•Livro I da série "Meu Primeiro Amor"
•História concluída
•Primeira postagem dia 13/08/2019
•Última postagem dia 03/08/2020
1° LUGAR NA OITAVA EDIÇÃO DO CONCURSO THE BEST 🥇
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Anelyn Clark vive uma vida sem grandes aventuras ou acontecimentos atraen...
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Nicolas
O reflexo no espelho deixa evidente a péssima noite que tive. Meus olhos ainda inchados e com olheiras me fazem ter vontade de ignorar o mundo e voltar para a cama, mas, infelizmente se eu continuar faltando e tirando más notas, provavelmente vou reprovar de ano e tudo o que menos quero é ter que aguentar mais um ano de colégio.
Eu ainda não sei o que eu vou fazer depois que concluir o ensino médio, simplesmente não tenho vontade de fazer nada. A minha vida é um perfeito tanto faz, ou melhor, a minha vida se tornou um perfeito tanto faz depois que a minha mãe faleceu.
Mesmo depois de tantos anos após sua morte, eu ainda sofro. Ainda tenho pesadelos que me atormentam por várias noites, e essa foi uma delas. É claro que o fato do meu pai anunciar que vai se casar novamente, com certeza contribuiu muito para a minha péssima noite de sono, eu ainda não consigo esquecê-la nem por um único dia e ele já quer colocar outra mulher no lugar dela. Não que a minha opinião importe pra ele, mas se ele quer seguir com isso, vai seguir sabendo que sou totalmente contra.
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O estacionamento da escola está lotado, o que indica que já estou atrasado. Começo a passar rápido pelo corredor de carros em busca de uma vaga para a moto. Nenhuma vaga aqui, nenhuma vaga ali... Penso, enquanto olho de um lado para o outro e me esqueço de olhar para a frente.
Antes que possa evitar, uma garota aparece na frente da moto e, com o susto, solto rapidamente a embreagem o que faz a moto empinar. Meu corpo vai para o chão no mesmo instante e a moto sai das minhas mãos e continua seguindo, com a lateral deslizando no asfalto, em direção à garota que só então percebe o automóvel se aproximando. Quando está para ser atingida, ela pula e a moto passa rápido por baixo dela que cai logo em seguida. Me levanto o mais rápido que consigo quando ouço a garota gritar.
— Você está bem? — pergunto. Mas é óbvio que não, Nicolas, não seja tonto! — Quero dizer, o que você está sentindo? — corrijo, enquanto vou me aproximando dela.
