Royals || CHONI

14.

Boa noiteeee, como prometido um capítulo no fim de semana, eu ja tenho o próximo pronto, então vai depender de vocês, posso postar a qualquer momento...é isso e é nois!

*

Betty estava a sua porta, seu rosto branco e rosado, estava banhado de lágrimas, seus olhos azuis estavam tristes demais. A ômega assim que encarou a irmã mais velha, jogou-se nos braços da mesma e soluçou alto, era um choro que doía na alma.

- Ei Betty, calma... Shh, eu tô aqui baby sis – Toni murmurava suavemente, fazendo carinho no cabelo loiro.

Betty apenas soluçou alto de novo. Cheryl, que ainda estava na cama, acabou acordando com o choro. Ela piscou várias vezes e quando ia chamar pela sua alfa, viu a mesma abraçada a uma figura loira, percebendo então que o choro vinha desta. Imediatamente, Cheryl se levantou e caminhou em direção a elas.

Apenas com um olhar, Cheryl indagou a Toni o que estava acontecendo, porém a mesma apenas respondeu do mesmo modo, indicando que também não sabia. Com dificuldade, Toni conseguiu levar Betty até um pequeno divã que havia no quarto, ela sentou a irmã mais nova e acabou sentando junto, pois a loira não desgrudava dela por nada.

- Betty, o que aconteceu? – Cheryl pediu, já preocupada, pois a amiga não parava de chorar, e a mesma iria acabar se sufocando senão se acalmasse.

- Respira fundo pra mim, Betty. – Toni tentou intervir.

Betty fungou e conseguiu conter o seu choro, pelo menos um pouco, seu rosto estava extremamente vermelho, e seus olhos tão azuis, estavam transbordando de lágrimas, porém, ela tentava com muito afinco se acalmar.

Alguns minutos depois, Betty já respirava melhor e Cheryl estava sentado ao lado das duas, com o olhar confuso demais.

- Betty... O que aconteceu? O que você faz aqui a uma hora dessas, irmãzinha? – Toni perguntou, com calma.

- E-Eu e J-Jughead fizemos e-exames... – Betty gaguejava, entre as lágrimas.

- Sim, você me contou que vocês dois iam ao médico. – Cheryl assentiu – Qual foi o resultado dos exames, B? – Cheryl já podia sentir o pior.

Betty respirou fundo, tentando encontrar fôlego, mas só conseguiu chorar mais.

- Ei, ei... Calma, B. Independente do resultado, nós estamos aqui... – Toni tentava acalmá-la mais uma vez.

Levou mais alguns minutos para que a loira conseguisse falar o que houve, Toni e Cheryl já estavam mais do que preocupadas e temendo a pior das hipóteses.

- Jughead está bem, os espermatozóides dele são completamente normais... – Betty falou – O problema é comigo.

Toni e Cheryl se entreolharam, aflitas.

- Qual é o seu problema, Betty? Ele é irreversível? – Cheryl a indagou.

- Meu útero não é um lugar próspero para uma gestação. – ela disse, num fio de voz – A médica disse que toda a vez que os espermatozóides do Jughead faziam o caminho pra encontrar um óvulo, o mesmo não fecundava porque meu útero não deixava. Então, era o mesmo que nada.

- Oh... – Toni murmurou, continuando a afagar os cabelos de sua irmã mais nova.

- E isso não tem tratamento? – Cheryl tornou a perguntar.

- A médica disse que tem, mas que não é 100% eficaz... As chances de eu conseguir engravidar são muito pequenas. – Betty respondeu, fungando.