9.

15.7K 676 655
                                    

Voltei rápido até, comentem que isso ajuda bastante pra eu postar mais rápido, capítulo tranquilo, aproveitem a paz...

*

Toni e Cheryl não viajaram em lua de mel porque as circunstâncias não permitiram, a população ainda estava inquieta, mesmo com o casamento das duas princesas de ambos os reinos. Para não dizer que elas não "viajaram", passaram um final de semana no bangalô real que ficava um pouco mais afastado do palácio. Era uma pequena casa, onde as recém-casadas passaram três dias fortalecendo a ligação e conhecendo o corpo uma da outra.

Um mês depois Cheryl e Toni já estavam como um casal realmente falando, depois da mordida, onde Cheryl exibia o pescoço orgulhosa de ter sido marcada por Toni, e a ligação foi estabelecida, elas eram como um só. Era fácil reconhecer os gestos de cada uma, às vezes, apenas um olhar era o suficiente para saber o que cada uma estava pensando ou o que queria. E Cheryl se assustava quando Toni dizia o que ela estava pensando ou querendo sem que se quer ela precisasse externar com palavras, mas agora, depois de um mês de casadas, Cheryl já estava mais acostumada.
Naquele dia de dezembro, a neve estava começando a cair e o clima frio da Inglaterra imperava. Com a proximidade do Natal, chegava também o aniversário de dezessete anos de Cheryl . A pequena ômega estava empolgada, porque ela gostava desse clima natalino e gostava ainda mais de fazer aniversário na véspera desse dia tão feliz.

O palácio de Holmes Chapel estava completamente ornamentado para o Natal e Cheryl estava sentada na sala de estar lendo um livro de significado de nomes para bebês acompanhado de Verônica, ela estava ajudando a amiga a escolher o nome do bebê dela e de Archie, mesmo que Verônica ainda estivesse no terceiro mês de gestação e eles ainda não descobriram qual era o sexo, mas Verônica estava definitivamente empolgada demais para esperar. Verônica tinha ido ao palácio para visitar a família enquanto Archie estava numa reunião emergencial devido ao último ataque dos rebeldes no centro da cidade. As duas ômegas estavam rindo e se divertindo com as variadas possibilidades de nomes para o bebê quando Cheryl começou a se sentir estranha.

Claro, como ela podia ter se esquecido? Seu cio era de dois em dois meses, ou seja, já estava na hora do segundo cio. Droga. Cheryl não tinha problema em ser ômega, mas ela não gostava dos cios, ela não gostava do fato de não ter o controle sobre o seu próprio corpo, nessa hora ela gostaria de ter nascido alfa, onde os cios só aconteciam de seis em seis meses, ou de ser uma beta que nem precisava se preocupar com cios.

- Cher, eu tô sentindo o seu cheiro daqui. – Verônica disse, fazendo careta e despertando Cheryl dos seus devaneios.

- Droga! – Cheryl resmungou, já se sentindo quente – Verônica, eu v-vou... – gaguejou e tentou respirar fundo.

- Cher, eu vou pedir pra chamarem a Toni. – Verônica disse se levantando e indo até a porta.

Cheryl apenas assentiu fracamente se segurando no sofá. Verônica correu e abriu a porta, encontrando um dos guardas por ali. Ela trancou a porta, por via das dúvidas – vai que o guarda não era marcado –, e chamou o rapaz.

- Precisa de algo, alteza? – o guarda perguntou.

- Sim, preciso que você vá chamar a princesa Toni. Diga que a sua esposa está entrando no cio. – Verônica disse depressa.

O guarda apenas assentiu veemente com a cabeça e correu, por sorte ele já tinha sua parceira e entendeu rapidamente o recado. Verônica continuou do lado de fora da porta da sala de estar, não queria que acontecesse algo com a sua amiga. Em questão de menos de dois minutos, Toni apareceu correndo e Verônica apenas jogou a chave da porta para a princesa, que a abriu num piscar de olhos.

Royals || CHONIWhere stories live. Discover now