Capítulo 18

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Sam

Assim que peguei o celular, liguei para Castiel.

-Tenho que te contar uma coisa. -Eu disse indo para a cozinha para que Hanna não me ouvisse, não queria preocupa-la desnecessariamente, mas se fosse quem eu estava pensando que era, então temos problemas ainda maiores.

-Também descobri uma coisa. Como chama essa mulher que o Dean está perseguindo?

-Hanna?

-Eu sabia. -Disse e eu pude ouvir seus dentes rangendo.

-Castiel, o que você descobriu?

-Vi Rowena em um bar hoje à noite, ela estava com o cartão de credito de sua amiga. -Eu me virei para Hanna.

-Você está com seu cartão de credito aí?

-Oh, eu não te disse. Eu derrubei as compras dessa mulher, e depois quando olhei para meu carrinho, minha carteira havia sumido.

-Droga. -Eu disse.

-Sam?

-Hanna disse que foi roubaram sua carteira hoje cedo.

-O que você acha vão fazer com os documentos dela? -Castiel perguntou.

-Eu não faço ideia, mas com certeza não é nada de bom. Mas e Rowena?

-Sem problemas, tem alguém de olho nela, amanhã te falo o que eu descobri.

-Espera, esqueci de dizer, mas, Hanna encontrou uma mini câmera no apartamento dela.

-Uma... o que?

-Sabe, uma câmera bem pequena...

-Eu sei o que é uma mini câmera, quero dizer, como ela foi para aí?

-Hanna tem quase certeza que foi essa mulher, que eu tenho quase certeza que é Rowena, segundo ela, a deixou entrar para ir ao banheiro, quando desceu a viu mexendo no exato lugar onde a câmera estava.

-Agr... isso está ficando mais estranho do que o normal. O que ela fez com a câmera?

-Nada, ainda está aqui.

-Muito provável já terem percebido que ela descobriu. Tudo bem, amanhã nos falamos.

Castiel desligou. Isso tudo estava afetando seus nervos, imagina Hanna, que não está acostumada com essa... situação.

-Eii... você quer tomar algo? Um chá ou alguma outra coisa? -Eu perguntei me sentando ao seu lado.

-Não, obrigada. Estou muito nervosa para tomar qualquer coisa. -Ela tremia, e eu não sabia se era de frio ou de medo.

-Aposto que você nem comeu nada hoje. -O rubor em seu rosto a condenou. -O que acha de a gente sair para comer fora?

-Sair? Tipo, do portão para fora? -Ela perguntou me fazendo rir, eu peguei sua mão para tranquilizá-la.

-Sim, vamos, vai ser divertido. E parece que você não tem uma refeição decente há anos.

-Acho que já faz esse tempo mesmo. Mas...já são 10:30 da noite.

-Existe restaurantes 24 horas. E eu, particularmente, conheço um ótimo.

-Ah... tudo bem, vou confessar que estou faminta também. Eu vou me arrumar rapidinho.

-Tudo bem. -Eu disse e olhei ela subir as escadas toda empolgada, disse para mim mesmo, não é um encontro... quer dizer, é um encontro de amigos, é claro, porque era o que nós éramos, amigos, certo?

Não fale com estranhos | Concluído Where stories live. Discover now