Capítulo 120

22.4K 1.8K 150
                                    

Vovô subiu depois de dar seu boa noite e meu beijo na testa, me deixando a sós com Andrew na sala. Sentada ao seu lado, em total silêncio, encaro o suéter jogado em cima da mesa de centro.
Por que ele está tão quieto ?
- vai me contar o que você tanto pensa ? - digo devagar, fitando a aliança em meu dedo.
- eu só preciso relaxar ruiva, só isso. Não me faca perguntas difíceis, por favor.
Ele fecha os olhos devagar, evitando o contato visual comigo e enfiando as mãos atrás da cabeça, deixando os braços flexionados. Estico as penas e me levanto, ajeitando o vestido e respirando fundo antes de puxar a camisa de Andrew, a rasgando no meio e fazendo alguns botões voarem pelo ar. Ele abre os olhos surpreso, esticando os braços para pegar em meus pulsos e se impulsionando para frente.
- que merda é essa Mia ? - seu tom ainda é frio, o que me motiva a continuar.
- essa é a única forma que eu conheço de fazer você relaxar e eu preciso de respostas Andrew. - avanço em sua direção e deixo o rosto a centímetros do seu, encarando seus lábios. - pode fazer o que quiser comigo se for me contar toda a verdade.
- não tô afim.
- mentira ! - aproximo os lábios de seu maxilar, dando um beijo suave na pele recém barbeada. - você sempre está afim !
Solto meus pulsos e sinto minhas bochechas queimarem.
Vamos Mia, faça de uma vez !
Seus olhos permanecem gelados e eu sinto o peito queimar quando levo os dedos até a renda em meu colo, puxando o tecido suave para baixo. A faixa bege que cobre meus seios começa a ser exposta e eu estremeço ao sentir um frio em minha barriga. Andrew suspira fundo, aparentemente relaxado com as pernas abertas e o peito exposto por conta da camisa rasgada, mantenho o olhar firme no seu e continuo descendo o vestido. A peça cai em cima dos meus pés ainda com os saltos e eu os levanto, me abaixando rapidamente para o retirar por completo e o jogar em cima dos joelhos separados do meu namorado.
Estico os braços ao lado do corpo e fico parada, observando e esperando uma reação adequada. Com o rosto e o peito queimando de ansiedade, mordo o lábio para tentar amenizar a vergonha. Andrew retira o vestido do ombro e olha para o tecido em suas mãos, o jogando por cima do ombro e se levantando ainda sem me olhar. Olho de relance o peito branco e nu dele, a pele lisa e macia.
Tão boa de ser tocada.
Me sinto estranha por ter vestido uma lingerie bege por baixo do vestido, mas pelo menos é rendada, o que dá um detalhe em especial. Tomo coragem de olhar em seus olhos e me deparo com uma proximidade na qual eu não percebi, ele sobe uma das mãos até meu pescoço e ali, bem na artéria pulsante, deposita um carinho com o dedão. Grandes poços verdes de pura luxúria e paixão, linhas rosadas com um pequeno espaço entre elas e os fios rebeldes e negros espalhados pela testa. Um braço rodeia minha cintura enquanto o outro, com a mão ainda em meu pescoço, me puxa para si, colando nossos lábios.
Abro a boca agora recebê-lo com prazer, deixando com que ele faca exatamente o que eu lhe disse, ou melhor, lhe pedi. A mão possessiva aperta os dedos ao redor de minhas costelas do lado direito, puxando a pele com vontade, um gemido de apreciação escapa de meus lábios e eu fecho a boca ao sentir seus beijos molhados em meu colo. Tocando a pele a cima dos seios com a boca quente, mordendo devagar as pintas espalhadas pela pele. Levanto os braços e enfio as mãos no colarinho da camisa rasgada, puxando pela gola o tecido para baixo, tendo dificuldade para conseguir a retirar por completo, já que Andrew se recusou várias vezes a me soltar. Prendo a camisa em seu bolso traseiro e me solto dele, nos afastando alguns centímetros para conseguir respirar.
- quer subir ? - a pergunta perigosa sai baixa, quase em um sussurro.
- você ainda pergunta.
As mãos fortes e precisas grudam em minhas coxas, puxando me para seu colo e me fazendo fincar as unhas em suas costas e morder o tecido do vestido em seu ombro para manter as coisas em silêncio.

" "

Mordidas, chupões e lambidas são dadas em meus pescoço e maxilar enquanto tento abrir o botão de sua calça, me xingando mentalmente por ser tão lerda nesse tipo de coisa. Andrew parece se comover com minha demora e enfia as mãos em baixo do corpo, removendo a calça com facilidade junto com os tênis. A cueca box em um tom de branco só me deixa mais vermelha ainda.
Parece que ficou maior !
Santo Deus !
Com calma ele leva um dos meus pés até seu peito, tocando a ponta do salto na pele macia e branca, enquanto seus dedos soltam a alça que o prende ao meu calcanhar. O processo é repetido com o pé esquerdo e quando os saltos já estão no chão, provavelmente junto com o vestido e as roupas dele, ele sobe devagar em cima de mim. Tocando a pele do meu quadril, ainda coberta pelo tecido da calcinha, com as pontas dos dedos, ameaçando a remover do meu corpo a qualquer momento.
- Anthony não consegue aceitar que nosso pai não quer lhe dar o controle geral das empresas. - os dedos puxam a calcinha para baixo e eu mantenho os olhos fixos nos dele.
Meus seios expostos já estão com os mamilos enrijecidos, esperando pela boca quente de Andrew. A última peça é removida do meu corpo e levo as mãos até a bainha de sua cueca, a puxando para baixo e vendo seu membro se ajeitar a liberdade. Ele chuta a cueca para o chão e se deita sobre mim, me causando um tremor ao encostar a ereção em minha intimidade.
- o babaca quer o controle total de tudo, mesmo sabendo que eu tenho direito a metade de tudo o que nosso pai tem.
O barulho da embalagem do preservativo sendo aberta é baixo, mas com toda a certeza, meu gemido de quando fui invadida sem aviso poderia ter sido ouvido no quarteirão inteiro, se Andrew não tivesse sido rápido o suficiente para me beijar no menso instante da penetração.
- a situação piorou depois que o conteúdo do testamento do nossos pais foi descoberto. - a voz rouca atiça cada pelo existente em meu corpo.
O lampejo de calor começa a se tornar mais frequente a cada vez que Andrew mexe o quadril, se impulsionando para dentro e fora de mim.
- segundo ele eu fico com quase tudo ruiva... - ele suspira alto e aperta minha coxa direita com força. - e isso só o fez me odiar mais, mesmo não sabendo se a informação é verdadeira.
Suspiro aliviada por sentir um lampejo atrás do outro e enfio a cabeça no travesseiro, sendo tomada pelo prazer e pelo calor, tentando ao máximo escutar as confissões de Andrew em seu momento.
No nosso momento de relaxamento.

GraysonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora