O magnata Gustavo Vieira sempre teve de tudo o que sempre quis: luxo, mulheres e poder. Mas vê sua vida dar um giro de trezentos e sessenta graus quando conhece a prostituta Magali na orla de Ipanema. Assim o contrato é firmado, ela seria sua "mulhe...
Antes de entrarem na enorme casa, Vieira tomou delicadamente os braços dela e a segurou com firmeza, fazendo com que a olhasse em seus olhos enquanto deixava Maitê e Bruno se afastarem.
- Magali... Não quero que mude seu jeito de ser essa noite, quero que seja apenas você mesma. –Disse segurando seu rosto com delicadeza. –Com essa risada divertida, esse sorriso encantador. Seja a minha Magali.
- Tudo bem, Vieira. –Respondeu em um sussurro. –Serei eu mesma.
- Pronta? –Perguntou entrelaçando seu braço ao dela.
- Pronta.
Quando entraram, parecia que o salão todo havia parado para olhá-los. E havia. Maitê já estava lá dentro com Bruno, então só faltavam os dois para a festa estar completa. Magali sorriu discretamente tentando manter a pose, lembrando-se das palavras de Vieira: "Seja você mesma". E ela seria. As mulheres estavam boquiabertas com aquele casal, os homens olhavam maravilhados para Magali e Gustavo tomou seu queixo com suavidade e lhe deu um selinho tranquilizando-a. Quando a soltou, caminharam com elegância até à senhora que logo a loira deduziu ser Tia Estela.
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- Tia. –Vieira disse abraçando com carinho a senhora de cabelos grisalhos.
- Oh, meu querido, pensei que já não viria. –Respondeu a mulher com um sorriso. –Já não aguento mais essas pessoas falando de negócios.
Estela Vieira era a irmã mais velha de Ruth Vieira, a falecida mãe de Gustavo e Maitê. Quando a mãe os deixou, foi a velha senhora que cuidou de ambos e como nunca se casou e nem teve filhos, sempre aconselhou e tomou conta dos dois como se fosse mãe, mesmo Maitê não tendo uma boa relação com a tia, pois ela sempre achou as atitudes da juíza radicais e fora da tradição que estava acostumada. Já Vieira, ela sempre conseguiu controlar, arrumando noivas e pretendentes ricas para o sobrinho. Por isso, ele sentiu seu coração querer sair pela boca quando viu o olhar que Estela lançava para Magali.
- Santo Deus, que mulher mais linda. –Disse Estela sorrindo e abrindo os braços para Magali. –Seja bem vinda, minha querida e não ligue para os comentários dessas mulheres, elas estão com inveja por Gustavo pertencer a você e não à elas. Qual o seu nome?
- Magali. –Respondeu a loira retribuindo o abraço da senhora. –Magali Garcia. Obrigada pela recepção, me senti muito à vontade.
- Gustavo, ande, vá buscar algo para beberem.
Estela ficou conversando animadamente com Magali, por sorte, ainda não havia perguntando como, quando e onde haviam se conhecido. Ela inventava algumas coisas sobre seus pais, tudo havia sido combinado com Maitê. Logo a senhora se despediu para sentar-se com algumas amigas, enquanto Vieira e ela caminharam até onde estava Diana, Bruno e Maitê sorrindo e tomando champanhe.
- Oh, Magali, querida, deixa eu te apresentar minha filha. –A juíza disse sorridente como sempre. –Essa é Diana.
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