Dedo mindinho

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Do Kyungsoo



Depois de Jongin dizer que teria "Kim Do" no nome, eu fiquei feliz. Eu realmente preferia que o nome dele viesse primeiro, porque abriria muitas portas para a criança e realmente não teria ficado incomodado se não colocasse o meu sobrenome, mas Jongin fazia tanta questão, que me senti especial. Fiquei pensando em alguns nomes de menino enquanto ele dirigia para algum lugar. Fiquei tão distraído com meus pensamentos, que nem percebi quando o carro parou.


-Soo? – Jongin me chamou e eu o olhei. – Chegamos. – ele avisou sorrindo e eu olhei para frente.


-A Torre Namsan?! – indaguei sem acreditar. Olhei para ele e seu sorriso era grande.


-Sim. A torre pra colocarmos nossos cadeados. – ele concordou e eu fiquei feliz.


Saímos do carro e demos as mãos. Jongin nos fez ir até um senhor – que trabalhava ali – e comprou um cadeado, depois escreveu nossos nomes. Nos livros de literatura, que eu lia, tinha muita menção daquele lugar. Trancar um cadeado ali com seu amado era símbolo de que estariam juntos para sempre. Sorri bobamente.


-Gostou de vir? Eu não sabia se...


-Aqui é lindo, Nini! – declarei assim que subimos e encontramos os vários cadeados. Era tudo tão colorido, tudo tão lindo, que eu nem acreditei que pudesse ser real. Havia séculos e séculos de histórias de amor naquele lugar.


-Sim, muito lindo. – ele concordou me abraçando por trás e colocando a mão na pequena protuberância que tinha em minha barriga. – Quer prender o cadeado aonde?


-Ali. – apontei para um lugar cheio de flores.


-Então vamos. – ele me arrastou consigo.


Caminhamos juntos. Ele atrás de mim – com as mãos na minha barriga – e eu na frente, andando como um pinguim. Nos aproximamos do lugar que eu tinha escolhido e ele não me soltou, apenas se inclinou para frente. Por estarmos abraçados, logo me inclinei também.


-Sei que trancar esse cadeado aqui não tem muito a ver com o fato de ficarmos ligados, porque já temos algo muito maior que isso. – ele sussurrou e deu um beijo em minha marca, me fazendo arrepiar. Pegou minhas mãos e me fez segurar o cadeado com ele. – Mas de alguma forma, eu acho que fazer isso vai aprofundar o que sentimos. É bobinho, mas de certa forma nós dois somos bobinhos né? – ele perguntou e nós dois rimos.


-Eu não vejo problemas em trancar minha vida junto a sua. – confessei e senti um beijo na bochecha.


-Então aqui trancamos mais ainda nossas vidas. – ele sussurrou e fechamos o cadeado juntos, tirando a chave. – Deixo as honras de jogar essa chave longe, para você.


-Eu era o melhor arremessador da escola. – me gabei e ele riu.


Alma GêmeaWhere stories live. Discover now