Capítulo 15 (FINAL)

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Meninas, gostaria de agradecer a todas que acompanharam até aqui! Finalizo essa história com muita alegria. Obrigada sempre <3


Flor parou em um galpão abandonado e ainda dentro do carro, Magali viu Maitê amordaçada e chorando. Desceu do carro com toda pressa, mas antes que pudesse chegar até a cunhada, Rodrigo segurou em seus braços fortemente.

- Chegou vinte minutos antes, doçura. –Ele sorriu cínico. –Boa menina.

- Rodrigo, eu trouxe tudo que você me pediu, está tudo no porta-malas do carro. –Magali disse eufórica. –Me entregue a Maitê.

- Sua prostituta de quinta. –O homem segurou firme no rosto da loira apertando suas bochechas. –Você deu pra todo o Rio de Janeiro e se negou a dar pra mim, me trocou pelo Vieira, o que ele tem que eu não tenho?

- Bate nela, Rodrigo. –Flor disse com os olhos repletos de lágrimas, mas de ódio. –Bate nessa mulher.

O homem deu um soco forte no rosto de Magali, retirando um pouco de sangue de sua boca, fazendo com que ela caísse no chão. Ela só teve tempo de proteger sua barriga, quando ele novamente foi pra cima dela e lhe chutou nas costelas. Em um descuido, Magali pegou a arma que estava escondida atrás de sua calça e atirou na direção de Rodrigo, pegando de raspão em seu braço, desmaiando logo em seguida. Flor abaixou-se na intenção de se proteger e nesse momento, as sirenes anunciavam a chegada da polícia junto com Vieira que sentiu seu coração parar ao ver Magali estirada no chão.

- José, pegue a Maitê. –Gustavo gritou ao motorista indo em direção à Magali. –Meu amor, fala comigo, Magali acorda. Meu Deus, alguém chama uma ambulância. –Ele disse desesperado aos policiais. –Reage, meu amor, por favor.

- Gustavo... –Ela murmurou se contorcendo de dor. –O bebê... Não deixa acontecer nada.

- Não vai acontecer nada, querida. –Beijou a testa dela repetidas vezes. –Eu prometo a você.

A ambulância chegou rápido e logo moveram Magali com todo cuidado necessário, Vieira foi acompanhando e segurando sua mão, rezando baixinho para que nada acontecesse. Maitê também foi levada ao hospital, mas ela não teve nada, apenas um corte na beira da sobrancelha, logo Bruno chegou para ficar com ela, acompanhado de Estela e Diana. Enquanto isso, Flor e Rodrigo foram levados para a prisão. Todos os procedimentos estavam sendo feitos com Magali, ultrassom, exames em geral e foi lhe dado um sedativo para que dormisse um pouco. Agora Vieira e tia Estela estavam sentados no sofá do quarto dela, observando-a com expressão de alívio.

- Falei coisas horríveis à ela, tia. –Ele comentou. -Fiquei com tanto medo.

- Não fique, querido. –A senhora tocou no ombro dele o acalmando. –Magali é forte e conhece suas inseguranças.

- Ela está grávida. –Vieira olhou a tia. –Me contou ontem e eu fui duro com ela.

- Oh, meu Deus! Mas isso é uma maravilha, serei tia avó. –Sorriu feliz. –Não tenha medo, Gustavo, filhos são uma benção e você é um excelente homem, consequentemente será um ótimo pai.

- Não sei se é isso que a Magali acha.

- A Magali te ama, ela é osso duro de roer. –Brincou se levantando. –Vou ver como está a Maitê.

Poucos minutos depois que a senhora saiu, Magali abriu os olhos se sentindo deslocada, sua cabeça doía e o mundo parecia rodar. Gustavo se levantou aproximando-se da cama sorrindo de canto.

- Como se sente?

- Como se um trator tivesse passado por cima de mim. –Respondeu em tom de brincadeira. –Como está a Maitê? E o bebê?

Uma Linda MulherWhere stories live. Discover now