- Tá bom. – Arthur balançou a cabeça.

Cheryl logo acabou de arrumar Sophie e pediu para as duas descerem e encontrarem sua mãe, além de ter pedido mil vezes para que as duas não corressem e não se sujassem. A ômega pegou a mão do seu filho e foi para o quarto. Cheryl foi se vestir e o filho ficou sentado em sua cama. Quando ela voltou, começou a pentear seu cabelo de frente para o espelho, então Arthur achou que era uma boa hora pra falar.

- Como a gente sabe que gosta, gosta mesmo de uma pessoa? – o menino perguntou a sua mãe.

- Bem... – Cheryl suspirou – Depende do gostar.

- Tipo o seu gostar da mamãe. – Arthur disse.

- Ah... Hm, bom... Eu comecei a gostar da sua mãe sem querer. – Cheryl sorriu – Sua mãe sempre foi uma bobona comigo, eu comecei a me apaixonar por ela sem nem perceber. – a ômega não tirava o sorriso do rosto – Eu percebi que já estava amando sua mãe quando comecei a não parar de pensar nela, a sentir aquelas famosas borboletas no estomago, a ficar corada sempre que ela estava perto de mim, meu coração batia acelerado toda a vez que nos víamos, até hoje isso acontece, ah Arthur... São tantas coisas, meu amor. – suspirou apaixonada – Mas por que você quer saber disso?

- Porque eu acho que estou gostando de alguém. – o menino murmurou em resposta.

- De quem, anjo? Mamãe pode saber? – Cheryl se virou para o pequeno.

- Hm... Do Theo. – o menino disse – Mas não conta pra ninguém, por favor! – suplicou.

- Awn, baby. – Cheryl riu e deu um beijo na testa do pequeno alfa – Eu não vou contar, prometo. Mas o que você sente quando está perto do Theo?

- Ah... – o menino murmurou – Eu fico com a bochecha vermelha e ele também. Meu coração bate bem rápido, minha mão fica suada e... Tantas coisas, mamãe.

- Que fofinho! Meu homenzinho tá crescendo! – Cheryl exclamou, contente e enchendo o rosto do menino de beijos.

- Para, mamãe! – Arthur se contorcia nos braços de Cheryl.

- Isso é fofo, querido. – Cheryl disse depois de dar um último beijo no pequeno – Você ainda vai sentir mais coisas, mas só quando crescer. E são coisas boas, prometo. Agora, vamos atrás das pestinhas que são suas irmãs?

Arthur sorriu e assentiu com a cabeça, dando a mão para sua mãe e descendo as escadas com ela.

*

Minutos mais tarde, o jardim estava cheio de crianças correndo, adultos conversando, estava tudo muito bem organizado e animado. Aysha corria atrás de Alex, ele tinha puxado o laçarote de suas tranças e garota estava furiosa. Os dois tinham uma relação engraçada de amor e ódio. Ambos tinham ciúmes excessivos um do outro, mesmo quase não se vendo, só em datas comemorativas, mas sempre foi assim, desde que aprenderam a falar e andar. Polly e Verônica diziam que isso tudo era amor para o futuro.

Falando em Polly, a mesma tinha tido mais um bebê depois de Georgina (alfa), era um menino, Henry. Ele tinha seis anos, também era alfa e bem parecido com Ashton. Verônica depois de Aysha também teve mais dois filhos, Taylor um alfa de sete anos, e a ômega pequena Chloe de três. Depois da gravidez complicada de Theo, Betty teve mais dois filhos – gêmeos – e a gestação foi muito tranquila. James e Jacob têm a idade das gêmeas de Cheryl, e os dois são muito parecidos com Jughead, e são dois alfas.

- Olha aquilo, que fofinho! – Betty fez um escândalo apontando para um determinado ponto no jardim.

Cheryl e Verônica que estavam ao seu lado, viraram para ver o que a loira escandalosa apontava, e instantaneamente as duas ômegas sorriram. Era Arthur e Theo que estavam num dos balanços. Aparentemente, Theo tinha caído e Arthur foi afobado cuidar do menor, o pequeno alfa fez como seus pais faziam consigo e suas irmãs, dando um beijinho no cotovelo do ômega, provavelmente foi onde tinha machucado. Theo ficou com as bochechas feito tomate e sorriu agradecido. Cheryl viu seu filho mais velho também sorrir e corar, então os dois se levantaram e voltaram a brincar.

- Deus, que fofinho! – Verônica murmurou.

- Parece muito com Cheryl e Toni quando pequenas. – Betty comentou.

- Quem parece comigo e com a Cherry? – Toni chegou de repente, tocando na cintura de sua ômega, que nem se assustou.

Logo as mãos de Toni afagaram a barriga de Cheryl. Seus amigos e familiares não sabiam, mas Cheryl estava grávida de novo. Dez semanas, e não eram gêmeos, era só um dessa vez.

- O Theo e o Arthur. – Verônica respondeu, sem olhar para o casal, ainda fitando as crianças.

- Igualzinho vocês duas, mana- O que você tá fazendo tocando a barriga da Cher? – Betty se interrompeu, fitando o casal ao seu lado – Não me diga que- Não! De novo?! Ai que maravilha!

Toni riu das loucuras de sua irmã assim como Cheryl, mas esta apenas balançou a cabeça em negação. Afinal de contas, Betty sempre seria Betty. A ômega loira nem esperou confirmação do casal, porque não precisava, e então foi espalhar as boas novas.

- É sério? – Verônica perguntou, sorrindo animada.

- Uhum. – Cheryl concordou – Dez semanas.

- Já contaram para as crianças? – a morena tornou a perguntar.

- Ainda não, mas pretendemos contar logo. – Toni respondeu dessa vez.

- Meus parabéns, queridas! – Verônica exclamou, empolgada, e se jogou nos braços das duas.

Elas riram e aceitaram a congratulação. A vida não podia estar mais feliz.
Logo foi a hora do parabéns, todos estavam empolgados e animados com a notícia. Menos as crianças, estas estavam confusas pela repentina animação de seus pais e avós, mas deixaram pra lá. As gêmeas estavam contentes de estar no meio de suas mães, assim como Arthur que também estava ali com suas irmãs. E Cheryl se sentiu emotiva demais, acabou derrubando algumas lágrimas.

Feliz demais por ter construído uma família perfeita e por estar com mais um membro a caminho.

**

E a fic terminou com o que mais teve nela, GRAVIDEZ E FILHOS, nunca vi fic com tanto filho assim kkkkkk

é noisssssss

Royals || CHONIWhere stories live. Discover now