15.

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Mais um capítulo no fim de semana pq eu to doida pra acabar com a paz nessa fic kkkkk coloquem os coletes que esse e os próximos estão agitados, comentem que eu volto rápido, é nois!!

*

A gestação de Cheryl ia muito bem, obrigada. Ela estava com dois meses e meio agora, ainda vomitava bastante e enjoava com qualquer cheiro mais forte. E quem sofria com isso era Toni, porque Cheryl estava enjoando o cheiro de alfa da esposa. Era a alfa se aproximar da ômega e a mesmo sentia um embrulho no estômago necessitando correr para o banheiro mais próximo. Mas a médica tinha passado um remédio para enjoo além das vitaminas pré-natais, e parecia que estava surtindo efeito.

Toni ainda estava indo a várias reuniões e conferências, porque os ataques rebeldes ainda continuavam. Cheryl estava dormindo e já passava das onze da noite, ela estava dormindo mais cedo do que o normal, devido a gravidez, é claro. Porém, ela acordou sentindo sede. Não tinha mais água na sua jarra que ficava na mesa de cabeceira, então – infelizmente – ela teria que descer e ir até a cozinha. Bocejou, espreguiçou-se e vestiu seu roupão. Calçou as pantufas e verificou as horas.

11:42pm

Ela suspirou, Toni ainda não tinha voltado. Cheryl saiu de seu quarto e calmamente andou pelo corredor. Ela estava distraída em seus próprios pensamentos, quando ouviu vozes e as mesmas estavam alteradas.

- Eu não quero saber! – era a voz de um homem e Cheryl a conhecia?

Cheryl foi parando de andar, sua curiosidade falando mais alto.

- Minha filha tem um herdeiro agora, não está sabendo?

Era o rei Thomas?

A ômega deu mais alguns passos pra frente, para tentar escutar melhor.

- Nossos planos saíram pela culatra, eu não quero esse herdeiro vivo, está me entendendo?

O quê?!

- Porque eu vou perder tudo! Eu quis esse casamento desde o início porque queria a unificação da Inglaterra para poder comandar tudo!

Oh. Meu. Deus.

Cheryl não esperou ser descoberta. Seu pequeno coração estava tão acelerado que saltaria pela boca a qualquer instante. Apressadamente, correu em direção ao seu quarto, esquecendo-se de que estava com sede.

Mas antes que chegasse ao seu quarto, acabou esbarrando em alguém. Levantou a cabeça e encontrou o par de olhos que tanto amava. Toni sorria, mas quando percebeu o semblante assustado da esposa, sua expressão mudou.

- O que aconteceu, Cherry? – ela perguntou.

- N-Nada. – Cheryl desconversou.

Como ela contaria para a mulher o que tinha acabado de escutar?

- Tem certeza, baby? – Toni insistiu – Você parece muito assustada, é algo com o bebê? – uma das suas mãos foi parar no ventre da menor.

- N-Não, TT... – Cheryl suspirou – Eu só... Me levantei pra beber água e escutei um barulho estranho... – ela tentou desconversar – Fiquei com medo e resolvi correr de volta pro quarto.

- Aw, baby... – Toni sorriu – Acho que você deve ter ouvido um dos empregados, porque se não o barulho tinha persistido. – a mais velha abraçou a ômega – Vai pro quarto que eu vou buscar a sua água, yeh?

Cheryl apenas assentiu com a cabeça, Toni lhe deu um beijo rápido e sumiu pelo corredor, deixando-a confusa ali.

A ômega voltou para o quarto com a cabeça a mil. Seu sogro queria seu bebê morto? Como ela contaria isso para Toni? Ela tinha que contar, isso era fato. Mas como? Thomas era pai de Toni, como contar a alguém que seu pai não queria seu neto vivo?

Royals || CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora