INGLATERRA - Warwick
1925A pequena Annabeth se encolhia cada vez mais junto de seu livro ao observar todas as outras garotas do orfanato se arrumarem empolgadas para o novo casal que visitaria o estabelecimento em busca da filha perfeita. Anna esperava que as freiras não notassem sua pobre alma escondida por trás das capas de A Arte da Guerra como sempre faziam, mas no entanto, foi obrigada a vestir um vestido largo, sapatos ridículos e ajeitar a cabeleira loira.
Na enorme sala de estar do orfanato, Annabeth calculava as probabilidades de uma família querer adotar a garota de oito anos mais esquisita do orfanato. Ela falava pouco e não transmitia simpatia. Anna possuía uma maturidade inacreditável mas normalmente permanecia em seu mundo particular dos livros. Segundo ela, era simplesmente mais fácil lidar com folhas do que com humanos.
— Meninas, deem as boas vindas à família Carter — Anna mediu o casal e a menina da cabeça aos pés de olhos arregalados. Todos encontravam-se fardados com roupas camufladas e aquilo trouxe um silêncio jamais existido naquele lugar. Normalmente as meninas eram barulhentas e escandalosas, mas a presença da família mais importante do exército britânico fez com que todas se calassem imediatamente. — Eles terão uma pequena conversa com cada uma de vocês, portanto tenham modos.
Ao dizer a última palavra, a freira Cecília fuzilou Annabeth com os olhos ao vê-la toda esparramada no sofá quase mostrando suas vestes íntimas.
— Adoro esse livro — Anna levemente saltou pelo susto que levou com a aproximação repentina da filha do casal. — Já o li no mínimo dez vezes.
— Eu já li onze — sorriu brevemente, abraçando ainda mais o objeto contra seu peito.
— Sou Margaret, mas costumam me chamar de Peggy. — Ela estendeu a pequena mão na direção de Anna. — E você?
— Sou Annabeth — apertou a mão de Peggy, hesitando antes de iniciar uma conversa. Todas as outras meninas pareciam atônitas em ver a esquisita conversando. — V-você mora no exército?
— Sim — balançou as pernas de maneira animada. — Eu adoro lá. Os soldados são bem legais e me contam histórias de guerra quando meus pais não estão por perto.
— E você pode me contar? — Seus olhos brilharam em curiosidade. Annabeth desenvolveu uma grande apreciação pelo exército após ler e reler diversos livros sobre a Grande Guerra.
— Claro! Vou te contar a melhor delas!
Após diversos assuntos entre Peggy e Anna, mais tarde, naquele mesmo dia, a família Carter voltou com mais uma integrante para casa. Apesar de estar bastante nervosa, Annabeth adorou receber finalmente um sobrenome. Ele se encaixava perfeitamente consigo, e com isso foi obrigada a repetí-lo diversas vezes em seus pensamentos.
Annabeth Carter, Annabeth Carter, Annabeth Carter...
Olá :)
Espero que gostem dessa nova história que está por começar!! Resolvi postar o prólogo com antecendência porque ainda preciso encontrar uma capa nova para a fanfic hehe
Sejam bem-vindxs <333
Em breve sai o capítulo 01AVISO: 04/01/2024
Essa fanfic tem a intenção de ser CURTA, então não se assustem com a velocidade em que as coisas acontecem! É possível que tenham erros pq já fazem mais de 5 anos q escrevi e nunca revisei.
Bjs boa leitura ❤️
ŞİMDİ OKUDUĞUN
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Hayran KurguApós crescer no exército britânico ao lado de sua família adotiva e participar da Resistência Francesa, Annabeth Carter se tornou a melhor Tenente do do exército estadunidense durante a Segunda Guerra Mundial. Lutou e sofreu perdas ao lado de seus m...