• H u m a n a •

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Sempre há uma testemunha perigosa de suas maldades... mas os mortos não falam.

Depois de tudo o que fiz, fui jogada dentro daquele quarto novamente

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Depois de tudo o que fiz, fui jogada dentro daquele quarto novamente. Trancada. Esquecida até que uma novidade aparecesse para abrirem a porta e me soltasse, ou me matasse.

Estava furiosa comigo mesma pela que havia feito, decepcionada não era a palavra certa, mas coloquei Naia nas mãos de um homem que não tinha piedade.

Por que ele a queria? Qual o motivo de pegá-la?

O único conforto que é que agora ela dorme, que não está sentindo nada e que não está vendo o que fizeram com ela.

Sei que ela nunca vai me perdoar pelo que fiz, mas um dia tentarei pedir perdão.

Olhei para meus pés e tirei uma das sandálias. Bati seu salto na parede até ele desprender.

Sem aviso um daqueles homens entraram no quarto de forma bruta e tiraram da minha a bolsa que levava.

— Você poderia conseguir cola para mim?

Ele parou na porta.

— Para quê cola?

Mostrei o salto dando a ele a resposta que precisava.

— Jogue essa porcaria fora – retrucou e quando quase estava fechando a porta para sair, eu o detive.

— Não é meu para jogar fora. Por favor, traga uma cola que der para colar isso. não estou pedindo nada demais.

Ele fez cara feia e saiu.

Ao menos tentei.

Sentei na cama cansada e faminta. Tinha medo de tomar a água daquele lugar, de comer a comida que me dão e apagar por completo ou pior, ficar doente.

Cinco minutos depois que o homem saiu, a porta se abriu e um pequeno frasco de cola instantânea foi jogada em minha direção.

Ele havia pego para mim.

— Obrigada. Poderia ver meu pai?

Ele fez um gesto para o corredor, indicando que eu poderia sair. Guardei a cola e sapato debaixo do travesseiro, e mesmo descalça eu fui de encontro a Felipe.

O corredor que nos leva até sua cela – quarto – era mais estreito que os demais e muito escuro.

Acompanhada com o segurança da casa, eu andei por aquele lugar com a impressão que iria se encurralada e morta naquelas paredes.

Mas logo chegamos a porta do quarto dele e entrei.

A senhora que me deu o veneno estava passando uma pomada nos ferimentos dele. Tinha soro em sua veia e cordas amarrando suas pernas e braços.

— Por que amarram meu pai?

— A pomada ajuda com ferimentos profundos, mas ela tão tem propriedades alucinógenas, e infielmente as alucinações dele o perturbam.

HELL | Série Dark Virgin | Edição 01Where stories live. Discover now