome dela é Anelyn.

— Cara, a gata de ontem era ela? Sério? — Trevor pergunta. — Isso foi quase um filme da cinderela.

— É, só que dessa fez o papel do príncipe está sendo interpretado por um ogro. — Carter diz e ele e Trevor caem na risada.

— Ah, qual é? Vocês também já viram ela várias vezes e nenhum dos dois reconheceu. — digo. — E pelo menos agora o caminho está livre pra você, Trevor.

— Você é um trouxa mesmo. Vai desistir da garota só porque ela é uma nerd desajeitada? — Carter diz.

— Não por ela ser uma nerd. Mas por ser essa nerd. Nós não nos suportamos, esqueceu? Toda vez que a gente se encontra alguma coisa ruim acontece. Minha moto na oficina é a prova viva disso.

— Bom, então, como você mesmo disse: o caminho está livre! — Trevor comemora.

— Bom, então, como você mesmo disse: o caminho está livre! —  Trevor comemora

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Chego em casa e praguejo alto assim que me lembro da ligação do meu pai. No meio da confusão no refeitório, até me esqueci disso. Ele quer que eu vá jantar hoje com ele e a futura esposa. E o pior é que no calor do momento eu disse que estaria lá, agora vou ter que inventar uma boa desculpa para me safar dessa. Fico no quarto o restante de todo o dia, esperando por meu pai e assim que ouço passos no corredor lá fora, apago as luzes e pulo na cama.

— Filho? — ele chama depois de bater algumas vezes na porta.

— Entra. — falo entre gemidos.

— O que houve? — pergunta.

— Não sei. Não estou me sentindo muito bem. Acho que alguma comida me fez mal. — enceno.

— Eu já lhe disse para parar de comer essas besteiras pela rua. Bom, se você está passando mal, melhor deixar para conhecer minha noiva em uma outra ocasião.

Sob O Mesmo Destino (CONCLUÍDO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora